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Ala gay

Presídios adotam alas LGBT para reduzir casos de violência contra homossexuais.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 01 de Outubro de 2013

As penitenciárias brasileiras estão, cada vez mais, adotando medidas para evitar a violência contra os homossexuais, como a criação das alas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros), que já funcionam em quatro estados – Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba e Mato Grosso. A Bahia pretende implantá-las nos novos presídios, que devem ser construídos em 2014.

Em Minas Gerais, a adoção de um espaço separado para abrigar a população LGBT existe desde 2009 no Presídio de São Joaquim de Bicas e desde 2012 no Presídio de Vespasiano. O trabalho da Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual de Minas Gerais (Cods) foi fundamental para a aplicação dessa prática.

ABGLT lamenta ABGLT lamenta "segregação", mas entende que ideia pode ser válida para preservar gays

“A ideia é tirar essas pessoas do convívio dos presos, porque havia denúncias de maus tratos, além da necessidade de oferecer a elas um tratamento apropriado”, explicou o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade. Para a chefe da Cods, Walkíria La Roche, o problema é ainda maior e trata-se de uma questão de saúde. Segundo ela, os homossexuais e travestis abusados sexualmente nas prisões acabam contraindo doenças sexualmente transmissíveis (DST) e, consequentemente, transmitindo a outros homens no ambiente carcerário.

“É muito comum no nosso país que essas pessoas sejam usadas como moeda de troca nos presídios. Não há preocupação com a transmissão de DST. E como os homens, depois, recebem visita íntima, pode causar uma epidemia”, explica Walkíria. Além de criar uma ala separada, foi feito um trabalho específico, com o oferecimento de cursos de cabeleireiro, corte e costura e pedreiro.

No Rio Grande do Sul, a política de alas LGBT existe desde abril de 2012 no Presídio Central de Porto Alegre, o maior do estado. São cerca de 40 presos separados dos demais. “O mesmo tipo de violência que acontece contra essas pessoas nas ruas também é verificado aqui dentro. E essa foi a forma que encontramos para não contribuirmos mais com a violação de direitos humanos contra gays e travestis”, explica a assessora de Direitos Humanos da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Maria José Diniz. Segundo ela, houve uma queda significativa dos casos de violência após a adoção da ala LGBT.

A Paraíba conta com alas LGBT em três presídios e, de acordo com o governo do estado, a ideia é ampliar gradativamente a iniciativa para outras penitenciárias. De acordo com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, esse tipo de medida assegura o direito do homossexual se expressar sem sofrer represálias ou agressões de qualquer natureza.

Para Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a criação de alas separadas nos presídios não é o ideal, mas pode ser uma medida válida para resolver um problema imediato. “Achamos que as pessoas não deveriam ser segregadas, mas por causa de toda a violência, isso acaba acontecendo para preservá-las.”

De acordo com Reis, a ABGLT direciona seu foco para a educação da sociedade contra o preconceito, inclusive junto a agentes de segurança pública. “Promovemos cursos, palestras e depoimentos contra a homofobia. A gente quer que todas as pessoas se integrem, porque se o preconceito na sociedade diminuir, isso vai se refletirá nos presídios.”

08-10-2013 às 01:30 Feh
Não quer ser discriminado na cadeia e muito simples...... seja um cidadão honesto! Vamos combinar vc já nasceu gay, aí passa por poucas e boas e ainda vai infringir a lei? pelo amor
03-10-2013 às 15:08 Pedro safado
Acho correto fazerem isso nos presídios....faz bem para todos... mas que tem muitos que gostariam de passar uns dias na cadeia com aqueles bad boys isso tem kkkkk
02-10-2013 às 23:08 leco
O fato de uma pessoa ser presa por ter cometido um crime qualquer, não significa que dentro do presidio ela tenha que ser maltratada pelos outros detentos.O governo, tem a obrigação de cumprir com o seu papel ainda como gestor do Estado de direito de cada cidadão.É do conhecimento de todo mundo que dentro dos presidios existe a lei do cão, e os homossexuais, são mesmo abusados , apanham etc.E quem gostaria de ser preso para poder se divertir a vontade com os presos heteros, nem pense em fazer isso porque com certeza, vai chegar um momento que a morte vai ser o que mais deseja.
02-10-2013 às 22:39 ...
Criar uma ala ou pavilhão exclusivo para a população LGBT nos presídios nada tem a ver com regalias ou tratamento diferenciado para esses criminosos. O que se busca nesse caso é preservar a dignidade e a saúde dessas pessoas, evitando abusos e disseminação de doenças. Reabilitação, ressocialização, trabalho para remissão de pena e estudo são direitos daqueles privados de liberdade, independentemente do sexo ou orientação sexual.
02-10-2013 às 16:32 Kétlyn
as bixas tem q viver em guetos, segregadas, ate na cadeia?? aff. Eu se fosse bandida iria preferir ficar junto com os boys, ja q nao tem nada pra fazer la mesmo, iria atender todos...chupar e dar horrores para os criminosos bem dotados, ia ser mulher de bandido, bem vidaloka. adoooooro
02-10-2013 às 12:20 Gringo
Que péssimo exemplo para a sociedade! Com segregação de LGBT, seja nas prisões, nas escolas ou nos hospitais, começa a descriminação. Como é que pode haver integração na sociedade, que é na sua maioria heterossexual, com actos destes? Quando o cidadão chega à penitenciária é obrigado a declarar a sua orientação sexual?? E se não estiver na Ala Gay e tiver sexo com outros presidiários? Vai ser sancionado? Vamos ter todos de declarar se somos gays ou heterossexuais??? Que hipocrisia ao falar em direitos humanos! Direitos humanos é conseguir defender o cidadão da violência, seja onde for (até na penitenciária!) sem o segregar e estando em sociedade!!!
02-10-2013 às 11:46 Arnold Filho
A existência de um pavilhão destinado aos detentos LGBT é necessária, para evitar que sofram discriminação e/ou violência sexual. Da mesma forma que há pavilhões diferentes, para homens e mulheres. A decisão do sistema prisional é corretíssima, e se baseia na política de direitos humanos.
02-10-2013 às 10:11 falo mesmo
O Dado é um exemplo do que falei, se ele ta falando sério ou debochando não sei, mas se tá comprova o que disse, viado gosta de dar o cu e quando falo viado é viado mesmo, não gay... tem diferença, viado não tem pudor, gay já tem um pouco de dignidade. Não me acho o dono da verdade, mas tenho o direito de expor o que penso. Como não tem homossexuais homicidas e estrupradores? como? entra no yutube tu vai ver de bicha barregueira criminosa, veja os programas especializados e sensacionalistas, ora não tem!!! então tu ta querendo me dizer que gay é diferente, não comete crimes, são todos iguais, tem gays, assim como heteros que são honestos e outros da pá virada.
01-10-2013 às 23:56 Martin
Criminoso hetero ou gay é criminoso. Praticou um crime e tem que pagar por ele sem qualquer tipo de regalia. Eu já passei nas mão de um bandido que por pouco não morri, ele está na cadeia de o local adequado pra ele. Era só o que faltava: gay criminoso tem que ser tratado dom diferencial!!
01-10-2013 às 21:15 Para "falo mesmo"
Seu nick ja diz que voce se acha o dono da verdade... mas, deixamos isso de lado. O que penso e que os presidios querem manter a dignidade das pessoas, e que quando uma pessoa for cumprir sua PENA, ja dura, não seja obrigada a se prostituir, nao sofra agressoes so pelo fato de ser GAY. Concordo qd vc diz que os gays cometeram crimes iguais aos outros, mas merecem um tratamento e puniçoes dignas para se voltar a sociedade. Pense nisso, pois algum diz qq um de nos pode estar no lugar destes "desviados"... bjs