Chupa, Theresa!
por Redação MundoMais
Segunda-feira, 26 de Setembro de 2016
Lain Dale estava discutindo religião, na última sexta-feira (23/9), em seu programa diário na rádio britânica LBC. Eis que uma mulher, Theresa, da cidade escocesa Motherwell, conecta-se ao vivo para dizer que a homossexualidade é algo não natural e que nem os animais praticam isso. Dale foi rápido no gatilho – “eu sou gay”, disse o radialista em resposta à moça. Mas ela não se deu por satisfeita: “Por que você tem que ser assim? É nojento. Tem ódio aí, não tem amor”.
“Eu não me arrependo de ser o que eu sou, porque eu nasci assim”, ele responde. A discussão esquenta e ambos começam a dar a própria opinião sobre o pecado e a forma com a igreja enxerga isso. Até que ele pergunta para ela se existe algum motivo para alguém escolher ser gay. “Isso é o que eu estou te perguntando”, diz Theresa. Olha só o que ele respondeu:
“Por que alguém escolheria isso, quando sabemos que se você é gay você deverá passar por diversos obstáculos na sociedade? Se você vai para a escola, você talvez sofrerá bullying, se você não vai para escola você também tem chances de sofrer bullying. Eu não escolhi seguir este caminho, eu nasci desse jeito e eu não me arrependo ser assim porque eu não posso mudar isso, e mesmo se eu pudesse, eu não mudaria. Eu sou muito feliz, Theresa”, garantiu.
Parabéns, Lain! E Theresa, perdeste a chance de ficar calada.
Conte para mim, sou da teoria de que nascemos gay! Falando do meu caso, minha primeira atração sexualidade por homem foi na puberdade, ao ver um tio no banho. Achei estranho aquela coisa de achar um homem atraente. Então quis e tentei por diversas vezes olhar para uma garota com aquele mesmo olhar. Inclusive cheguei a namorar com uma moça mais velha. Mas a experiência não foi tão legal. Não me senti a vontade, tanto que fomos para a cama e sai de lá com nojo de mim. Lutei muito conta a homossexualidade que estava em mim. Por saber que enfrentaria uma tempestade. Sou de uma cidade interiorana, que passa uma BR e que na época todos que assumiram gay visavam travestis e iriam se prostituir. Quando mudei de cidade lá também namorei, porém me senti mais livre, conheci outras realidades. Vi que poderia ser gay sendo homem, trabalhando e vivendo como todo mundo. Quando contei para mim mãe foram três meses cruéis para mim. Mas hoje sou casado e minha mãe respeita a minha vida. Nossa família de modo geral se gostam e não vem mais como anormal.
Desculpe!, primeiro falei para depois refletir. Após uma análise sintática, acho que tirei a dúvida do que concerne o assunto, na última frase do seu post. O nojento, após um paradoxo implícito, é a mulher que criticou os gays.
Bicha, explica seu comentário porque não entendi bulufas nenhuma. Quem é o nojento, você? Está ambíguo, dúbio. Ao que entendi, tem boi na linha. Será um infiltrado(a)? Um evangélico ou será o doutor denunciado no cremesp? O radialista não pode ser, pois foi corajoso e realista!
nojento adj. Repulsivo; que causa nojo, asco; que provoca repugnância: cheiro nojento. Diz-se de quem se enoja com facilidade ou sente...
Provavelmente já é da consciência de todos na rádio, de que Dale é gay, para ele simplesmente assumir o que é diante de uma ignorante. Senão colocaria seu posto ao risco de questionamentos, e até possível advertência ou demissão. Está aí, mais um episódio de reflexão se realmente nascemos gayoue nos orientamos no ambiente e na primeira experiência sexual