por Redação MundoMais
Terça-feira, 24 de Abril de 2012
A 1ª Parada LGBT de Maringá (PR) marcada para o dia 20 de maio está causando grande polêmica na cidade. Entre defesas e críticas ao evento, um funcionário da rádio Jovem Pan de Maringá foi acusado de promover a violência contra homossexuais pela redes sociais, informou o Terra.
Douglas Alan, consultor de vendas e funcionário da rádio, fez um comentário em um post sobre a Parada na última quarta(18/4), propondo um arrastão com skinheads contra os gays. Onde andam os skinheads dessa cidade, os skatistas, rockeiros e motoclubes? Afff, dá vontade de juntar todos e fazermos um arrastão nesse dia, sugeriu.
O comentário de Douglas foi tão polêmico que a Jovem Pan se posicionou sobre o caso em seu site regional. O infeliz comentário feito por um de nossos colaboradores em sua ‘PÁGINA PESSOAL’ do Facebook não expressa a opinião da empresa. A rádio ainda afirma que tomará as “devidas providências previstas na CLT e no regimento interno da empresa”.
Na última quinta-feira (19/4), o funcionário pediu desculpas em sua página do Facebook. Peço minhas sinceras desculpas pelo infeliz comentário na rede social sobre o cartaz da parada LGBT de Maringá. Errei!, escreveu.
Cartaz polêmico
O cartaz da Parada já tinha causado polêmica e revolta entre os católicos nas redes sociais. No pôster, a imagem da Basílica Nossa Senhora da Glória serve como prisma para um feixe de luz se transformar nas cores do arco-íris.
Na segunda-feira (16), a Arquidiocese de Maringá "respeitosamente" solicitou a retirada do referido cartaz de todos os meios de comunicação. Em nota assinada pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Anuar Battisti, a arquidiocese diz: "A Igreja afirma que a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, antes de símbolo de Maringá, é um símbolo religioso da fé da maioria dos maringaenses".