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Audiência tumultuada

Debatedores divergem sobre abordagem psicológica da homossexualidade.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 30 de Novembro de 2012

No debate, foram abordados temas como critérios da Organização Mundial de Saúde.No debate, foram abordados temas como critérios da Organização Mundial de Saúde.

Em audiência tumultuada na Comissão de Seguridade Social e Família, nesta terça-feira (27), com participantes quase expulsos diversas vezes, debatedores ligados a igrejas evangélicas e a movimentos de defesa dos direitos LGBT discordaram, em praticamente tudo, sobre a oferta de tratamento para a homossexualidade, proibida pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1991. O Projeto de Decreto Legislativo 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), tema do debate, pretende revogar essa proibição.

Assim como os demais defensores do projeto, João Campos argumentou que a resolução extrapola a competência do conselho e fere a autonomia de psicólogos e pacientes.

O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), veementemente contrário ao PDC, destacou que a Constituição confere poderes ao Congresso apenas para sustar atos do Executivo que extrapolem sua competência de legislar. “O conselho não integra o Executivo; então, a Câmara não tem competência para revogar [a resolução]”, afirmou.

Já o deputado Pastor Eurico (PSB-PE) disse haver “psicólogos reclamando da resolução, que os impede de fazer seu trabalho”. Esse também foi um argumento utilizado pelo pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “Todo paciente adulto com saúde mental tem direito de decidir sobre seu próprio corpo”, asseverou. De acordo com Malafaia, a resolução do conselho deve ser “jogada no lixo”.

Tendência internacional

O presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Cota Verona, ressaltou que a Resolução 1/99, alvo do projeto de João Campos, “está afinada à posição internacional de não reconhecer a homossexualidade como doença, mas como uma das possibilidades de expressão da sexualidade humana”. Desde 1991, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do rol de doenças.

Verona lembrou que a Lei 5766/71 estabeleceu, ao criar o conselho, que ele “tem poder supremo único” para definir o limite de competência do exercício profissional. “Para que servem então os conselhos e o que fazer das leis que os criaram e definiram suas funções?” questionou.

Porém, a psicóloga Marisa Lobo Alves defendeu mudanças na resolução para que as pessoas possam “receber ajuda quando a procurarem”. Segundo ela, existem, sim, ex-LGBTs.

Honestidade

Já as deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pediram “honestidade no debate”. Feghali ressaltou que a resolução apenas proíbe o tratamento como patologia de comportamentos ou de práticas homoeróticas, assim como terapias não solicitadas.

Ela avaliou que, no debate, todos concordaram que qualquer pessoa com dificuldades pode procurar um psicólogo. “Ou todos concordam que há convergência de opinião ou explicitem o conteúdo homofóbico das suas posições”, sustentou.

Kokay ressaltou que a resolução 1/99 somente reafirma princípios adotados pela OMS, segundo a qual homossexualidade não é doença e, portanto, não pode ser tratada. “Alguns querem esconder seus argumentos homofóbicos em outros argumentos que não se sustentam; nós precisamos ter honestidade”, afirmou.

Para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis (ABLGBT), o PDC tem de ser “imediatamente” arquivado. “Se [homoafetividade] for doença, todos têm de ter aposentadoria compulsória”, argumentou.

15-12-2012 às 01:54 martins
quero minha aposentadoria ,, e o tratamento gratuito, o transporte tambem gratuito alimentaçao gratuita ,,, estou doente , sou gay
08-12-2012 às 00:11 hahnemann
O importante de tudo isso não se discute: HOMOSSEXUALIDADE não é uma opção sexual más sim uma condição sexual de quem é homossexual. Se a partir deste preceito podermos entender que nos é imposto essa condição, nós próprios GAYS nos aceitaremos com mais dignidade e mais respeito. E a convivência com os que saõ heterssexuais, sem dúvida será bem melhor.
04-12-2012 às 23:07 leco
Eu não entendi porque esse debate teve que ser com esses evangelicos,mais precisamente com o tal de Silas malafaia.E mais, os psicologoss , continuam recebendo visitas de homossexuais em seus consultórios atráz de ajuda para resolver seus conflitos, mas duvido que algum psicologo tenta fazer esse tipo de reversão, mesmo porque essa é uma tarefa esclussiva do paciente que se tentar mudar vai ficar ainda mais pertubado.Psicologo tem é que estabelecer contacto com o paciente para ajudá-lo a se aceitar e isso pode ser estendido até mesmo aos familiares ,agora querer curar jamais, quem fizer isso deve ser preso.Aliás, esses evangélicos deveriam procurar um psicologo para ajudá-los da sua homofobia.
04-12-2012 às 16:03 Feliz por ser gayzão!!!!!!!!!
Quando eu transo eu fecho a porta do meu quarto, pra que vou deixar estes imbecis enrustidos entrarem na minha cabeça e na minha vida???? Quando eu gozo eu não preciso da ajuda de ninguém somente do meu parceiro..... Vou gozar feliz!!!!!!!
04-12-2012 às 16:01 Sem nexo
Enquanto muitos ficam neste bla bla bla Os gays vão continuar transando, se amando e existindo, desde que o mundo existe, estamos por ai.... Existem 250 espécies de animais na natureza que praticam o sexo entre machos. Eu eu graças a Deus vou transar muito, gozar muito e vou morrer feliz..... E deixe estes idiotas preconceituosos queimarem no inferno!!!!!!
04-12-2012 às 01:25 rodrigo
e nós gays ou não gays só trabalhamos e se ferramos com tanto impostos pra pagar, e esses ai ficam de papinho gastando tempo com p............
03-12-2012 às 18:28 P/ Bruno
A questão é: se retrocederem a homossexualidade como doença, vai encher de bispos fazendo exorcismos em gays alegando que estes estão possuídos pelo demônio. Ninguém poderá formalizar denúncia, pois se apoiarão no código que permite a prática, caso consigam reverter a Constituição. Concordo que, os gays devem fazer como a maioria dos héteros, ou seja, constituir uma família ou simplesmente, se amarem, e os desejos da carne ser apenas consequência. Como eu sou veado que foi desprezado e martirizado pela orientação; hoje eu já não penso em ter um caso- tudo pode mudar- pois vivo como biu-bilu, com dois na boca e um no cu!
03-12-2012 às 09:28 HANNIBAL LECTER
Bla bla bla bla bla bla !!!!!!!
03-12-2012 às 08:18 Bruno
Gostei muito do comentário do Lucas sobre orientação espiritual. Os gays que necessitarem devem ter tratamento, mas apenas para estarem em sintonia com o Pai-Criador (Deus)... e evitar situações de promiscuidade. Acredito na expressão monogâmica da homossexualidade, parceiro fixo e sexo feito com amor, carinho, entrega e fidelidade (assim como deveriam ser os heterossexuais, mas nem sempre são)... Sexo por sexo não leva a nada... apenas à busca de um prazer vazio e não aquele que completa e funde duas pessoas que se amam ! Nada é errado, nem aberração, nem contra a criação humana, quando feita com amor sincero (não apenas tesão ou atração física... eu disse AMOR) !!
02-12-2012 às 02:25 jJ.CARLOS SOROCABA SAO PAULO
QUANTO PAPO FURADO .