por Redação MundoMais
Sexta-feira, 08 de Julho de 2011
A cantora Lady Gaga está na capa da revista gay norte-americana The Advocate, na edição do mês de julho. Na entrevista concedida à publicação, Gaga falou sobre as inevitáveis comparações com Madonna, sobre as críticas que vem recebendo por ter usado a comunidade gay para se promover, e também sobre o controverso álbum "Born This Way".
Sobre as críticas de que estaria usando a causa gay para promover-se e virar assunto da imprensa, Gaga disse: Foi a acusação mais absurda que já ouvi. Meu amor pelos gays é verdadeiro. Estou conectada com eles e me sinto parte desse mundo, diz. Além de pensar em minha música, minha família e meus fãs, penso todos os dias sobre os direitos LGBT, concluiu.
Sobre as inevitáveis comparações com Madonna, Gaga ponderou: Não há drama, ciúme, competição. Eles estão felizes por ver outra mulher vencendo. Me sinto tão ligada a Madonna em tantas maneiras, me sinto ligada a Barbra (Streisand), e a Cher e Blondie e todas as mulheres que vieram antes de mim.
Ela também contou como foi o encontro que teve com um militar homossexual dias depois que a política do "Don't ask, Don't tell" foi derrubada por Obama. Gaga foi um ferrenha defensora para o fim desta política. Nós nos abraçamos e choramos sem parar. Não há disco, música ou dinheiro que pague esse momento. Quem disse que o meu apoio não é genuíno não está interessado nessa luta. É por isso que eu trabalho, pois penso que minha música pode ajudar a mudar a vida de alguém, conta.
Sobre o novo álbum, "Born this Way", a cantora diz que tem recebido críticas bastante negativas. Esse álbum é especial e foi batizado de uma maneira que representa tudo isso. Não fala sobre um nascimento, mas sobre os diversos renascimentos que vivemos todos os dias ao encarar a realidade e enfrentar os problemas. Gaga defendeu seu trabalho, que segundo ela, fala sobre si mesma: Com a roupa que uso e as músicas que faço consigo expressar minha criatividade, eu sou assim.