por Redação MundoMais
Segunda-feira, 19 de Setembro de 2016
Se fosse hoje muita gente poderia definir o filme como a história de um possível poliamor. Na metade da década de 90, no máximo a relação dos personagens de Lara Flynn Boyle, Stephen Baldwin e Josh Charles no filme “Três Formas de Amar” seria explicada como um ménage a trois. E também fez muito adolescente daquela geração suspirar com Stephen Baldwin – que não se tornou a promessa de galã que parecia que ia ser, nem obteve a notoriedade do irmão Alec, mas entrou, com o longa, para o imaginário gay. O filme era polêmico para a época: afinal, meninos ali flertavam com outros meninos. Hoje, gerações admitem ter mais curiosidade e praticam relacionamentos mais livres, ou com mais pessoas, e mais abertamente.
O longa americano de Andrew Fleming inspirou uma livre adaptação homônima dirigida por Renato Andrade que estreia em 1º de outubro no Teatro Augusta.
Transposta para São Paulo, a trama protagonizada por Diego Biaginni, Thalyta Medeiros e Tiago Pessoa enfoca três jovens que dividem o aluguel e as despesas de um apartamento em terras paulistanas. Entre as faturas a pagar e a cumplicidade, aparecem ainda o amor, as incertezas e muitos desejos. Léo, o rapaz tímido acaba de chegar do interior, Alexia é uma aspirante a atriz, e Vinícius surge como o diabinho que pensa na menina, mas fica atento aos braços do rapaz.
“Três Formas de Amar” estreia em 1º de outubro, no Teatro Augusta, na Rua Augusta, em São Paulo. Sábados, às 22h, e domingos, às 20h, até o dia 30 de outubro, com ingressos a R$ 50,00.