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Super-HIV preocupa cientistas

Comunidade médica internacional está em alerta com o surgimento de uma nova linhagem do vírus.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 17 de Março de 2011

Pesquisadores, médicos e outros profissionais da área da saúde se reuniram entre os dias 27 de fevereiro e 02 de março em Boston, nos Estados Unidos, para a 18ª Conferência sobre Retrovírus e Doenças Oportunistas (CROI, sigla em inglês). Um dos destaques no evento foi o aumento no Brasil e no mundo de um tipo de HIV mais resistente ao tratamento da Aids.

No Brasil, a prevalecência do super-HIV (proporção de infectados em relação à população saudável) varia de 5 a 15%, segundo a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A análise apresentada pela universidade em Boston encontrou, entretanto, algumas prevalecências bem altas no país, como em Salvador (19,1%), Santos (12,8%), Brasília (10.6%), Porto Alegre (9%) e Manaus (8,5%). Os casos de transmissão desse tipo de vírus aumentam em média 38% a cada ano.

Para minimizar o risco de desenvolvimento e multiplicação deste tipo de HIV mais resistente, a Organização Mundial da Saúde indica que os centros de saúde acompanhem os pacientes em tratamento contra Aids para incentivar a adesão ao tratamento.

A Aids continua por aí, vitimando cerca de 2 milhões de pessoas por ano — héteros e homossexuais. A péssima notícia é que o novo vírus é resistente a todas as drogas conhecidas até hoje. Por isso os cientistas deram a esse monstro microscópico o nome super-HIV ou XDR — do inglês, extreme drug resistant, ou "extremamente resistente a drogas".

Essa variante do vírus tem aparecido sobretudo nos países desenvolvidos. É neles que os pacientes têm acesso aos três grandes tipos de drogas já descobertos pela ciência: nucleosídeos, não-nucleosídeos e inibidores da protease. Como o HIV é extremamente mutante, na maioria dos casos os remédios são tomados de uma só vez. O "super HIV" é resistente aos três.

Segundo o pesquisador Robert Smith? — sim, o nome dele tem um ponto de interrogação —, da Universidade de Ottawa, no Canadá, se o tratamento é feito adequadamente, é muito difícil que o super-HIV apareça. Mas os portadores esquecem-se de tomar as drogas, os níveis de remédios no organismo diminuem, e os “filhos” mutantes do HIV têm mais chances de prosperar gerando novas variantes.

Quando um portador do vírus resistente infecta alguém, ele não transmite o HIV normal, mas o super, contra o qual ainda não existe tratamento. Os cientistas trabalham nisso, mas resultados definitivos devem demorar muito tempo.

O que reforça mais ainda um aprendizado sobre o HIV – que não é novo – vem desde as primeiras campanhas sobre a doença: manter-se saudável, ter disciplina no tratamento médico e usar camisinha. As precauções continuam sendo as melhores atitudes na briga contra a AIDS. Saúde, sempre.

03-09-2011 às 13:07 caralhoo
bacana mas na verdade, sera que realmente o HIV existe?, pra mim que foi um invento da industria farmaceituica, agora que existe alguam infeçao simm, claro com certeza por issoo meus caros, cero ceigarro, pouco alcool, mito esporte, comer bem, vida saudavel e mente sempre positiva, é a melhor maneira de levar uma vida na boa, transar é maravilhoso, amo meu parceiro e sempre nos cuidamos,
01-05-2011 às 03:17 humbertolisboa2010@hotmail.com
VIADO E TUDO IGUAL TA AI UM MONTE DE INTELECTUAL E NO FIM DA NOITE TUDO CHUPA PAU E DA O CU .... PARA E ROLETA RUSSA A VIDA MEUS AMORES .
27-03-2011 às 13:58 Leke Praiano
Confesso que tinha um certo preconceito contra HIV+. Não que eu excluisse pessoas, mas tinha um certo receio como acho que acontece com muitas pessoas que nao conhecem a doença. Tenho 27 anos, bem sucedido, viajado e viajante, super praiano, tenho minha igreja no meu coração e não sou HIV+. Namoro um cara a 9 anos, com as mesmas carcteristicas que eu e que se descobriu HIV+ alguns anos atrás. Descobri entao naquele momento que realmente nao tinha preconceito nenhum... e dei um super suporte a ele e o mostrei que a vida continua... todos temos problemas, e ele deveria encarar esse como mais um problema (com cuidados especiais)... Cada vez mais aparecerão variações, cada vez mais forte. Acho que a grande batalha é além da informação (que está amplamente divulgada), é a concientização que é necessário se previnir.. e que essa nova modalidade "roleta russa" só poderá criar mais alguma mutação... Alguém disse que, "para que se preocupar com AIDIS se existe gripe suina e contaminação de plutonio"... eu te digo brother...o seguro morreu de velho, para que aumentar as probabilidades acrescentando mais uma doença em seu corpo!?!??!
26-03-2011 às 13:34 KAKA
Para que se preocupar com HIV, se temos a GRIPE PORQUINA e agora com o vazamento de PLUTÔNIO NO JAPÃO vai causar CÂNCER em massa na população. AFFFFFFFFFFFFFF
26-03-2011 às 00:41 Uédson.
Para Pietro, vc escreveu isso: "Com tanta informação à disposição de todos, é inconcebível que haja pessoas contraindo o HIV." Inconcebível? Quem é vc pra dizer o que é concebível? As formas de se pegar Aids não são somente sexo em camisinha. Há dezenas de formas, inclusive transar com a camisinha e ela "fissurar" e vc não perceber como supostamente foi no meu caso. O que me deixa tranquilo é que sua soberba vai acabar quando a tia te pegar (usando camisinha) ou qd vc apoxonar-se por um +. Obs: não estou dando moral pra transar sem camisinha, mas é um método que falhou comigo e com algumas pessoas que eu conheço.
25-03-2011 às 22:52 Ca,milo
Estou cansado de tanta hipocrisia!! Nao estou falando para não usarem camisinha, mais a maioria dos gays gostam de fazer sexo anal sem camisinha nos parques , cinemas e baladas estao cheio de pessoas que nao esta nem ai pra o azar, isso é impressicionante e assustador. sempre tive nojo desse tipo de comportamento. acabei tendo o beijo da tia, Hoje em dia o sexo e coisa fugar . o cara fica com vc e já sai chamando o proximo em quantidade e mais importante do que qualidade..... Eu acho que falta amor proprio, isso e prostituição pessoal, amor levar a certo sacrificios a nos mesmos......
25-03-2011 às 02:01 Leo sampa zona oeste
Bom galera quero direcionar este meu comentário em especial a todos vocês e ao nosso amigo que se intitula " CAMPOS ELISEOS DUQUE DE CAXIAS RJ". Amigo também sou soropositivo! Sempre fui protestante! Estou com o vírus HIV há 7 anos e tenho 31a mas nunca desenvolvi a AIDS. Tenho fé que Deus utiliza médicos e a ciência. E com isso nos deu o coquetel para que tomemos e vivamos em nossa plenitude! Alguns médicos por analisar nossa carga viral que muitas vezes dá " indetectado" e nosso CD4 e CD8 estarem excelentes( acima de 500) optam em suspender o tratamento. Eu digo o seguinte: " É duro termos que tomar o medicamento todo dia. Mas analise sua saúde. O medicamento lhe faz mal? Se não faz, por quê parar? Voce pode achar que é falta de fé! Mas acho que Deus nesse caso está usando os remédios para que você esteja aqui vivo! Outro ponto é do super vírus! Este caso está alarmante nos EUA. Pois os sorospositivos por saberem que estão com HIV não ligam para a saude e transam sem nenhuma prevenção. Isso é querer viver? Não basta ser contaminado uma vez para dar uma freada nas atitudes? É bom pensarmos um pouquinho nas nossas atitudes. Pois amar também é cuidar! Um grande abraço galera!
23-03-2011 às 15:24 PRISÃO P/ HOMOFÓBICOS! SIM?
Pessoal, há uma enquete no Jornal Hoje, na Globo, para o telespectador votar se é a favor ou contra a aprovação da lei que torna crime a homofobia. No momento está 56% a favor e 43% contra. O contra pode ganhar, gente! A diferença está pouca. Deve haver muito evangélico de plantão, votando. Vamos votar tbm!¨¨¨¨¨¨¨Paulinho BSB
20-03-2011 às 00:37 VLAD
EU SOU HIV POSITIVO DESDE 1990,OU SEJA NAQUELA EPOCA ERA SENTENCA DE MORTE,VARIAS OPORTUNISTA EU TIVE ,VARIAS INTERNACOES,PERDA DE PESO,45K HOJE 83K JA FUI COBAIA EM VARIOS ESTUDOS INTERNACIONAIS,HOJE ESTOU OTIMO 83K FACO ACADEMIA,SARADO,QUEM ME VE,DIZ GERACAO SAUDE,E VARIAS VEZES EU E QUE EXIJO A CAMISINHA GENTE VAMOS TRANSAR C/ CAMISINHA A AIDS NAO TEM CARA..........
19-03-2011 às 15:41 Ciro Nuclear
Um alerta sensato: sexo oral sempre com camisinha. Essa história de que seria o mesmo que chupar bala com papel celofane significa desprezar o bom senso. É preferível sentir menos prazer com o látex do que contrair um vírus que te tratará sofrimento por toda a vida.