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Preconceito histórico

Cena de documentário homofóbico dos anos 50 merece atenção da comunidade gay. Vem ver!

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 16 de Março de 2016

Um documentário antigay da década de 1950 traz falas preconceituosas que mostram a incompreensão social sobre a homossexualidade à época e a forma que eram tratados pela imprensa. Apesar das falas ridículas do narrador, há cenas importantes que merecem a atenção da comunidade. Imagens maravilhosas de festas gays nos anos 50 foram gravadas, retratando os famosos bailes elegantes e de elite da época, preservadas até hoje.

A cena de 2m10s traz a percepção que a sociedade tinha sobre as lésbicas: “Quais devem ser os sentimentos profundos e enraizados que as removeram completamente da companhia dos homens, e, ao mesmo tempo, fez com que elas simulassem aparências masculinas com resultados tão patéticos? Mesmo que esses sentimentos sejam escondidos por uma atitude blasé, estamos conscientes da sua tristeza subjacentes”, diz o vídeo homofóbico.

O narrador não termina ali. Prossegue falando sobre os homens gays: “Mas enquanto a tradição e a literatura toleram a fraqueza das mulheres, o homem apenas recebe o peso do ridículo”. Apesar desses pensamentos sem sentido, as sequências de imagem dos bailes são lindas e fazem parte de registros históricos que não podem ser perdidos pela comunidade. Confira:

19-03-2016 às 08:02 Ivan
Ridiculo o autor deletar um video interessante evoltado a comunidade gay, dos anos 50! Enfia no seu cu, egoista!
18-03-2016 às 12:45 FOI APAGADO O VÍDEO
clique pra ver
17-03-2016 às 11:24 Marco Aurélio
Para as interessadas na língua falada portuguesa, patético quer dizer algo sem graça, que causa comoção social, piedade, tristeza; e blasé, algo insensível, tedioso, indiferente! Tirando as falas americanas, que não as conheço no diálogo, tudo mais é lindo e maravilhoso. Sou discreto, contudo não tenho preconceito algum com efeminados; afinal eles fazem a festaA
16-03-2016 às 16:16 Ok
Que lindo de se ver, o charme, as roupas, as conquistas, os olhares, e o mais legal é que mostra que a comunidade LGBT sempre existiu, e não é "coisa desses tempos de agora" como muitos dizem por aí.
16-03-2016 às 14:10 colorado
Querer comparar os anos 50 com os tempos atuais é uma leviandade, pois a ideia que se nasce gay foi comprovada a poucos anos. As perguntas e comentários que o narrador faz são as mesmas que todos se faziam naquela época. Achei muito interessante os bailes, algo respeitoso nada parecido com as festas GLS de hoje.