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Os sapatos de Aristeu

Premiado curta-metragem agora pode ser visto na íntegra no YouTube. Confira!

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2014

Vencedor do Grande Prêmio Canal Brasil, o curta-metragem "Os Sapatos de Aristeu" (2009), dirigido por Luiz René Guerra, está disponível para ser assistido na íntegra via YouTube. Essa é a primeira cópia oficial para internet. O vídeo, que trata o universo das travestis de modo extremamente sério, conta a história da travesti Aristeu, que morre e é preparada por suas amigas, também travestis, para o velório. Após receber a triste notícia, a família, com quem ele tinha uma conturbada relação, decide sepultá-lo como homem. Aí começa uma movimentação das travestis pelo resgate da identidade da amiga falecida.

"Os sapatos", para mim, é uma grande demonstração de amor à família e ao universo das travestis. Elas são minhas heroínas. São as mais corajosas desse universo LGBT, ao assumirem sua identidade por uma necessidade de expressão na vida", disse Luiz René em entrevista exclusiva à A Capa. O diretor diz que o filme é uma "fábula de reconciliação", uma historia sobre amor, perdão e fechamento de círculo. "Os sapatos de Aristeu" toca as pessoas por uma sensibilidade, que, em muitos casos só se manifesta na morte. "Às vezes, as pessoas percebem que em vida poderiam ter se aproximado das pessoas que amam", declara o diretor. O filme tem aberto inúmeras mesas de discussão sobre o universo transexual e das travestis.

Curiosidade

O filme aproximou uma das atrizes de sua família. Quem conta é o próprio René: "A Greta Star, que faz o corpo dos sapatos, não falava com a mãe há algum tempo. A experiência do filme fez com que passasse a mandar cartas para a mãe. Ela mandou o vídeo e a mãe disse: "mas eu nunca mandei você embora, você foi porque quis". O filme foi um motivo para que elas voltassem a conversar sobre o assunto e se reconciliassem".

O personagem Aristeu estará vivo no próximo trabalho de Luiz René, um longa-metragem chamado "Lili e as Libéluas", no qual fará a madrinha das travestis na trama. Assita "Os sapatos de Aristeu":

Ficha Técnica

Gênero: Ficção

Direção: Luiz René Guerra

Classificação: 16 anos

Duração: 17min

Elenco: Berta Zemel, Denise Weinberg, Greta Star, Phedra D. Córdoba e Renato Turnes

20-03-2014 às 13:43 Ricardo
Eu gostei. Realmente, o "clima" do filme é triste, mas, retrata uma parte do sofrimento pelo qual passam muitos homossexuais e muito mais os travestis. Mostra também que, o sofrimento também é da família, todos sofrem. Afinal, fazemos parte de uma família e essa questão ainda não está completamente resolvida. O preconceito ainda é muito grande. Não é a toa que assistimos todos os dias, cenas de violência contras homossexuais. Pessoal, olhem para o vídeo como uma forma de expressar o sofrimento, a dor, e amizade. Todos esses sentimentos estão imbutidos numa mesma situação. Vamos divulgá-lo e difundí-lo. Não simplesmente criticar de forma arrogante e ignorante. Lutemos pelo respeito à diversidade, à vida, à união, à amizade e à família.
23-02-2014 às 22:12 Mistério...
Este filme parece cenas de fenômenos paranormais. Tem gente que vê até assombração!
21-02-2014 às 23:35 Fabio Reis
Danilo Silva qual o conhecimento que um cara como este do nick Mickey Pop Turma da Monica tem para expressar sua opinião, o sujeito nem alfabetizado foi, olha os erros de português e tire suas conclusões. Rsrsrs
21-02-2014 às 02:40 Danilo Silva
não entendi o comentário do Mickey Pop Turma da Mônica . Querer aparentar cultura e dominio de linguagem requer muito mais do que conhecer "palavras". É necessario dar a elas um contexto e, principalmente, saber a grafia correta das mesmas.
21-02-2014 às 00:08 Fabio
Sinceramente não sei o que se passa na cabeça de homossexuais. Luta-se tanto por igualdade, por direitos, respeito e tudo o mais que um ser humano MERECE e leio aqui comentários não condizentes com a causa que a maioria diz defender: IGUALDADE! Esse curta trata de diversidade e gênero. Creio que bem mais do que isso, convida-nos a pensar sobre o respeito à individualidade que cada um passa a vida reinvidicando. Sei que sensibilidade, gosto e C* cada um tem o seu, mas, como admirador de bons curtas que sou, permito-me defender ao menos a produção. Achar "uma bosta" ou não eu deixo para aqueles que quando se sentem ofendidos por sua sexualidade, levantam suas bandeiras coloridas... Hora de pensarmos um pouquinho também, moçada e mostrarmos por quê MERECEMOS ser respeitados como somos.
20-02-2014 às 23:16 Craime
Fiquei com todos os tons bege.Eu, hein!
20-02-2014 às 22:54 anonimo
Eu sei Pedro ... Uma bosta
20-02-2014 às 22:53 anonimo
BOSTA
20-02-2014 às 22:36 pedro
não sei o que achei desse filme... =/
20-02-2014 às 18:30 rafael do bonde
Caraio.. curti... fiquei viajando