por Redação MundoMais
Quinta-feira, 06 de Agosto de 2015
Ele disse que a homossexualidade não seria uma desvantagem nem um fator neutro, como muitos imaginam, mas sim uma vantagem: “Ser gay tornou-me uma pessoa mais autêntica, com melhor empatia e melhor inteligência emocional”.
Na mesma entrevista, cita o livro “The Glass Closet” (O armário de vidro, em livre tradução) do executivo John Browne que comenta sobre a questão da homofobia no mundo empresarial. No entanto, ele contou nunca ter sido discriminado ao longo da carreira e disse acreditar na meritocracia: “Eu sempre pensei que a forma correta de pensar é acreditar que o sistema é suficientemente justo e que através de uma boa ética de trabalho, de uma boa educação e de algum esforço se acabará por ser remunerado e recompensado através de progressão na carreira. Acho que é importante não ter uma atitude de vítima sobre este tipo de assunto”.
O gestor português disse ainda que o mercado teria se tornado mais inclusivo do que era 30 anos atrás e que sabe da responsabilidade social que carrega como profissional para não deixar que a comunidade LGBT se deixe intimidar pelas condição sexuais de forma que esse fator seja um empecilho para o sucesso profissional.