ASSINE JÁ ENTRAR

Conscientização

Estudo mostra que, se gays pudessem doar sangue, milhões de pessoas poderiam ter sido salvas.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 14 de Julho de 2015

Nos Estados Unidos, homens que têm relações sexuais com outros homens não podem doar sangue. Desde 1977, quando a Agência Federal de Drogas e Alimentos (FDA) descobriu que a AIDS podia ser transmitida por transfusões sanguíneas, esse grupo de pessoas foi banido dos processos de doação de sangue. O que um estudo recentemente publicado pela Universidade da Califórnia defende é que essa medida foi um grande erro. A pesquisa compara a legislação norte-americana com a de outros países, que permitem que homens que fazem sexo com homens (chamados pelos órgãos de saúde de HSM) doem sangue com algumas restrições, como períodos mínimos sem relações sexuais. Assim, o estudo considera quantos homens poderiam ter doado sangue desde 1977 se essas restrições existissem nos EUA – calculando a proporção de doadores entre héteros e excluindo a quantidade de HSM com AIDS. O resultado disso seria um aumento anual de 2% a 4% no estoque total de sangue. Considerando um cálculo da Cruz Vermelha que diz que cada doação pode ajudar a salvar a vida de até três pessoas, o número total de vidas salvas desde a proibição seria de mais de 1,8 milhão de pessoas.

No Brasil

O intuito do estudo era pressionar a FDA para que a proibição da doação de sangue por HSH nos Estados Unidos fosse reduzida de acordo com períodos mínimos sem relações. No Brasil, por exemplo, ficam proibidos “homens que tiveram relações sexuais com outros homens” nos últimos 12 meses. A discussão por aqui é a forma pela qual essa norma, definida por uma portaria do Ministério da Saúde, é aplicada em diferentes hospitais. O texto diz que os doadores não podem sofrer “manifestações de juízo de valor, preconceito e discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, cor ou etnia”, mas casos de homofobia são denunciados em diferentes centros médicos e postos de saúde. Por enquanto, os doadores brasileiros continuam sujeitos ao questionário feito por captadores e triagistas, processo em que costuma ocorrer discriminação. Algumas alternativas seriam a alteração do texto da portaria – que passaria a tratar de sexo anal em geral, em vez de sexo entre homens – ou a substituição do questionário por exames mais eficazes.

17-07-2015 às 02:11 Mineiro
Juan, você está muito equivocado com esse seu comentário agressivo. Sou morador da cidade de Montes Claros- MG, uma das maiores cidades de Minas. No início desse ano fui doar sangue com uma amiga. Entrei pra um local reservado onde um funcionário começou a preencher um formulário, fazia perguntas e eu as respondia. Lembro-me que uma das primeiras perguntas era se eu tinha vida sexual ativa (onde respondi que sim, e a mais de um ano, com parceira (no sentido de pessoa) fixa). Até então tudo bem. O sujeito seguiu uma sequência de perguntas e quando chegou ao final me perguntou se eu já tive relacionamento sexual com homens. Eu disse que sim. No mesmo instante ele parou com a caneta e me perguntou se tinha mais de um ano. Eu respondi que não, que o relacionamento fixo que eu tinha há mais de um ano era com um homem e não com uma mulher. Ele parou de preencher na hora e disse: "eu espero que você entenda...", enfim, disse que se eu ficasse um ano sem sexo que eu poderia voltar lá. A mim, cabia dizer a verdade ou não.
16-07-2015 às 18:58 Juan
Matéria mais porcaria! me poupe!!! ate parece que a pessoa vai chegar dizendo sou gay! Por favor!! Coloque matéria que venha agregar valor, essa está defasada...
16-07-2015 às 15:51 Marcos - SP
Mas o sangue, independente do doar, não passa por uma triagem ? Que diferença faz se todos são testados clinicamente antes de ser utilizado noutra pessoa ? Acho que este estudo está um pouco ultrapassado...
15-07-2015 às 08:14 HEITOR
É TÃO DESCABIDA ESSA MATÉRIA PARA UM SITE QUE POSTA VÍDEOS CASEIROS DE SEXO SEM CAMISINHA !!!!!!!!!!!!!
14-07-2015 às 21:06 Marco Aurélio
Desde quando surgiram os primeiros cinco casos de AIDS nos EUA, em Los Angeles, a doença passou a ter a alcunha de peste-gay, e discriminações contra os homossexuais ganharam o mundo- muitos foram assassinados ou marginalizados. Anos 80 e 90 tivemos uma sociedade completamente restritiva aos gays, dando espaço ao machismo mórbido, que os isolava e repugnava. Nessa época tive dificuldades de me manter em empregos, pois após certo período descobriam a minha essência gay, e eu era perseguido e assediado constantemente. Nos protocolos da secretaria da saúde não foi diferente: gays não podem doar sangue, gays eram considerados o maior grupo de risco, na vanguarda da transmissão do HIV. Gays mereciam a morte na concepção machista patriarcal da sociedade hipócrita. Graças a deus, hoje é diferente em relação à Saúde- somos bem mais entendidos, embora há profissionais que atrás de um diploma universitário e como representantes do Estado, se sentem livres para praticar a discriminação tácita.
14-07-2015 às 19:46 Paco Recife (Rec)
SE FOR AIDS PROVENIENTE DE UM GAY NÃO PODE. MAS, SE A AIDS VIER PROVENIENTE DE UM HÉTERO PODE.
14-07-2015 às 18:52 @2
Como eles vão saber se a pessoa é gay?A menos se for efeminado!Tenho alguns amigos gays q doam.Eu só n doo pq tenho medo de tirar sangue imagine doar.
14-07-2015 às 13:00 Panelaço!!!
Sexta -Feira 17 de Julho de 2015 das 20:25 as 20:30 Eduardo Cunha vai falar em cadeia nacional no Rádio e na TV.Nos 5 minutos do seu pronunciamento organize Panelaço e Apitos!!! Homofóbicos no Congresso Nacional não terão vez!!!!