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Inédito

Pela primeira vez no Amazonas, guarda de criança é concedida a casal gay.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2012

Pela primeira vez na história, a Justiça do Amazonas autorizou a adoção de uma criança por um casal do mesmo sexo. A decisão foi da juíza titular da Vara da Infância e Juventude Cível, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Rebeca de Mendonça Lima. O teor da sentença foi divulgado nesta semana.

A criança é de outro Estado da Região Norte não revelado e nasceu com anomalias neurológicas. Por uma recomendação médica, a criança foi encaminhada para Manaus, onde passa por tratamento. A mãe biológica tem outros filhos e alegava não ter condições de se ausentar do cidade onde morava, por isso um casal homoafetivo decidiu trazer a criança para a capital amazonense e acompanhar o tratamento.

A mãe biológica viajou para Manaus para ter notícias sobre a recuperação da criança e ao perceber o modo como sua filha era cuidada, pediu ao casal que continuasse a criá-la. "Eu nunca conseguiria cuidar dela da mesma maneira", afirmou a mãe.

Os nomes das partes envolvidas não foram revelados a pedido dos envolvidos ao TJAM e também em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

De acordo com o relatório do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), como todo procedimento de adoção, as partes envolvidas passaram por avaliação do Serviço Social e Psicológico e em ambos, os relatórios se mostraram favoráveis ao casal que também não possui antecedentes criminais e nem distribuições cíveis. O fato do casal também ter boa saúde física e mental e possuírem condições financeiras necessárias para assegurar uma boa educação à criança, tornaram a adoção possível.

Na sentença, a juíza Rebeca de Mendonça Lima destaca que a nova Lei Nacional da Adoção (Lei nº12.010/09), relativamente recente ao ordenamento jurídico, veio para revolucionar a questão que, pela sociedade, ainda é considerada delicada. "No artigo 42, ela é bem clara ao citar que podem adotar os maiores de 18 anos, independente do estado civil".

A juíza destaca que a lei revogou o artigo 1.622, do Código Civil, onde expressava que o casal deveria ser homem e mulher. "Com essa nova legislação acerca do assunto fica evidente que o sexo não mais importa para o legislador para que o casal, sendo de sexos diferentes ou não, possa ter o direito de adotar uma criança, contanto que possua a estabilidade familiar que a criança precisa, o que foi comprovado pela equipe técnica do juizado", afirma a juíza.

Rebeca de Mendonça Lima relata ainda na decisão que não foi levada em consideração a questão da orientação sexual e sim as condições reais, psicológicas, materiais e afetivas dos pretendentes à adoção. "O que se faz necessário aqui não é avaliar a homossexualidade. É dever do juiz levar em consideração as condições e vantagens as quais o adotando será submetido, fundados em motivos legítimos e sempre atento ao que é melhor para o bem-estar da criança e verdade seja dita, a configuração familiar do casal não é obstáculo para que a criança cresça em uma família harmônica e bem estruturada", frisou a juíza.

O casal comemorou a decisão. "Em nenhum momento pensávamos que isso não iria dar certo, porque tudo para nós é bem natural. A Justiça mostrou que está a favor do cidadão", destacou uma das partes envolvidas.

O casal explica ainda que a vontade de oficializar partiu da própria criança. "Nós estamos presentes na vida dela desde o início, dando amor, carinho, boa educação. Ela sempre foi nossa filha independente de um papel. Agora, só foi oficializada a decisão e estamos muito felizes", enfatizaram.

29-11-2012 às 15:08 humbertolisboa2010@hotmail.com
se bicha ve bofe escrever errado nao diz nada por que pode ser o pedreiro secreto que da ate ficar vesga... mas se for uma colega uiiiiiiii ..... suas porcas
28-11-2012 às 18:09 eu
rs.. ele que deveria cursar a alfabetização novamente.. (LÊ) então Ler, o sujo falando do mal lavado.
26-11-2012 às 06:28 PARA REDATOR
Hummm! Olha só quem diz! O correto amigo seria "ler" e não "lê" como vc escreveu! E cadê a pontuação? kkkkkk Tadinho!
25-11-2012 às 16:49 Redator
Por favor, contratem um redator pra redigir e revisar as noticias que vocês do MUNDOMAIS publicam nesse referido site, é cada erro de português que dá até vergonha de lê
24-11-2012 às 09:11 Belo Horizonte
Que notícia bacana...que atitude nobre...que decisão corajosa...parabéns a todos os envolvidos!
23-11-2012 às 13:26 Siririca Redonda p/ Ivan
Q é isso mona? Qm tem uma deformação natural são as rachadas...Todos nós gays somos perfeitos, exatamente como devíamos ser. Esse papo de o homossexualismo ser antinatural é sofisma de extremistas heterossexuais. Homossexualismo existe em toda a natureza. Aliás esse papo de masculino e feminino é muito complexo. Parabéns ao casal, amor verdadeiro é isso: não vê beleza exterior, retorno financeiro, aprovação social, e é só por isso que esse sentimento é considerado tão nobre...E enquanto os gays lutam para construir familias baseadas no amor, muitos heteros tiranizam os gays da sua familia. Quem não conhece um gay rechaçado pela sua familia?Ou aceito sob condições? O melhor é termos a nossa propria familia, baseada no amor.
23-11-2012 às 13:00 TRAVA EUROPE
BEM EU NAO QUERO CRIANÇA NEM PAGANDO, OS HETEROS Q SE FODAM, PREFIRO CUIDAR DE UMA CRIANÇA C MAIS DE 25 ANINHOS, POR FAVOR NÉ, NA HORA DE "METER O PAU" SAO BONS ENTAO Q CUIDEM
23-11-2012 às 10:26 capixaba-ES
UAI, NÃO ERA O POVO LÁ DE CIMA OS ATRASADOS? PARABENS!
23-11-2012 às 10:24 Diego
Isso sim ! O pessoal tem que lutar ! As vezes o pessoal só que saber de sua vida promiscua que esquece seu verdadeiro valor. Enquanto o casal meus sinceros parabens
23-11-2012 às 07:37 Ivan
Fiquei consternado com a matéria. Mas creio que quando se trata de doença, ninguém se opõem à homossexualidade dos interessados; fato antagônico quando se trata de criança sadia. É nessas horas que os héteros veem que ser gay não faz de você um marginal; que, apesar da deformação natural, somos humanos, providos de empatia!