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Guerra pelo Amor

Conheça a história de amor de dois meninos que nasceu da guerra no Iraque.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2016

Histórias de amor envolvendo guerras costumam ser sempre poderosas e grandiosas. A de Betu Allami e Nayyef Hrebid não fogem à regra: eles se conheceram no meio da Guerra do Iraque há 12 anos.

Pra acrescentar aquele drama que não pode faltar nessas histórias, eles ainda eram de lados opostos. O primeiro menino era soldado do país invadido por Bush no que seria o início da Guerra ao Terror pós 11 de setembro, o segundo, Nayyef, era tradutor para a marinha dos EUA.

Eles lembram até hoje quando se conheceram. Foi em uma missão em Ramadi, onde a batalha era pelo controle de um hospital da região: “Nós não podíamos contar um para o outro que éramos gays”. E no meio dos campos foi onde o amor surgiu. Em segredo, claro: a guerra era severa, perigosa; e a cultura na qual estavam inseridos não era nada amigável: “Ser gay no Iraque é perigoso. Você perde sua família, seus amigos, basicamente tudo”, diz Nayyef.

Porém, em meio às batalhas sangrentas, mortes e atentados, o amor dos dois foi crescendo, se tornando possível principalmente por conta da ajuda de amigos e confidentes: eles se encontraram às escondidas por cinco anos. Mas as coisas se complicaram quando Nayyef virou alvo de milícias: “Eu não podia mais ver minha família. Minha vizinhança toda sabia que eu trabalhava para os EUA. Me chamavam de traidor”. Sem saída, ele teve que deixar o Iraque rumo à América.

Apesar da distância, o relacionamento nem sequer estremeceu: “Eu amei que ele tinha conseguido asilo nos EUA. Ele teria uma vida segura, poderia assumir ser gay”, disse Betu, que ficou na zona de guerra. Eles se falavam todo dia e mantiveram o sentimento latente. Viram-se algumas vezes, quando Betu partia do Iraque ao Líbano e de lá ao Canadá.

Foi em uma dessas que se casaram, no Dia dos Namorados de 2014. Mas a história ainda não tinha seu final feliz selado. Tiveram um final digno de contos de fadas quando Betu conseguiu um visto permanente para residir nos Estados Unidos ao lado de Nayyef.

Hoje, o casal vive numa cidade ao redor de Seattle, no estado de Washington: “Finalmente podemos morar juntos. Quero acordar e vê-lo de frente pra mim. E quando eu fechar os olhos, é o rosto dele a última coisa que quero ver”. A gente sabe quando é amor, né?

28-03-2016 às 22:48 Pedro
Estou abrindo seleção para refugiados!
01-03-2016 às 14:17 Ainda querendo...
Um refugiado Sírio pauzudo pra chamar de meu! uhauhauha
01-03-2016 às 08:29 Nereu para Alagoano
Não sou criança... tenhpo 57 anos. Ponto. Passei por todas essas fases que você descreveu. Meu comentário não uma critica a você. Simplesmente um comentário. Mas pela sua defesa, chego a uma conclusão..... ou você não entendeu nada do que escrevi.... Ou é você que vive em marte! Abraços!
01-03-2016 às 02:11 Alagoano para Nereu
Cara eu realmente não sei em qual planeta você vive...pelas palavras você não deve ser muito experiente, talvez na faixa dos 20 - 30, onde a descoberta ainda esteja acontecendo e maturidade começando a bater em sua porta...Vamos a alguns pontos: 1 Eu não deposito todas as expectativas de felicidade no outro, pois se assim o fizesse eu não teria vida própria, mas viveria o mundo do outro. Essa fase de dependência eu deixei pra trás quando era adolescente. 2 Quando estamos com alguém, em determinada fase da relação pode sim surgem alguém, se isso não fosse real as pessoas nunca se separariam. Surgir alguém conota em vários aspectos (pode ser só por necessidade física de buscar o que você não encontra mais na relação, mesmo tendo a certeza que ainda gosta do seu parceiro. Se for carência emocional é por que o amor que existia talvez não exista mais). 3 Ninguém é responsável por nossa felicidade, mas as pessoas a influenciam, sabe por quê? Porque você não mora no planeta Marte, você vive em sociedade, por que você é humano e precisa de um amigo, um companheiro, um amor...se fosse nessa linha que você é feliz sozinho, então pra quê se relacionar com outra pessoa se já é feliz? As pessoas se relacionam porque têm necessidades: físicas e emocionais. É impossível se viver em sociedade e não sofrer nenhuma influência dela, então sem essa de ser "seres individuais e únicos". Cada ser humano é diferente isso já é fato...cada qual na sua personalidade, na sua forma de ser e de agir...eu acho que você não sabe o que é se dedicar e não depender do outro e depois de anos de convivência ser traído, ver sua relação passando por fases de frieza...um dia, quando você um dia tiver a experiência de conviver por 10 anos com uma mesma pessoa, você entenderá o que estou escrevendo. Como seres humanos temos momentos de felicidade: sorrimos, choramos, caímos, nos levantamos, nos decepcionamos, somos a decepção de alguém, amamos, odiamos...e tudo isso só é possível por que sempre estamos em contato com a sociedade e somos influenciados por alguém que está próximo a nós, seja numa relação amorosa ou amigável...não é possível ser humano se vivermos num mundo só nosso, individualista, no faz de contas que só "você" existe e nada mais te influencia nas suas decisões.
29-02-2016 às 11:15 Nereu para alagoano
Cara o maior problema do ser humano, seja gay ou hétero e que depositamos nas relações pessoais e nas pessoas todas nossas expectativas de felicidade. Nós temos que ser felizes sem contar com a ajuda de ninguém, ninguém é responsável pela felicidade do outro. Não existe essa de quando estamos com alguém, surge uma nova pessoa. Continuamos sendo seres individuais e únicos. Temos sempre que adquirir a capacidade de sermos felizes sozinhos ou acompanhados. Nossa felicidade só depende de nós. Se formos felizes sozinhos, com certeza seremos felizes nas relações... caso contrário estaremos sempre em busca de algo, e sempre colocando as responsabilidades de nossos fracassos nos outros.... sendo que somos nós os fracassados. Temos muito que evoluir ainda em relação a isso.
29-02-2016 às 00:34 Alagoano
História bonita...já tive tantas decepções amorosas onde me dediquei tanto que hoje não acredito mais em amor duradouro entre dois homens...logo logo acaba. Posso até ser radical demais, mas eu sei tudo o que já passei depois de tantos anos me dedicando a alguém.
26-02-2016 às 14:01 Smobill
Como falei acho os gay brasileiros não agravando a todos muito narcisistas por isso que estou partindo para procurar em outros países e nada mas justo e sensato do que ajuda aos que precisam no momento.Por isso volto a reiterar minha posição,caso algum refugido queira manter contato segue meu skaype: smobill bahia
26-02-2016 às 12:36 Guilherme
Q lindo gente rs FELICIDADES
26-02-2016 às 12:16 Marcos
Concordo com vc, Nereu. Feliz é aquele que vive esse amor verdadeiro, porque a maioria vive perdida na putaria!
26-02-2016 às 09:57 Nereu
O amor verdadeiro existe, porém é raro!