por Samuka
Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023
Vinicius nasceu em uma família de cearenses em São Paulo. Seu pai, Afonso, era mestre de obras, então ele foi criado em meio a construções e peões.
Quando chegou à adolescência, percebeu que era diferente dos outros. Sentia mais atração por homens do que por mulheres e isso era seu segredo.
Por crescer trabalhando no ramo da construção civil, aprendeu o jeito de falar e se comportar como todos os outros peões e com isso não pairava nenhuma dúvida sobre sua sexualidade.
No final do turno, aproveitava os banhos coletivos para ficar de olho nos colegas e ouvir suas histórias de sacanagem. Sempre tinha um contador de vantagens e outro que ficava mais animado só de ouvir. Algumas vezes eles começavam até a se masturbar no próprio chuveiro, zoando um com o outro, para depois irem para o reservado gozar.
Durante as conversas sobre putaria, ele sempre inventava situações e fodas com mulheres que nunca aconteceram e isso excitava os colegas. Além disso, ajudava a acharem que ele também era um pegador. Quando completou dezoito anos começou a frequentar puteiros e clubes junto com os pedreiros e quando tinha dinheiro acabava indo para o quarto com alguma garota. Não que ele gostasse, mas aquilo era preciso para que a vida continuasse tranquila e sem questionamentos sobre sua sexualidade.
Trabalhava com eles o seu Américo, um coroa quarentão, negro, alto, troncudo e que sempre tirava sarro dos outros por ter o maior pênis do grupo. Quando os peões saíam juntos, ficavam sempre curiosos para saber se seu Américo tinha conseguido ir até o fim, pois não eram todas as garotas que aguentavam o tamanho daquele pau.
Em 2012, Américo pediu para Afonso contratar seu sobrinho, que estava vindo para São Paulo e precisava de uma oportunidade. Por se tratar de um ótimo funcionário e trabalharem juntos há muito tempo, Afonso contratou o sobrinho dele sem nem conhecê-lo.
Quando Rafael chegou para o primeiro dia de trabalho, Vinicius ficou boquiaberto. Durante todo o tempo que trabalhou com o pai, nunca tinha visto um homem como aquele. Com 19 anos, Rafael tinha quase dois metros de altura, pesava mais de cem quilos, era negro como a noite, tinha olhos pretos e era truculento como o tio.
Vinicius, em seus devaneios com os colegas ou com outros homens, sempre teve desejo de possuí-los, dominá-los e até humilhá-los. O desejo que surgiu em relação a Rafael era diferente porque o rapaz era grande demais e musculoso. Tinha vontade de se perder naqueles braços grandes e fortes. O novato era musculoso não por academia, mas pelo trabalho árduo na fazenda onde morava no interior da Paraíba. Tinha coxas grossas e uma bunda grande, redonda e firme.
No primeiro fim de semana de folga, a peãozada foi para o puteiro e levaram Rafael para o “batismo”. Todos estavam esperando só pra ver a reação das putas. Ele puxou o tio, já tinham visto durante os banhos coletivos que ele também era muito dotado. Quando saiu do quartinho, Rafael veio todo sorrindo e a puta com cara de quem tinha levado uma surra de pica.
Por terem quase a mesma idade, foi natural a aproximação dos dois e eles se tornaram amigos. Passaram a sair juntos para festas e shows de forró enquanto os outros preferiam ficar nos puteiros.
Em um final de semana combinaram de ir à praia. Vinicius pediu o carro do pai emprestado e eles desceram para Santos, onde a família tinha uma casa pequena e simples.
Já na primeira noite, descobriram um forró. Assim que chegaram foram logo notados pelas garotas. Rafael chamava mais a atenção porque era alto e forte e Vinicius era muito bonito.
Não demorou muito para que duas garotas estivessem agarradas no pescoço de cada um. Quando eles as convidaram para ir para casa, é claro que elas aceitaram na hora.
Quando chegaram, cada um foi para um quarto com a garota que havia conquistado na festa e partiram para o que mais queriam: sexo.
Poucos minutos depois de entrarem nos quartos, a garota que estava com Rafael bateu insistentemente na porta do outro quarto chamando a amiga para ir embora. Rafael e Vinicius até tentaram convencer as meninas a ficarem, mas ela disse que Rafael não era um homem e sim um jumento e que ela não faria sexo com ele de jeito nenhum. Como tinham ido juntas, a amiga teria que ir embora com ela.
Não teve nada que convencesse as meninas a ficarem. Mesmo quando eles ofereceram para levá-las de carro, elas não aceitaram e foram embora sozinhas, deixando os dois bêbados e com o pau na mão.
– Rafael, seu jumento, tu fudeu a nossa noite.
– Porra, não tenho culpa de ter nascido com pau grande.
– Mas não precisava ser tanto. Agora tô cheio de tesão e a mina foi embora.
– Se vira nos cinco – disse ele dando risada e fazendo um movimento de vaivém com uma mão próxima à virilha, simulando uma punheta.
– Ah tá. Já que tu foi o culpado, eu devia era comer teu cu agora, seu puto.
– Tá louco? Sai pra lá!
– Sai pra lá o caralho. Venho lá de Sampa pegar uma mina aqui e você espanta com esse teu trabuco fora do normal.
– Tu tá com inveja de não ter um igual o meu.
– Inveja nada, o meu nunca assustou ninguém e sempre consegui o que queria. Tu tá me devendo essa, negão. Só vou me sentir vingado quando der umas bombadas no teu cu.
– Então tu não vai se vingar nunca. Vai tomar um banho de água gelada que o tesão passa.
Vinicius foi para o quarto dele, mas o tesão agora era insuportável. Imaginar pegando o Rafael era algo que o deixava sem pensar direito. Conforme as horas foram passando, ele foi perdendo ainda mais o juízo até que não se conteve e foi até o quarto onde Rafael estava dormindo.
Entrou com todo o cuidado para não fazer barulho e viu Rafael deitado de bruços. Como a noite estava muito quente, ele dormia somente com uma sunga vermelha e com a janela aberta, o que permitia ver sua pele negra reluzindo com uma leve camada de suor.
Se o tesão já estava incontrolável no outro quarto, ficou incontrolável diante daquela visão. Vinicius foi se aproximando e constatou que ele dormia profundamente porque respirava bem lentamente.
Sentou-se na beira da cama e, enquanto apertava o pau com uma mão, a outra começou a deslizar sobre as costas de Rafael, sentindo sua musculatura por sob a pele. Ele já não estava mais preocupado se poderia acordá-lo ou não. Estava bêbado e cheio de tesão.
Depois de acariciar as costas e as coxas, atreveu-se a sentir o contorno daquela bunda enorme. A sunga vermelha o deixava ainda mais sensual.
Não se conteve e levantou o elástico da cintura a fim de ver o que estava encoberto pela sunga. Enfiou a outra mão por baixo do tecido e seus dedos percorreram o rego com poucos pelos.
A loucura foi tanta que ele aproximou o rosto e começou a cheirar aquele rego suado. Quando passou a língua bem suavemente, sentiu um movimento brusco do amigo, que acordou assustado e o encarou incrédulo.
– O que tu tá fazendo? Perdeu o medo de morrer?
– Calma, Rafa.
– Rafa, o cacete! Tá pensando que só porque é filho do patrão pode fazer o que quiser?
– Não é isso.
– Eu te mato, filho da puta! Eu te mato!
– Calma, desculpa, eu perdi a cabeça – falou Vinicius enquanto se afastava, assustado com a reação do colega.
– Calma porra nenhuma. Se tu acordasse com um macho se esfregando no teu rabo, tu ia aceitar que ele te pedisse calma?
– Cara, foi por causa do que aconteceu, eu perdi a cabeça, foi mal. Eu tô bêbado, cara!
– Bêbado o caralho! – falou levantando-se e puxando a sunga de volta. – Cara, eu vou lá pra fora, senão vou te quebrar na porrada. O que tu fez não tem perdão. Só não te arrebento agora porque preciso do meu emprego.
Rafael saiu batendo em tudo e foi para o quintal. Estava difícil Vinicius parar de tremer pelo susto e pelo medo de alguém descobrir o que tinha acontecido ali.
Depois de uns vinte minutos, ele se levantou e foi atrás do Rafael. Por mais que corresse o risco de apanhar ou qualquer coisa do tipo, precisava garantir que nada do que tinha acontecido sairia dali.
– Posso falar contigo?
– Cara, sai daqui. Não quero olhar na tua cara. Sou homem, porra. Isso não se faz com ninguém, ainda mais um cara que tu diz que é amigo e tem a maior consideração.
– Eu sei, mas eu tava muito puto da vida contigo e fui zoar com a tua cara, mas acabei me empolgando mais do que devia.
– Vinicius, some daqui, cara. Eu não vou conseguir me controlar mais e vou te meter porrada.
– Cara, você pode me bater, fazer o que quiser, mas isso jamais pode cair no ouvido de alguém. Virar motivo de piada no meio da obra. Isso é a pior coisa que pode acontecer. Eu já vi isso acontecer lá com outros caras e sei que não é fácil.
– E tu merece o que?
– Por isso que eu tô te falando. Pode me bater, nunca mais olhar na minha cara, qualquer coisa, mas não conta isso pro meu pai ou pro seu tio ou qualquer outro.
O silêncio fez os minutos parecerem horas. Depois Rafael se levantou, foi para o quarto e bateu a porta. Não dava para saber o que aquilo significava, mas aquela era a única resposta da noite.
Vinicius não conseguiu dormir direito e se levantou logo cedo. Comprou algumas coisas para o café, merendou e foi andar na praia.
Quando voltou, percebeu que o café não havia sido tocado. A porta do quarto do Rafael estava aberta, mas não o encontrou pela casa. Ele com certeza voltou para São Paulo.
Ficou ali sentado do lado de fora da casa olhando para o nada e sem saber o que fazer. Ficou imaginando que em poucas horas Rafael chegaria e contaria tudo o que tinha acontecido e que sua moral estaria acabada.
Estava tão perdido em seus pensamentos que nem viu Rafael se aproximar.
– Cara, acho melhor a gente voltar. A graça daqui já acabou.
– Pensei que tu já tivesse voltado – disse Vinicius com a cabeça baixa. – Não te encontrei aqui e tu não tomou café.
– Tava dando uma volta. Eu não sei se vou perdoar o que tu fez, mas como tu sempre foi um cara legal comigo, não vou contar nada pra ninguém.
– Pô, cara, te agradeço muito. Valeu mesmo. Mas acho que a gente não precisa ir embora. Se quiser sair sozinho e curtir, de boa. Eu tô tranquilo, fico aqui e não vou te perturbar.
– Ah, cara, não sei. O ambiente aqui não tá legal mais.
– Esquece isso, a praia tá cheia, logo tu fica com uma mina e nem vai mais lembrar disso.
Rafael acabou dando-se por vencido, tomou café e foi para a praia. Vinicius saiu em seguida, mas preferiu ir para o outro lado a fim de evitar encontrar o companheiro.
Ficou sentado olhando o mar, pensando na vida e teve vontade de mudar tudo. Sair da casa dos pais, viver a própria vida do jeito que quisesse e seguir seus instintos. Queria não ter mais que fingir ser quem ele não era. Queria ser livre.
Já era final da tarde quando ele chegou em casa. Estava com fome e foi procurar alguma coisa para comer. Quando estava acabando de preparar um lanche, Rafael entrou na cozinha.
– E ae, tá com fome? – perguntou Vinicius sem encará-lo. Ainda tinha vergonha pelo que fez com o amigo. – Eu preparo um lanche pra você também.
– Não, eu já comi.
– Faz tempo que tu tá aqui?
– Tem um tempo sim.
– O que foi? Tá meio pra baixo. Não pegou nenhuma mina?
– Tu tem razão cara, ter o pau muito grande não é bom mesmo não. Trouxe uma garota pra cá, mas ela fugiu quando viu. Só puta mesmo que aguenta porque a gente paga.
– Pô, cara, falei aquilo, mas não era para te deixar pensando nisso.
– De boa, não te preocupe com isso não.
Vinicius continuou na cozinha e Rafael foi para o quarto. A vontade de convidá-lo para uma brincadeira era muito grande, mas depois do que já havia acontecido, não dava nem para pensar em tocar nesse assunto.
Quando já era noite, os dois estavam na sala vendo TV e passaram algumas coisas sobre gays no programa que estavam assistindo.
– Oh Vinicius, posso te perguntar uma coisa?
– Pode.
– Tu já teve vontade de ficar com algum cara?
– Tu tá querendo saber se eu sou gay?
– Não. Não que tu seja gay. Eu sei que tu curte mulher e tal, mas já teve vontade de ficar pelo menos alguma vez com homem?
– Já, mas nunca fiquei. Mas isso é segredo absoluto.
– Por isso que tu foi pra cima de mim?
– Rafa, eu não quero falar sobre o que aconteceu. Tô muito mal com isso. Foi muita sacanagem contigo.
– De boa, cara. Sou eu que tô perguntando.
Vinicius refletiu sobre o que deveria revelar. Aquele era um assunto que ele nunca tinha conversado com ninguém antes. Apesar de sentir atração por homens, ele nunca tinha falado abertamente sobre isso. Finalmente ele disse:
– Tu não é o primeiro cara que eu quis ficar. Já tive tesão por outros caras.
– Mas tu tem vontade de dar ou comer o cara?
– Sempre quis comer os caras, mas só teve um que eu pensei em dar também – disse Vinicius, pensando que era em Rafael que ele tinha pensado, era quem queria que o dominasse, mas não poderia confessar isso. – E tu? Já quis ficar com algum cara?
– Não. Nunca.
– Por que essas perguntas todas?
– Por causa do que rolou ontem. O que aconteceu.
Os dois ficaram em silêncio por um instante.
– Vinicius, se um cara falasse que tá a fim de ficar contigo, o que tu diria pra ele?
– Depende do cara.
– Um que tu já teve vontade de ficar.
– Se nós dois tiver a fim, eu ia ver na hora, mas acho que ficaria sim com ele.
O coração de Vinicius já estava disparado. A respiração já estava ofegante e não dava mais para esconder o nervosismo. Era óbvio que o que ele tanto desejava estava de alguma forma inesperada prestes a acontecer.
Ele apoiou a mão no sofá entre os dois e teve a resposta que esperava. Rafael também colocou a mão no sofá ao lado da dele.
– Cara, fiquei pensando sobre tudo isso desde que aconteceu aquilo ontem à noite – disse Rafael. – Se eu deixar tu me comer, tu vai ter que dar pra mim depois também. Tô com um tesão da porra, só faço isso porque quero meter.
Vinicius não acreditou no que estava ouvindo. Tinha uma atração enorme pelo colega, eles eram jovens e estavam com os hormônios à flor da pele, mas não esperava que isso fizesse aquele negão ceder assim tão fácil. Ele só podia concluir que já devia ter algum desejo guardado ali dentro e que tudo veio à tona depois do que aconteceu. Vinicius encarou o amigo e disse:
– Cara, você tem certeza que quer fazer isso?
– Tenho. Desde que tu fez aquilo, minha cabeça bagunçou tudo. Eu juro, nunca pensei em ficar com homem. Acho que bateu uma curiosidade de saber como é. Desculpa minha reação ontem. Eu fiquei assustado. Acho que fiquei mais assustado por ter gostado do que por ter sido abusado por ti.
– Desculpa, eu não devia ter feito o que fiz. Bora ver. Só não sei se aguento essa jeba de cavalo, mas a brincadeira pode ser boa.
– Bora tentar e ver o que acontece. Ninguém é obrigado a nada.
Os dois foram para o quarto de Vinicius. Deitaram lado a lado na cama e olharam um nos olhos do outro. Os corações batiam acelerados. Não sabiam se beijavam ou não.
Vinicius passou a mão por trás da cabeça de Rafael e depois acariciou seu rosto. Ambos fecharam os olhos e o beijo aconteceu suavemente.
Os beijos começaram devagar, primeiro sem língua. Rafael nunca tinha beijado um homem e achou engraçado sentir a barba por fazer do companheiro. Depois que as línguas começaram a explorar a boca um do outro, Vinicius passou a beijar o pescoço do amigo. Continuou beijando enquanto descia pelo peito e foi mordendo seus mamilos bem devagar. A excitação de ambos era incrível. O tesão do toque masculino era algo completamente novo e muito mais excitante para Rafael. O toque tinha algo proibido, mas ao mesmo tempo forte. O cheiro de outro homem era diferente e o tesão mais animal.
A exploração do corpo de Rafael continuou pelo abdômen e depois pulou para as coxas. O amigo e companheiro de trabalho estava com a sunga vermelha. As mordidas subiram em direção à virilha. Ele cheirou o saco por cima da sunga e o pênis do amigo já estava tão duro que a cabeça estava saindo por cima, babando de tesão. Enquanto ele mordiscava o comprimento do seu pênis por baixo da sunga, um líquido transparente pulsava e saía por cima.
Era a realização de um sonho. Desde que o conheceu, Vinicius esperou pelo dia em que teria Rafael em sua cama para que ele fizesse o que tinha vontade de fazer.
Ele se afastou olhando o corpo musculoso e ofegante do amigo. A sunga já não comportava mais aquele pênis que realmente era muito grande e grosso. Ele abaixou a sunga do amigo revelando o membro por inteiro e ficou realmente atônito com o tamanho e a perfeição daquele pau. Aproximou-se e colocou a cabeça vermelha babando toda na boca.
Rafael deu um gemido e seu corpo inteiro tremeu.
As chupadas desconexas no início foram ganhando ritmo e os gemidos do rapaz foram surgindo. Como o pênis não cabia inteiro na boca, Vinicius brincava em toda a sua extensão. Com a língua ele chupava e engolia os testículos. Apertava o membro imenso desde a base e ia subindo, fazendo com que mais daquele líquido transparente saísse e ele saboreasse bem devagar.
Rafael já estava quase gozando. Teve que pedir para o amigo parar, senão ele ia gozar.
Foi quando Vinicius fez algo que surpreendeu ainda mais o colega. Afinal, tudo era novo, mas aquilo iria deixá-lo ainda mais louco de prazer.
Vinicius abriu as pernas do amigo e enfiou o rosto no meio da sua bunda. Ao sentir a língua no cu, um arrepio subiu-lhe pela espinha, uma sensação estranha e diferente de prazer, quase uma agonia, uma vontade de gemer, um tesão até então não experimentado, mas muito bom.
Vinicius ficou ali brincando com a língua no buraquinho apertado. Subia de vez em quando até o saco dava umas mordidas de leve, depois subia até a cabeça do pau e voltava ao cuzinho virgem. Rafael ficou tentando controlar o prazer, aprendendo a relaxar e sentir aquelas novas sensações. A princípio ficou envergonhado, mas agora o prazer o dominava e ele fechou os olhos e começou a gemer.
Sentiu alguma coisa gosmenta e mais gelada no seu cu e viu na mão de Vinicius um tubo de lubrificante. Viu Vinicius lubrificar seu pênis também, que não era enorme, mas também não era pequeno.
– Cuidado, cara. Vai devagar. Teu pau também não é pequeno.
Vinicius virou o amigo de bruços, abriu bem suas pernas e encostou o pau bem na portinha. A vontade era enfiar de vez, bater naquela bunda grande e acabar com ele, mas sabia que poderia perder a chance de ter aquele cuzinho outras vezes se causasse um trauma logo na primeira vez. Teria que ter muita paciência. Além disso, não podia esquecer que Rafael era muito maior e mais forte que ele. Se ele machucasse o amigo, poderia levar uma surra de verdade dessa vez.
Foi bem estranho para Rafael ter um pênis invadindo seu ânus. A vontade de mandar parar em princípio foi grande, mas ele resolveu deixar Vinicius brincar mais um pouco para depois garantir a sua vez.
Depois de sentir todo o pênis dentro do orifício quente e macio do amigo, Vinicius começou a aumentar a velocidade das estocadas. Enquanto metia, abraçava e envolvia o amigo, sentindo seus músculos e sua virilidade. Mordia sua nuca e suas orelhas por trás enquanto falava putarias bem baixinho no ouvido. Valeu a pena esperar tanto tempo para comer um macho daquele, ainda mais sendo quem ele tanto desejava.
Conforme as estocadas iam aumentando, o prazer de ambos aumentava junto. Rafael já não tinha mais vontade de mandar parar e se assustou ao se ver apertando a mão do amigo e mandando ele ir mais forte e mais rápido.
Vinicius deitou-se sobre ele e atendeu aos pedidos do amigo e foi assim que não se conteve e começou a tremer o corpo todo em espasmos de prazer, contraindo todos os músculos enquanto mordia as costas daquele macho que se entregava pela primeira vez. Sentiu a ejaculação sair dos testículos, percorrer a uretra e explodir dentro daquele cuzinho quente e apertado. Ficou ali deitado, respirando ofegante, enquanto o suor pingava sobre as costas de Rafael. Enquanto seu pau amolecia, ele sentia que Rafael mordiscava seu pau com o cu, como se tivesse pedindo mais.
Os dois ficaram assim deitados, a respiração de Vinicius voltando ao normal aos poucos.
– Cara, que foda gostosa, confesso que nunca tinha gozado desse jeito – falou Vinicius bem baixinho no ouvido do amigo.
– Mano, vou te confessar uma coisa, mas fica só entre a gente. Não achei que ia sentir tanto prazer dando o cu.
Os dois riram. Vinicius foi saindo de cima das costas daquele homem enorme e musculoso e seu pau pulou para fora ainda pingando porra. Quando Rafael também se virou de barriga para cima, ficando ambos lado a lado na cama, seu pau ainda estava explodindo de tão duro.
– Ei, espertinho, não vai dormir não. Tu viu aqui que meu pau ainda tá estalando, né? Agora é a minha vez.
– Só vou dar pra você se tu me deixar com vontade.
Rafael puxou-o da cama e os dois foram tomar um banho. Sentia uma coisa estranha na bunda, como se fosse um vazio. Parecia que o pênis de Vinicius sempre esteve ali dentro e agora que tinha saído, precisava voltar, precisava ocupar aquele vazio. Ficar sem ele ali dentro era uma sensação ruim.
Eles se beijaram muito durante o banho. Rafael ainda estava louco de tesão. Eles trocaram carícias e Vinicius já voltou animado novamente pra cama. Deitou de barriga para cima e foi a vez de Rafael brincar com o corpo do companheiro.
Rafael foi tentando fazer o mesmo que o amigo fez com ele. Beijou e explorou o corpo de Vinicius e depois colocou o pênis do amigo na boca, chupando meio desajeitado no início, mas depois com muita vontade. Como Rafael nunca tinha imaginado fazer isso antes, também era uma sensação estranha e nova, mas aquele era um dia de descobertas.
Ficou por um longo período alternando entre o pênis e o saco, mas depois também correu com a língua um pouco mais abaixo do saco alcançando o orifício desejado.
Vinicius já conhecia os prazeres de ter o pênis e o saco chupados e lambidos por mulheres. Eram coisas que ele já tinha provado antes. Quando sentiu o toque da língua no cu, Vinicius também conheceu sensações que nunca antes tinha imaginado.
Desde que viu Rafael pela primeira vez, ficou fascinado pelo seu corpo musculoso. Pediu para ficar de lado enquanto o amigo o penetrava. Assim podia ser envolvido pelos seus braços, apoiar a cabeça em seu bíceps e sentir seu peitoral e abdômen colado às suas costas. Levantou a perna e pediu para que tudo fosse feito com a maior calma possível.
A cabeça do pau do Rafael era grande e ele sabia que não ia entrar com facilidade, então abraçou Vinicius bem forte, envolvendo-o enquanto mordia sua nuca e falava putarias, fazendo o amigo relaxar enquanto empurrava de forma firme e certeira bem no meio do cuzinho.
Vinicius deu um gemido. Seu cu ardeu, mas cedeu logo em seguida porque Rafael parou quando a cabeça toda estava dentro. Ele sentiu aquele cuzinho mordiscando a cabeça do seu pau e ficou ali parado sentindo as contrações que o deixaram louco de prazer. Se ele continuasse fazendo aquilo, ia gozar.
– Filho da puta, tu tá me rasgando. Tira, tira! Eu não vou aguentar.
– Calma, já passou, eu vou ficar quietinho até você se acostumar. Para de piscar esse cu senão eu gozo, seu puto.
– Não vou me acostumar com isso, tira!
– Calma, depois que a dor passar você vai curtir.
– Curtir porra nenhuma!
Mas não tinha muito que ser feito, Vinicius estava preso naqueles braços enormes e qualquer movimento poderia aumentar a dor. Além disso, a sensação de ser envolvido por um macho que tinha domínio sobre ele foi tranquilizadora.
Passados alguns instantes, Rafael tentou movimentar o pau mais fundo. Ele tinha aplicado muito gel e o pênis deslizou com facilidade, entrando e alargando o rabinho apertado. Vinicius reclamou mais um pouco, mas foi relaxando e começou a sentir prazer ao ser invadido por aquela jeba imensa de um verdadeiro garanhão da roça.
As estocadas foram aumentando, mas não podiam ser intensas. Rafael tinha noção do tamanho do seu pau. Ele não queria machucar seu melhor amigo.
Apesar de ter adorado o cuzinho apertado e quente, Rafael não ficou muito tempo brincando com o amigo porque já estava quase gozando. Retirou o pauzão e pediu para o amigo chupá-lo.
Foi só Vinicius colocar aquele pau enorme e duro na boca, ele já explodiu vários jatos de porra quente e grossa. Vinicius, curioso, lambeu e sentiu o gosto da porra de outro macho pela primeira vez.
Eles se deitaram lado a lado na cama e Rafael falou sorrindo:
– Estamos quites agora.
– Quites porra nenhuma, meu cu vai demorar uma semana pra fechar.
– Você me deve muito pelo que fez comigo.
Vinicius sorriu, o abraçou e disse:
– Tá bom, tá bom.
Depois desse final de semana na praia, as coisas mudaram muito entre eles. No trabalho ninguém percebeu nada porque os dois já eram muito amigos. Quando estavam sozinhos, eram amantes.
As garotas viraram diversões esporádicas, já que para o dia a dia, Vinicius não precisava mais ficar com quem não curtia tanto e Rafael aos poucos conseguiu quem o aguentasse de todas as formas que ele queria. Afinal, tinha que ser muito macho para aguentar aquela jeba que ele tinha entre as pernas.