por Redação MundoMais
Quinta-feira, 17 de Março de 2016
Um modelo nova-iorquino tem chamado a atenção do mundo da moda recentemente. Laith Ashley é incrível e tem um corpinho de dar inveja a muita gente, arrasou esse ano nas passarelas da New York Fashion Week pela Adrean Alicea e pela Gypsy Sport. Antes disso, também apareceu numa sessão de fotos da Barneys.
Vasculhamos o Instagram do modelo pra tentar te mostrar os motivos pelos quais ele tem sido esse arraso todo. A começar por esse campanha aqui da Calvin Klein:
Mas se você ainda não se convenceu, dá só uma olhada nessa capa na qual Laith apareceu. Eleito como o mais lindo homem vivo do mundo – e foi eleito por mulheres.
E pra manter um corpinho desse, Laith dedica muitas horas do seu dia na musculação. Ninguém disse que seria fácil, né?
O que é mais bonito no moço? O sorriso, o abdômen, os olhos ou o conjunto todo da obra?
Você não deve nem ter desconfiado, mas Laith é um homem transexual. Assumido quando tinha 17 anos, ele primeiramente se afirmou gay e tinha até uma namorada. O sucesso veio rápido, bem como o tratamento hormonal. Como modelo, ele se sente muito bem, obrigado: “É excitante. Sempre fico chocado quando estou andando pela academia ou indo à alguma loja e as pessoas me reconhecem”.
Na hora da transição, quem mais o apoiou foi, surpreendentemente, o pai. A mãe, uma cristã pentecostal, ficou um tanto que ausente na época: “Falei que se ele se sentisse orgulhoso de mim, as críticas alheias não me importariam”.
Além de modelo, Laith também se dedicou aos estudos da psicologia, que virou uma poderosa arma de conscientização nas mãos do modelo. Nas horinhas vagas, ele frequenta uma organização que tenta garantir a jovens trans sem abrigo alguma assistência de saúde e apoio. Seu maior desejo: um mundo mais bondoso e sem pessoas que se aproveitem umas das outras.
É tudo questão de visibilidade. E sabe que, pelo menos às vezes, é bem positivo a gente olhar as outras letras da sigla? A gente dá todo o suporte e torce pelo sucesso cada vez maior de Laith. Quem sabe ele não dá uma passada pelo Brasil?