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Inovação e qualidade

Gays procuram produtos diferenciados, mas fazem questão de atendimento normal, sem qualquer preconceito.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 29 de Setembro de 2011

Não é preciso colocar a bandeira com as cores do arco-íris na fachada ou fazer qualquer outro tipo de alusão à causa LGBT: o que os consumidores gays realmente valorizam são produtos inovadores e de qualidade, além de um atendimento desprovido de qualquer preconceito. Ao cumprir essas simples exigências, as empresas ganham a chance de vender para um público estimado em 18 milhões de pessoas no País.

Além de numerosos, esses consumidores ainda possuem outra característica que as empresas costumam apreciar muito: boa condição financeira. E por não comprometerem, normalmente, seu orçamento com as despesas da criação de filhos, sobra mais dinheiro para os gastos pessoais.

Essa é a explicação para o fato de LGBTs gastarem 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais. De acordo com pesquisa da InSearch, consultoria que estuda hábitos de compra dos consumidores, as despesas com lazer e cosméticos também são maiores - 43% e 64%, respectivamente.

"Por serem consumidores mais frequentes, os gays se tornam mais exigentes", afirma Luiz Redeschi, organizador da Expo Business LGBT. "Eles conhecem mais empresas e por isso mesmo têm parâmetros para comparar e avaliar se o serviço prestado foi bom ou se poderia ser melhor."

Além de analisar todos os quesitos que um cliente heterossexual observaria no momento da compra, o homossexual vai prestar atenção também na postura da marca ao abordá-lo. "Os funcionários das empresas, até por despreparo, muitas vezes fazem uma diferenciação com os gays. Se isso causar constrangimento ou estranhamento ao consumidor, ele nunca mais vai voltar", avisa Redeschi.

Portanto, oferecer treinamento aos empregados e discutir o tema com a equipe de vendas são formas de qualificar o atendimento. Mas o melhor mesmo é o empresário exterminar de vez qualquer preconceito.

"O fato de o cliente ser ou não ser gay não faz a menor diferença. Nós o tratamos exatamente do mesmo jeito, não chega nem a ser algo em que a gente preste atenção", afirma a empresária Tabata Maffini, sócia da loja de roupas masculinas Mezmo, localizada na Rua Frei Caneca, em São Paulo, e que atende o público gay.

Skatistas, roqueiros e engravatados também compram as roupas descoladas da Mezmo. Por isso, a receita de Tabata é simples: não julgar pelas aparências. "Não é porque um homem entra na loja de terno e gravata que ele vai escolher a roupa mais séria da coleção."

Para Fabio Mariano, sócio da InSearch, as empresas que conquistarem LGBTs como clientes terão ainda a vantagem de trabalhar para consumidores fascinados por novas tendências. "Eles gostam de produtos inovadores, que gerem distinção", indica Mariano.

Fonte:O Estado de S.Paulo

03-10-2011 às 11:47 Marion
Qualquer um tenha o mínimo de bom senso jamais deixará ser rotulado. Concordo em número, gênero e grau com o Bruno. Meu dinheiro também não tem orientação sexual e não cai do céu. Eu detesto rótulos, sou brasileiro, vivo muito bem e exijo ser bem atendido independemente de minha orientação sexual pois tenho que ralar muito ( e não é atuando em filmês pornôs nem mostrando meu instestino em fotos) pra receber meu digno salário e valoriza-lo.
29-09-2011 às 23:28 Carlos
Existe, muito é rotulação. Gay ganha bem? A minoria. Tem muita gente que gosta de ficar na pendura de gays, família, namorado, amigo, por causa de afirmações como estas e muitas vezes somos alvos de deslealdades em empresas.Trabalhamos para nosso próprio consumo; não temos descentes, raras situações, vivemos melhor, mas a inveja nos ronda.
29-09-2011 às 14:26 Wesley
Ótima matéria.
29-09-2011 às 13:56 Bruno - SP
A questao relativa ao consumo nao é ser gay ou hetero. Dinheiro nao tem orientaçao sexual e qualquer empresário com mais de 2 neuronios sabe disso. A fato é q todos devem dar valor ao seu dinheiro e exigir ser bem tratado em qualquer lugar em vai p gastá-lo. Eu jamais volto em um lugar onde não gostei do atendimento ou produto/serviço, e isso nao tem haver c ser gay pq sou discreto e nao vai ser em um simples atendimento q alguem vai perceber q sou gay. Se vou um restaurante e nao fico satisfeito com o atendimento, chamo o gerente e falo q nao gostei, q nao volto mais e nunca recomendarei a ninguém. Faço o mesmo em qualquer serviço q pago. Já falei p gerente de loja q gostava da marca,mas q eles deveriam investir em atendimento pois havia acabado d perder um cliente. Como diz lady Kate....to pagaaaaaaaanu!!! Entao exijo! Meu dinheiro nao cai do céu! Prefiro pagar caro em um lugar em q me sinta bem a economizar e ser mal tratado. Acho q todos tem q aprender a exigir e dar valor no seu dinheiro!
29-09-2011 às 13:26 johnny
muito boa a materia só que temos que colocar em pratica pq se nao nao serve ne mas vamos lá cada dia mais o mundo gay esta ficando melhor alias os proprios gays tem que mudar o geito de ser...pq os proprios gays sao preconceituososos com si mesmo
29-09-2011 às 12:40 James
acho interresante tudo isso por demostras que a sociedade cada vez mais tem o dever de se adaptar ao universo LGBTs!!!