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Bullying escolar

Polícia investiga caso de adolescente agredido por colegas, na saída da escola.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 19 de Março de 2012

Direção do Onofre Pires disse que irá apurar o ocorrido.Direção do Onofre Pires disse que irá apurar o ocorrido.

RIO GRANDE DO SUL - A denuncia de agressão física e de bullying sofrida por um adolescente de 15 anos que diz ser gay, está chocando a comunidade santo-angelense e missioneira.

O assunto foi tornado público na manhã de quinta-feira (15) no programa Rádio Visão, da Super Rádio Santo Ângelo. A reportagem conversou com a diretora da Escola Estadual Onofre Pires, professora Rosane Pedrazza, onde ocorreu o fato, com o coordenador regional de Educação da 14ª CRE, Adelino Seibt, e com o pai do aluno que sofreu as agressões.

O fato aconteceu no final da aula de terça-feira (13), quando os estudantes já estavam na rua em frente à escola. O pai relatou que seu filho começou a sofrer bullying dentro da sala de aula, por vários colegas de turma e até por professores.

Na saída do colégio, o adolescente disse que foi enfrentado por colegas. Chegou a puxar um lápis da mochila para defender-se, porém recebeu uma rasteira, caindo ao chão, onde foi agredido com socos e pontapés.

A vítima relata que foi socorrida por populares e professores, além da própria diretora da escola. A professora Rosane Pedrazza encaminhou o aluno até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) onde foi registrado o boletim de ocorrência.

A delegada Elaine Maria da Silva, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, disse em entrevista que está abrindo inquérito para investigar o ocorrido.

Segundo ela, pelo relato feito pela vítima, o jovem acabou sofrendo os crimes de preconceito, discriminação e lesões corporais. A delegada Elaine da Silva, pretende nos próximos dias ouvir a direção da escola, os pais dos alunos envolvidos, os professores e os alunos da turma.

O coordenador regional da 14ª CRE, Adelino Seibt, na entrevista no programa de rádio, repudiou o fato e disse que a direção da escola está tomando todas as medidas cabíveis. Ele diz que as escolas públicas trabalham pela inclusão e respeito pela diversidade, para fazer com que todos se sintam bem na escola.

Conforme Adelino Seibt, entre as punições está a suspensão ou até mesmo a transferência do estudante para outra escola. Outra determinação que será adotada pela direção do colégio Onofre Pires, será uma reunião com todos os professores, enfocando os temas de diversidade, inclusão e bullying.

Esses temas também serão estendidos para as demais escolas da rede pública estadual de Santo Ângelo. O pai do aluno afirmou, durante reportagem, que o conflito começou há cerca de quinze dias, após um debate em sala de aula, onde seu filho mostrou-se favorável às ONGs que defendem os direitos LGBTs.

O colega não gostou da sua manifestação e passou a ameaçá-lo, inclusive com atritos durante o recreio. O agressor disse que não gostou do que seu filho tinha falado, e que na saída do colégio ia fazer acerto de contas, conta ele.

Ainda segundo o pai, na saída da sala de aula seu filho com medo pediu para uma professora da disciplina de física segurar ele um pouco mais no colégio, porque tinha um jovem querendo agredi-lo, o que foi ignorado pela docente.

Segundo ele, a família agora vai iniciar um tratamento psicológico com o menino que está traumatizado, e outra providência será sua transferência para uma escola particular. Ele espera que seja dada uma punição cabível ao aluno agressor, mas com tolerância, pois se trata de um jovem que precisa melhor compreender o respeito às diferenças.

Para encerrar o pai do jovem lamenta que nos dias de hoje ainda aconteçam fatos como esse, e observa que esse tipo de violência esteja aumentando, conforme estatísticas divulgas pela imprensa. Ele considera deplorável essa atitude e não entende porque as pessoas não sabem conviver com as diferenças.

23-03-2012 às 21:12 Rafael
Falta de educação dos pais, os agressores serão os seriais killers do futuro, falando nisto, como um site que deve manter os interessados bem informados, não deu sequer uma notinha sobre o assassinato do executivo do Walmart pelo garoto de programa Kaio de BH, falha grave hem!
23-03-2012 às 21:12 Paulo Henrique
E com certeza os pais desse aluno agressor vai dizer que é apenas uma briga de criança, passando a mão na cabeça do filho. E eles nem sequer vão se colocar no lugar dos pais do menino agredido. E até imagino o futuro de um moleque homofóbico desses, vivendo pra sempre se reprimindo, é assim que nós descobrimos as verdadeiras bichonas encubadas.
21-03-2012 às 23:40 leco
Tá vendo como está fazendo falta o tal do kite gay que o tal debolsonaro e bancada evangelica e catolica impediram de ser distribuidos nas escolas.Era pra ajudar o corpo docente a ficar preparados para lidar com alunos lgbts e pessoas intolerantes como esse que bateu no menino.
21-03-2012 às 21:48 Nossa
Eu quando era nova adorava apanhar dos bofoes, eu pegava no pau deles e dai eles nao se mexiam comigo isso dentro da escola, ja fora nossa vinham atras pra que eu fizesse sexo oral, ai como apanhei gente, nao sei como to viva! mesmo assim amava eles, sonhava com eles me possuindo e me desejando como eles faziam com as mulheres, ainnnnn que vontade de voltar pra escola
20-03-2012 às 23:46 Paulistano para Kyle
E você é o cara cheio de cultura... acredito q sim... cara você não sabe nem do que está falando. Não faz parte do meu papel de professor oferecer educação, estes ensinamentos vem de casa, não vem querendo jogar a culpa em nós... já basta sermos culpados de tudo! Agora meu querido fazemos greve sim, sabe porque? É constitucional, temos o direito de reivindicar para que o seu irmão tenha uma educação de qualidade, para que o seu irmão participe de um ambiente escolar real... sabe são por causa de pessoas como você que as coisas estão do jeito que estão!
20-03-2012 às 21:12 kyle
não é o menino que tem que mudar de escola, mas a escola que tem que mudar para aceitá-lo e tratá-lo com dignidade. Bando de professores sem cultura, depois fica ai fazendo greve...
20-03-2012 às 15:43 M. Diná p/ Fabio psicólogo
Somos loucas!Porisso nós psicólogos falamos sempre aos pacientesTalvés, será mesmo, mais ou memos, foi mesmo, deve, ter dado, será que deu mesmo e nunca temos creteza.Fiz psicologia na faculdade.Pagou, passou!
20-03-2012 às 02:24 Linx
O pior de tudo que a intolerancia desse adolecente veio de casa.. Imagina como deve ser o convivio com seus parentes.. ele nao nasceu com essa intolerancia apenas foi adquirida... Deviam eram responsabilizar os pais pois como dizem quando o ato envolve o condicionamento do dinheiro a historia toma o rumo da conclusao ... Resumindo e mexendo no bolso do responsavel que ele tratara de tomar providencias
19-03-2012 às 22:53 MARTINS , SLZ - MA
somos assassinos de nós mesmo!!! o preconceito contra gays é uma CERNE. mas um dia terá fim. A HOMOFOBIA É CRIME. um bjs a todos...
19-03-2012 às 22:16 kaka
...hoje, tenho 38 anos e nunca vi a escola fazer nada, porque na minha época tbem não acontecia nada? ... hoje, professores(as), diretores(as), secretários(as) de educação e até delegados(as) correm atrás de explicarem por que ainda continuarem fazendo nada! então bichinhas adolescentes e pintosas q acham q já ganharam o mundo, se cuidam! Sérginho do BBB e alguns aprendiz de costureiro q vcs vêem e alguns programecos de TV é apenas programecos de TV...ficção, a realiaade é outra....beijos