Não posso salvar vidas?

O cantor Ricky Martin, que se assumiu gay em 2010, engrossou o coro para protestar contra a proibição a homossexuais de doarem sangue às vítimas do atentado do último fim de semana em Orlando, nos EUA.

“Hospitais em Orlando precisam desesperadamente de sangue para salvar as vítimas do ataque, mas como um homem gay eu não posso doar”, escreveu o cantor nesta segunda-feira, em seu Twitter, junto com uma hashtag pedindo que o FDA (órgão regulatório americano similar à Anvisa brasileira) libere a restrição.

No ano passado, o FDA até acabou com a proibição de gays doarem sangue por toda vida, limitando a restrição apenas àqueles que fizeram sexo com outros homens nos últimos 12 meses. O que, na prática, continua impedindo que a maioria doe.

Os hemocentros de Orlando têm pedido doadores do tipo O negativo, O positivo e AB.

O ataque à Pulse aconteceu no começo da madrugada de domingo (12), quando um atirador invadiu o local matando 49 pessoas e deixando mais de 50 feridos.

Diversos famosos, como Beyonce, Elton John e Madonna usaram as redes sociais para prestar solidariedade às vítimas e seus familiares, e lamentar o atentado.

No Brasil, Mônica Iozzi, Claudia Leitte e Preta Gil, entre outras celebridades, também deixaram mensagens de apoio, pedindo o fim da homofobia.