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Lingerie masculina

Jovem estilista aposta no público gay e cria a Cuelcinha, desenvolvida especialmente para homens.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 02 de Fevereiro de 2012

Foi para presentear um amigo que a jovem estilista Beatriz Rouce, 21 anos, fabricou sua primeira peça de lingerie masculina. "Eu tenho vários amigos homossexuais, e um dia um comentou que seria interessante se houvesse um produto como esse", conta a empresária de Americana, no interior de São Paulo.

"Ele gostou, mais amigos pediram, e eu abracei a ideia", diz Beatriz, que viu no interesse do amigo uma oportunidade de se especializar e abrir a própria empresa.

Nasceram daí as "cuelcinhas" (de cueca + calcinha), batizadas assim por serem criadas para se adequarem à anatomia do homem, mas com todos os babados, rendas e delicadezas das tradicionais lingeries femininas. Hoje, ela contabiliza a venda de cerca de 50 peças por dia, confeccionadas por uma empresa de costura terceirizada. É dela, no entanto, a escolha dos desenhos, tecidos, aviamentos, acabamentos e moldes de toda a produção.

A estilista Beatriz Rouce, 21 anos, criadora das A estilista Beatriz Rouce, 21 anos, criadora das "cuelcinhas".

O empreendimento contou com o total apoio dos pais de Beatriz."Meus pais viram uma oportunidade de crescimento e resolveram investir". Abriram um SITE na internet, procuraram quem fabricasse as peças e já começaram a receber pedidos e encomendas. As vendas acontecem por Skype e MSN e os produtos são entregues pelos Correios - tudo com a máxima discrição, garante a empresária. Os preços variam de R$ 40 a R$ 55.

A reação ao lançamento da marca, conta Beatriz, foi imediata - tanto dos consumidores quanto dos críticos. Nas primeiras semanas, a "cuelcinha" repercutiu nas redes sociais e o site chegou a cair por conta do alto e inesperado número de acessos. "Não precisamos nem fazer propaganda. Logo já estávamos em blogs e recebendo muitos comentários", conta a estilista.

Peças têm modelagem feita para o corpo masculino.Peças têm modelagem feita para o corpo masculino.

A mãe de Beatriz e gerente da "Comum de Dois", Edy Rouce, diz que o filão de homossexuais que gostam de usar peças de roupas femininas, existe e é praticamente ignorado no Brasil. "Como empreendedores, é claro que pensamos no resultado. Mas tudo isso surgiu porque esse mercado é carente de coisas exclusivas para eles", diz Edy que, junto com a filha, planeja lançar uma nova linha de produtos no início de fevereiro, sempre ligada ao universo das roupas femininas. "Vamos manter esse conceito".

Tanto na opinião da mãe quanto da filha, grande parte das críticas ao produto vem de pessoas que não entenderam o conceito da marca, destinada a atender um nicho específico de consumidores.

"Não é um produto para homens heterossexuais, para o namorado de nenhuma mulher. É para um nicho dentro do público gay, e vi que em alguns momentos isso não foi compreendido. Mas não vou me esforçar para que isso seja entendido, quem é o público sabe", diz Beatriz.

Segundo Edy, a gerente, a marca oferece produtos que se diferenciam de itens vendidos em sexshops, dedicados a fetiches, porque a ideia é que as calcinhas sejam usadas também no dia a dia, a exemplo das mulheres. "Tem a vertente da noite, a que você usa para a balada. E tem aquela de usar para o escritório que não vai marcar nada, não vai denunciar nada. Um executivo, por exemplo, não vai gostar que apareça um lacinho. Tem modelos mais básicos", diz.

Peças são embaladas discretamente.Peças são embaladas discretamente.

A jovem empreendedora, que até então acumulava no currículo alguns cursos técnicos e trabalhos pontuais na costura, diz que precisou pesquisar e aprender para desenhar as lingeries masculinas. "É difícil porque você tem que aplicar o conceito masculino, com a anatomia diferente, mais a parte da sensualidade". As redes sociais e a internet são as principais fontes de inspiração da empresária para saber das preferências do público e até do que é tendência nas lingeries femininas para aplicá-las às coleções. "É um público exigente, detalhista, que presta atenção no acabamento e vê para onde está indo o dinheiro dele".

Justamente pelo inusitado dos produtos que fabrica, Beatriz entende que a seriedade na produção e no relacionamento com os clientes é fundamental para o crescimento da empresa. "É um trabalho sério, é muita responsabilidade. De não fazer feio, de não vulgarizar, de não me denegrir, nem aos meus clientes", afirma a empresária.

25-01-2022 às 04:42 Marcelinho
Prefiro usar as femininas eu gosto mais uso todos os dias
26-02-2013 às 15:57 Fabio
Onde encontro essas belezuras para comprar achei umas peças bem interessantes fabiomisterioso@hotmail.com
27-01-2013 às 13:45 betobi
Gostei da idéia..Parabéns pela iniciativa..Quanto a críticas destrutivas....Não dê inportãncia...são pessoas mal resolvidas e que são pobres de espírito....
06-06-2012 às 21:13 Eduardo Soares
Por favor em local encontramos a cuelcinha , site ,etc,,,, obrigado
18-02-2012 às 14:33 Lucas
ISSO É SIMPLESMENTE A COISA MAIS RIDÍCULA JÉ PODERIAM TER, INVENTADO... DEPOIS AS BICHAS RECLAMAM DE SEREM PERSEGUIDAS E DISCRIMINADAS... AFFF
18-02-2012 às 01:17 victor
prefiro homens com cueca box. *-*
17-02-2012 às 00:03 pedro
eu amei ñ gosto de usa cuecas pricipalmente estas tal de box só fica bom pra homens parabéns pela ideia valeu!!!!!!!!!!!!
14-02-2012 às 14:14 Dark Angel
Nessa vida há gosto para tudo, seele inventou e tiver adeptos que queiram usá-las façam um bom proveito, eu não usaria, pois apesar de ser gay, meu corpo é masculino, não tenho nenhum problema de identidade e gênero. Vou continuar usando minas cuecas boz que acho o máximo e adoro ver homens másculos usando-as tb. Estas aí são brochantes, mas lembrando que existem aqueles que vão adorar, pois tem gente que adoro ver um homem vestindo calcinha e quem dirá uma cuelcinha(o nome ficou ilário) mas liberdade para todos e sucesso para ela, o importante é que ela tenha quem as compre e pronto acabou, quem não gosta não use, assim como eu !! Pois apesar de gays e lésbicas, antes de mais nada somos homens e mulheres, e nosso corpo foi assim feito, não existe um meio termo..., a não ser aqueles que são do sexo masculino e querem ser do sexo feminino, uma questão psicológica !! é isso aí !!
12-02-2012 às 13:54 Original
AH NÃO !! PÁRA NÉ !! SÓ FALTAVA ESSA !! NADA A VER !! PELO AMOR
10-02-2012 às 09:33 huswell
os gays lutam contra a homofobia mas tem muitos gays que são piores do que os heteros,pois não sabem respeitar a opinião alheia.e digo para vcs que aqui escrevem'para o fulano,para o sicrano'.vcs são nojentos.pois se eu escrevo aqui que não gosto de afeminados,ou se eu escrevo aqui que gosto de afeminados,é minha opinião ou meu gosto.Respeitem primeiro uns aos outros pra depois querer cobrar respeito dos héteros.