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Além da Fronteira

Diretor de drama homossexual fala sobre temas complexos do seu longa de estreia. Veja cena exclusiva do filme!

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013

Em sua primeira incursão na direção de um longa, o americano Michael Mayer entrelaçou temas nada simples: a vida dos homossexuais num ambiente conservador, religião e o histórico conflito entre Israel e Palestina. E surpreendentemente essa mistura não resultou num confuso emaranhado. Estreando no Brasil neste último fim de semana, o filme “Além da Fronteira” é, positivamente, o contrário disso. Mayer foi bem-sucedido ao trazer à tela todos esses assuntos para contar a história do romance entre o estudante de psicologia palestino Nimr (Nicholas Jacob) e o advogado israelense Roy (Michael Aloni).

No roteiro, co-escrito por Meyer, Nimr entra clandestinamente em Israel e lá acaba conhecendo e se apaixonando por Roy. Numa complicação da história deles, o palestino vira alvo de um grupo terrorista. Com isso, o advogado acaba se envolvendo com a máfia para tentar salvar o seu amor.

Confira cena exclusiva do filme "Além da Fronteira":

Mayer teve a ideia de contar essa história ao conhecer o trabalho de uma ONG que dá suporte a palestinos gays. Ele também usou elementos pessoais, já que nasceu em Israel, além de ser assumidamente gay. Nesta rápida entrevista,o diretor fala mais dessas particularidades e também sobre como escolheu os protagonistas e dá decisão de não filmar cenas de nudez em “Além da Fronteira”.

Seu filme envolve uma série de assuntos complexos. Como se deu a escolha desses temas?

Michael Mayer: Nasci em Israel, vivi lá e então me mudei para Los Angeles. Um amigo meu era voluntário em Israel, trabalhava ajudando palestinos gays. Fiquei surpreso, não conhecia esse tipo de organização. Era algo que não era político, apenas ajudava palestinos. Passei quatro meses estudando. São pessoas que não têm atuações políticas, mas estavam fazendo algo político. Eram gays de ambos os lados que se ajudavam. Achei a história muito interessante e resolvi filmá-la.

Apesar de mostrar um casal com grande intimidade, “Além da Fronteira” evita cenas de nudez. Qual a sua intenção ao não filmá-las?

MM: Era importante filmar o relacionamento, a intimidade, a ternura, o afeto. Quando você vê nudez em filmes, é fácil levar apenas para o lado do sexo. Nós criamos uma relação real, honesta com os atores. Queria que o público sentisse que esses caras tinham uma conexão profunda muito maior do que apenas sexo.

"Além da Fronteira’ mostra o turbulento romance entre o palestino Nimr (Nicholas Jacob) e o advogado Roy (Michael Aloni)

De alguma forma, seu filme pode influenciar uma mudança no modo como os gays são tratados na Palestina?

MM: Não sei... ouvi pessoas dizendo que gostariam de ajudar. Não sei, talvez eu seja cínico demais, mas para mudar algo na política é preciso mais do que um filme. Mas é uma oportunidade para algumas pessoas se educarem.

Por que grande parte dos filmes de temática LGBT terminam em tragédia?

MM: Sobre nosso filme, queríamos um final que fosse realista, mas que passasse alguma esperança. É como eu sinto em relação ao conflito Israel-Palestina: um dia pode haver paz.

Como se deu a escolha dos protagonistas Michael Aloni e Nicholas Jacob?

MM: O israelense, Michael, é uma grande estrela em seu país. É muito talentoso e trabalha duro. É um popstar, mas não se comporta como um popstar. Já o palestino nunca havia sido ator, ele é músico, e sua namorada nos indicou. Tivemos uma química ótima, foi uma escolha fácil. Os dois funcionam muito bem.

26-12-2013 às 20:29 anderson sp
Linda historia sem palavras ate chorei foi algo que me impactou com cenas e teoria do conteúdo.
26-12-2013 às 20:08 Alberto
BaKuRaL, você é completamente tapado e analfabeto. Cruzes... parece uma criança escrevendo e opinando.
22-12-2013 às 10:43 JHON para Backural
Cara quer ver sexo? Então assista um filme porno, se não gostou não critique fique calado, criticas são bem vindas quando são construtivas, você e um pervertido, quer ver apenas sexo e beijo na boca, o filme tem o propósito de ajudar gays de um país que vive em conflito, e não com a finalidade de alguém ficar exitado como você gostaria que fosse.
18-12-2013 às 09:07 Para BaKuRaL
Primeiro aprende a escrever.... depois pode criticar.... Não se escreve "oculpantes".... é ocupantes!
17-12-2013 às 00:45 BaKuRaL
Eu não consigo entender mesmo essa sociedade...ou seus oculpantes. Esse kra quer mostrar uma realidade mas se comporta como a merda da rede Globo. Mostra casais gays mas não podem se beijarem, no caso aqui não podem tirar a roupa..que hipocrisia ...!!! Gente gay se beijam,vão para a cama e tiram a roupa.Acordem deixem de serem preconceituosos.como posso apoiar essas atitudes homofóbicas camulfladas.isso e ridiculamente absurdo!!!
16-12-2013 às 12:06 Mickey Pop Turma da Mônica
Globo de Ouro ! Casino do Chacrinhha Clube do Bolinha Show de Calours SBT . filme que nâo desperta publico heteros entâo em bliheteria de cine shopp muito menos em locadora mais proxima de sua mega cidade ou canal acabo por assinatura TVs via satelite pela parabolica ou por sua operadora telemar telefonica . Show apaixonante a entrevista . Because my