ASSINE JÁ ENTRAR

Ferramenta básica

Medicação preventiva eficaz contra AIDS deve ser oferecida amplamente.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 10 de Setembro de 2015

Paris – Um antirretroviral testado como tratamento preventivo em homossexuais expostos ao risco de infecção pelo HIV/AIDS se mostrou eficaz e deve fazer parte das ferramentas básicas de prevenção na população masculina de risco – segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista britnica The Lancet.

“A redução impressionante dos casos de HIV entre as pessoas que tomam uma profilaxia pré-exposição (ou PrEP), sem aumento notável nas outras infecções sexualmente transmissíveis, é confortante do ponto de vista clínico e comunitário”, ressaltaram os autores do estudo.

Eles se declaram “muito favoráveis” à integração deste tratamento às “ferramentas atuais de prevenção” colocadas à disposição dos homossexuais expostos ao risco de infecção.

Realizado no Reino Unido desde novembro de 2012, o estudo PROUD acompanhou 544 homossexuais não infectados mas que tinham tido uma ou mais relações desprotegidas ao longo dos 90 dias anteriores.

Metade deles recebeu imediatamente uma dose cotidiana de Truvada, um antirretroviral que combina Tenofovir e Emtricitabina, do laboratrio norte-americano Gilead Sciences, enquanto os outros receberam o tratamento de maneira diferente, um ano depois.

Apenas três infecções foram observadas no primeiro grupo, contra 20 no segundo grupo, uma redução relativa do risco da ordem de 86%, segundo a equipe de pesquisadores dirigida pela epidemiologista Sheena McCormack.

Mas desde outubro de 2014, quase um ano antes da publicação dos resultados definitivos, os responsáveis pelo estudo decidiram dar o Truvada a todos os participantes em razão dos resultados preliminares muito positivos.

Levando em conta esta decisão, os autores de um estudo francês semelhante, intitulado Ypergay e comparando a eficácia do Truvada ao placebo, também decidiram permitir que todos os participantes se beneficiassem do Truvada.

Apesar da experiência bem sucedida em vários testes clínicos, o tratamento preventivo contra a AIDS continua a ser muito pouco prescrito no mundo, especialmente por causa de seu alto custo (cerca de 10.000 euros ao ano) e efeitos colaterais como dores de cabeça, náuseas e perda de peso.

“Os serviços nacionais de saúde têm restrições financeiras, mas no podem ignorar os resultados do estudo PROUD e Ypergay”, ressaltaram os autores do estudo britânico.

Em um comentário anexo, os médicos Kenneth Mayer e Chris Beyrer, dois especialistas norte-americanos em saúde pública, acreditam que “a era da especulação já passou”.

"É preciso desenvolver serviços de prevenção à AIDS de escala internacional oferecendo sistematicamente tratamentos PrEP aos que podem se beneficiar”, afirmaram.

14-09-2015 às 23:42 Eduardo p/ Pedro
Há relatos que o indivíduo que possui HIV e que esteja com carga viral baixa não é transmissor do vírus, contudo, ter carga viral indetectavel é muito difícil. Cuidado amigo o "amor" é traiçoeiro pense bem se irá valer a pena namorar com esse cara. Enfim, não é garantindo que você também não irá se contaminar.
14-09-2015 às 16:16 John Sideral P/ Rafinha
Ô bicha gulosa! Não quer vir aqui me dar umas boas chupadas, também não? Aliás, você e o seu bofe aí.
14-09-2015 às 14:38 John
RafaHum! Gulosa!
14-09-2015 às 09:54 bruno
Essa historia de tomar o whey da insuficiencia msm? Nossa eu tomo pra ver se eu consigo engordar,malho mas me peso nao altera, oq devo fazer pra ganho de peso?
14-09-2015 às 08:54 Rafa para Pedro.
Pedro sou soropositivo e meu parceiro não. Quando começamos o relacionamento ele engoliu meu esperma umas 3 vezes. mas a penetração foi sempre com camisinha e na época eu não sabia que tinha, pq acho que a minha contaminação foi recente, quando eu vi que o relacionamento seria serio eu fiz o exame de HIV só por ter a certeza que eu estava limpo, pq até então tinha feito dois exames antes e deu negativo. Quando vi que tinha HIV eu contei pra ele, foi um choque, mas ele me aceitou mesmo assim, ele parou de engolir meu esperma, mas continuou a me chupar sem camisinha, eu ainda não tinha começado o tratamento, depois de 1 ano e meio comecei o tratamento, depois de 6 meses do tratamento ele fez o exame de HIV e deu negativo. Não precisa ter medo!
13-09-2015 às 21:10 Camila ppedro
Pedro,tudo bem? sou casada 7 anos sou soro positiva faz alguns anos ,meu marido não! sempre quis ter filho com meu marido,porém tinha medo no meu filho nascer com hiv,fiz o tratamento engravidei ,sou indetectável ,Não passei o vírus para meu marido nem para minha filha realizei meu sonho de ser mãe,mais uso preservativo sim! pra que dar sorte pro azar? mesmo a medica falando que as chances de eu contaminar ele muito pequena ,duvido que seu companheiro vai ficar arriscando ,ele vai se sentir responsável por você,lembrando que a responsabilidade de se cuidar é de cada individuo,use camisinha sim!
13-09-2015 às 21:00 Felipe p pedro
Pedro primeira mente relaxa e parabéns por querer se relacionar com alguém soro positivo,pode ficar namorar e casar,o risco de vc se contaminar é muito menor do que se tu estivesse solteiro transando com outras pessoas,porque? a maioria das pessoas que tem hiv não sabem ,por isso não trata,se tu tem um companheiro que se trata tem a carga viral baixa dificilmente você vai ser contaminado vc vai fazer oque todos deveriam fazer,usar camisinha e se estourar voce toma o trovada,não é tão fácil de estourar a camisinha assim,eu tenho uma vida sexual ativa com meu parceiro,sabe quantas vezes estourou nesses 6 anos?nenhuma e se estourar ele toma o trovada basta lembrar pra você que temos muitas famílias héteros e gays onde um é soro positivo e outro não ,minha amiga é casada 12 anos ,sempre use camisinha ,faça seu parceiro se tratar de apoio ,e curta a vida ao lado dele!quando você transa com uma pessoa que voce não conhece e estoura a camisinha no outro dia você vai ir tomar o trovada?creio que não vai ficar com peso na consciência mais vai deixar pra lá,porque é isso que todo mundo faz,tu só vai ter mais cuidados que já deveria ter!
13-09-2015 às 13:48 Pedro
Será que é verdade mesmo a possibilidade de namorar com alguém de sorologia positiva e não contrair o vírus quando está em tratamento? É na hipótese de rompimento do preservativo todas as vezes será necessário tomar o PrPE? Imagina se em um mês houver o rompimento mais de uma vez do preservativo será que o procedimento será tomar duas vezes PrPE. Digo tudo isso, porque estou recioso de namorar com um cara de sorologia positiva.
11-09-2015 às 21:35 Ryan
Tenho que falar... Muitos médicos sentem- se bem em ver pessoas doentes para eles trabalharem e serem DIGNOS- São efetivos no serviço público, e tanto podem errar como acertar, que dificilmente são demitidos. Somos cobaias do sistema de saúde... ora nos beneficiamos, ora nos ferramos...
11-09-2015 às 21:09 Ryan
Estive em consulta hoje, no hospital, e de fato, tenho que aceitar com resignação a cobaia que virei. Durante os vinte anos que me tratei e nunca tive doença alguma, me orgulhava muito de mim e sentia pena de ver alguns conhecidos portadores acabados com a medicação. Instalada a insuficiência renal em mim, passei a adoecer, ter pressão alta, anemia, fraqueza constante e tudo o mais... E, para completar, ouvi do doutor, que no Brasil a única cidade que aceita fazer o transplante de rim é São Paulo. Eu disse a ele que o transplante é feito há muitos anos em vários países, e que a rejeição é igual aos pacientes que não tem HIV, e que CUIDADO para evitá- la não tomaram e para se redimirem da omissão nada mais justo que começassem a fazer o transplante. Disse que é infectologista e que devo resolver a questão com o nefrologista. É um jogo de empurra empurra desgraçado, e o pior é que depois de destruírem a minha vida, continuam arrogantes, alegando o HIV como pretexto. Só pra se ter uma ideia: se vc toma um coquetel que te deixa com apenas 1% de vírus, e escondido, não se multiplica, como que esses vírus vão prejudicar o rim, se nem na corrente sanguínea estão! Não vou discutir nem perder meu tempo, vou tentar viver da melhor forma possível com as forças que me sobraram, ser humilde e me resgatar com A OUTRA FACE. Comecei uma nova vida, aposentei- me, fiquei mais fraco, mas não vou desistir do transplante, que por enquanto é a única esperança de recuperar meu vigor de outrora. Após a tempestade, a internação, a hemodiálise, recuperada parte das forças, com muita saudade do meu ex e sem transar, transamos... Foi muito bom, mas não aguentei o tranco... enfim ele foi até o fim, e feliz fiquei... Virei um dependente do SUS, acabou a luta, os objetivos... começaram outros, bem mais maneiros... Pelo o que observei, as doenças atingem mais os pobres... na clínica de hemodiálise 90% dos paciente são bem pobres, no ambulatório de AIDS idem... pessoas simples, humildes, desprovidas de beleza. Apesar de eu não ser da elite, me sinto marginalizado, no meio de pessoas que em outra situação jamais me relacionaria. A AIDS tem haver com falta de higiene e promiscuidade, pobreza e ignorância.