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Pegação, Polícia e Ladrão

Uma noite fui dar um rolê no Aterro do Flamengo procurando uma aventura e levei uma batida da polícia. O que aconteceu em seguida foi totalmente inusitado...

por Peter Cummer

Quarta-feira, 01 de Agosto de 2012

Quando dei por mim, e a ficha, enfim, caiu, fui tomado por um sentimento de indignação muito forte. Sem que eu sequer desconfiasse, ele se despediu de mim, acenando com as mãos, num gesto até gentil. No rosto, um sorriso pífio escondia seu apetite voraz e tudo o que ele seria capaz de fazer para conseguir matar sua fome. Mais uma vez a revolta tomou conta de mim. Ainda assim, o prazer consumado ali, disfarçado na escuridão, continuou a ecoar na minha mente por muito, muito tempo.

Eu estava naqueles dias em que o tesão explode em cada poro do corpo. Noite quente de um abril completamente atípico. Nenhuma árvore balançava, não ventava, não refrescava. E o calor do Rio de Janeiro fritava ovos no asfalto. Enquanto isso, eu subia pelas paredes, doido para uma foda gostosa. Nesse dia eu estava meio sem critério, o que eu queria é gozar. Foi a primeira vez que eu me aventurei em um ambiente de pegação.

Peguei um ônibus e fui parar na região do Passeio Público, no centro do Rio. Dali, como se não tivesse pressa alguma, caminhei até o Aterro do Flamengo e conheci, pela primeira vez, aquele antro da luxúria carioca. Estava escuro, e as mulheres com carrinhos de bebê já não passavam mais por ali. Homens passavam por mim a todo o tempo, durante todo a caminhada que eu fiz. No percurso, quando passavam, olhavam para trás. E seguiam seu destino, se o pretendente não correspondesse. Corpos voluoptuosos se misturavam a figuras esquálidas, meio mafiosas. Ninguém conhece ninguém naquele lugar.

Quando percebi, já estava por entre as árvores, que dividiam o espaço do bosque com dezenas de corpos que caminhavam aleatoriamente no breu, entrecruzando-se, olhares atentos, os quais eram, no meio da escuridão, as únicas partes do corpo que brilhavam. Todas as outras, escondidas pela noite, pulsavam de tanta voracidade.

Comecei a observar que em determinado canto, um grupo de rapazes se avolumava, muito preocupados em arranjarem-se em círculo. Certamente ali não era nenhum vendedor de sabão de praça ou culto evangélico de rua. Era, sim, uns sete ou oito punheteiros que se deliciavam enquanto um rapazinho magrinho chupava o pau de um coroa que estava no perímetro da roda. Juntei-me ao grupo. Eles, receosos, observavam-me. Uns três disfarçaram e saíram, a procura de outros espaços. E eu, obviamente, não ia fazer a linha do contra, e coloquei meu pau pra fora, que já estava em pedra àquela altura.

Comecei a massagear meu cacete e a baba começou a emanar da cabecinha. Para facilitar, cuspi na mão e continuei a apreciar aquela cena que, pra falar a verdade, me excitava menos que os outros rapazes que se masturbavam observando o boquete do bosque. Antes que eu esperasse, um rapaz surgiu diante de mim, já se pondo em joelhos, e começou tocar uma punheta no meu pau. Tocava em mim e nele próprio, aguardando um sinal positivo que desse o aval para que ele pudesse cair de boca. E eu dei. Foi o bastante.

O cara era bonito, mas de uma beleza comum, nada de exageros. Tinha uma boca grande e os olhos bem pequenos. Uns bracinhos que faziam um certo volume como quem começou a malhar há um ou dois meses. Naquela circunstância, era o que dava pra ver, não mais que isso. O moleque começou a sugar a cabeça do meu pau, sem cerimônia. Mamava meu cacete até o talo, sem pestanejar. Era possível sentir meu pau encostar no fundo de sua boca, pelos cantos da qual escorria saliva, de tanto que o rapaz se empenhava na arte de chupar um pau. Não demorou muito para que o foco da cena mudasse para o lado oposto ao que estavam o coroa e seu ninfeto. Éramos nós, agora, a inspiração para a punheta coletiva. Enquanto o guri me mamava, eu encarava os outros rapazes, com o intuito de flertar com eles. Um tal garoto me chamou atenção. Estava com uma camiseta cavadíssima, calça jeans e mochila. Parecia ser garoto de programa. Ele tocava uma enquanto apontava seu pau com o olhar. Eu o convidei para participar da festinha e, mais que depressa, já estava ao meu lado com o peito desnudo e os mamilos salientes me convidando para passar ali a minha língua. Ele ficou do meu lado e eu, enquanto era chupado, lambia aqueles mamilos e tocava uma pra ele. Aproveitei e tirei a camisa, e foi este o momento ápice daquela sacanagem gostosa e arriscada. Imediatamente, comecei a sentir lambidas no corpo. Os demais interessados no boquete do coroa e do ninfeto, começaram a se engraçar para o nosso lado. Como não correspondêssemos totalmente, limitavam-se em nos lamber e se contentavam em experimentar de nossos corpos suados de prazer. Somente um, que eu me lembre, passou a se masturbar ao meu lado, fitando o rapaz de joelhos. Foi esse que acabou dividindo comigo as sugadas molhadas e quentes daquele vadio ajoelhado.

A putaria estava rolando solta, quando percebi que todos estavam se dispersando, quase ao mesmo tempo. Estranhei aquilo e fiquei de sobreaviso. Até o rapaz, cujos mamilos eram lambidos por mim, e que estava ao meu lado, saiu de fininho. Ficamos só eu, meu pau, e o guri ajoelhado com a boca nele. Estava explicada a dispersão.

- Coloca a roupa aí, irmão. Agora!

- Calma aí, a gente já ta indo, não precisa...

- Calma aí, o caralho, parceiro! Ta indo pra onde?

- A gente ta indo embora! – falei.

- Porra nenhuma, vocês estão aí na putaria, se comendo. Isso aqui não é lugar pra putaria, não, porra.

- Tudo bem, a gente não faz mais, foi mal. Não vai mais acontecer. – disse o garoto que me chupava.

- Quem disse que não vai? Ta escrito “idiota” aqui na testa, cidadão? Termina de vestir essa roupa e me acompanhe.

- Que que você vai fazer com a gente? – desesperou-se o garoto – por favor, não machuca a gente, por favor!

- É muito veadinho, puta que o pariu. Precisa chorar não, irmão. Sem frescura, tu não é homem não? Ta errado, parceiro. Aqui é lugar pra isso? Fala pra mim, aqui é lugar pra isso?

- Não, não... mas a gente não é ladrão, moço. Por favor! Por favor! A gente não é ladrão! – implorou o moleque.

- Já pra viatura, porra. Atentado ao pudor! Já ouviu falar? Tenho nada contra vocês, não, irmão. Mas fuder em público, aí é foda, né?

- Tudo bem, leva a gente pra delegacia, então. – falei – e a gente resolve essa parada.

- Ta nervoso, parceiro? Fica calminho aí. Pra viatura!

Caminhamos uns trezentos metros e chegamos à viatura do policial militar que nos abordou. O carro estava completamente apagado, como se quisesse se manter escondido, à espreita, sem querer alarmar os corpos que passeavam na escuridão. Dentro dele havia um outro PM, que saiu assim que chegamos.

- Hoje ta foda, hein? – disse o outro PM, que estava dentro do carro. – essas porras não tem outro lugar pra fuder, não!

- Ta complicado, Fulano. Mas deixa que desses aqui eu dou conta. Vai lá, você, faz uma ronda lá pelo outro lado. A punheta ta comendo por ali, e tem uns pivetes do outro lado metidos a espertinhos.

E o policial Fulano de Tal saiu pra fazer sua ronda, conforme ordenara seu parceiro. Ficara o policial que nos abordou. Seu nome era Frias.

- Tem quanto anos, parceiro?

- Vinte e quatro – disse.

E ele, não contendo a ironia, riu-se, e perguntou ao outro, que respondeu:

- Vinte.

E nos pediu os nossos documentos. Entreguei-lhe a carteira, que foi vasculhada até o último compartimento. O tal do Frias olhou os cartões de crédito, o dinheiro, o bilhete eletrônico, recadinhos de papel, notas fiscais, tudo! Perguntou se eu usava drogas, se estava armado, se escondia flagrantes, enfim. Fez o protocolo. O mesmo se deu durante a sabatina que ele fez com o Victor, que é como se chamava o rapaz que me chupava. Em seguida, mandou que o Victor entrasse na viatura, no banco de trás. Eu, ainda do lado de fora, fui orientado a sentar no banco da frente, do carona. Isso me pareceu incomum, porém, ainda mais incomum foi o fato de o policial entrar no carro e não dar partida. Continuou a fazer uma série de perguntas, que tornavam-se mais constrangedoras.

- Quer dizer que tu gosta de comer um cu, né?

- Gosto.

- Porra, cara. Aqui não é lugar pra isso! Agora sou obrigado a te fichar. É foda, né?

- Se o senhor deixasse a gente ir, não ia mais acontecer.

- Como assim, ir? Ta sugerindo o que?

- Eu não to sugerindo nada. É só isso.

- Sei... E você, Sr. Victor, tava gostando de chupar o rapazinho aqui?

- É necessário responder isso? – disse Victor.

- É necessário.

- Sim.

- Porra, cara. To fazendo isso com a maior dó no coração – disse ele em ironia – gostei de você. Parece ser um cara bacana, trabalhador e tal.

- Pois é.

- Vamos resolver essa parada e ta tudo certo.

- Como assim?

- Quietinho, irmão. Você quer ir preso?

- Não.

- Então é o seguinte. Caladinho, pianinho, sem fazer escândalo, tu vai chupar meu pau.

- Quê?

- É isso aí, irmão. Vai mamar meu cacete bonitinho. Você não quer ser liberado? Então, quero entender os motivos de vocês viverem aqui no Aterro. Quero ver se é bom mesmo como parece. Se for bom mesmo, libero vocês. Sou um cara compreensivo, sacou?

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Chupar o PM seria meu alvará de soltura? É isso mesmo? Um certo alvoroço me embrulhou o estômago, me deu uma sensação ruim, de impunidade, de coerção, de revolta. Mas ao mesmo tempo, não seria nenhum sacrifício chupar aquele cara dentro do carro. Eu só não esperava que isso pudesse acontecer. O conflito entre minha revolta e meu prazer acabou quando eu vi o mastro do PM: uma pica roliça, grossa e reta, de fazer inveja a qualquer cineasta da pornografia.

- Pra você, irmãozinho. Cai de boca. Hahaha... – e riu, como se estivesse por cima da situação, isento de julgamentos.

O Frias era um policial típico do Rio de Janeiro. Devia ter uns trinta e três anos. Não gozava mais do corpo escultural dos soldadinhos de chumbo, mas também não era uma carranca destruída. Era um corpo gostoso. Braços fortes, incrivelmente fortes. Não eram musculosos, não, mas possuíam uma massa rígida, atraente, que criavam uma silhueta muito tentadora quando o tecido da farda apertava-lhe a pele. Sua barriga era um tanto saliente, mas não deixava de ser sexy. Era moreno, tinha a pele acobreada, como se estivesse bronzeado. Tinha uma pele bonita, muito bonita. De cabeça raspada, os cabelos crespos já davam sinais tímidos de existência. A sua voz era um tanto nasalizada. E era ela quem ordenava para que eu começasse a pagar pela minha soltura.

- Ta esperando o quê, cara? Cai de boca nessa rola, vai.

E o prazer venceu a angústia. Cedi à tentação e comecei a mamar aquele policial dentro do carro. Seu pau mal podia caber dentro da boca, mas ele insistia pra que eu deixasse bem molhadinho.

- Deixa a saliva escorrer, deixa! Mama deixando a saliva escorrer. Molha meu pau, cara, isso aí! Deixa molhadinho, que vai entrar fácil! Olha pra mim agora, irmão.

E eu olhei.

- Chupa meu saco agora! Cai de boca no meu saco.

O saco do Frias era uma bolsa gigante cheia de pêlos. Muito grande mesmo. Estava suado e emanava um cheiro bem característico.

- Tem frescura aqui não, irmão. Mete a língua e pronto. – dizia enquanto eu olhava pra ele – ta gostando?

E eu balancei a cabeça, fazendo que sim.

- Eu perguntei se ta gostando, porra! Quero ouvir, fala com o saco na boca.

- Sim, to gostando muito. – tentei dizer, com as sílabas um tanto vacilantes devido ao fato de estar com a boca cheia.

- Isso aí, garoto. Chupa o saco do teu macho, desse jeito que eu gosto. Quer piru? Responde com a boca!

- Quero.

- Vou te dar piru. – e meteu a pica na minha garganta. – Que safado! Diz pra mim o que você é.

- Safado.

- Uma putinha safada?

- Sim, uma putinha.

- Mais o quê?

- Uma vadia.

- Uma vadia que gosta do quê?

- De rola.

- Ah... isso aí... Então pede rola.

- Me dá essa rola gostosa.

- Dou tudinho, mama aí.

- Soca, soca! Uhmmm... ah...

- Geme, vadia! Geme gostoso...

- Ah... oh...

- Cospe no pau, cospe... agora lambe, lambe tudo, deixa ele limpinho... Delícia!

- Quer no saco também? – ousei.

- Quero, vadia, cospe no meu saco!

- Uhnn... – e babei aquelas bolas volumosas e peludas, lambendo em seguida a saliva que escorria pelas virilhas suadas do PM.

- Safado do caralho! Puta que pariu, que gostoso, filho da puta!

- Ah... saco de macho! Tesão... eu tava precisando disso...

- Então fica lambendo o saco que ta muito bom! Profissional você, moleque.

- Valeu... que isso!

- Agora cai de boca no pau! Deixa ele bem molhadinho que eu vou comer teu amiguinho.

Quando o policial disse isso, o Victor abriu a porta do carro, de súbito, e saiu correndo Aterro afora. Fugiu sem pensar duas vezes. Ele foi esperto, porque com a calça arriada ficaria difícil para o policial correr atrás dele. O problema é que ele, mal ou bem, era minha testemunha. E a merda era que agora eu estava sozinho ali. Frias e eu.

- Viado! Filho da puta! Cagão do caralho!

- Fudeu! – pensei.

- Deixa esse viado pra lá! De galinha de casa não se corre atrás. Agora você vai ter que dar conta, irmão. Vai ter que liberar a rosquinha.

Frias mandou que eu tirasse a roupa e saiu de dentro do carro. Abriu a porta do carona e se pôs diante de mim, em pé, do lado de fora. De pau pra fora, colocou uma camisinha e disse, rindo-se em ironia:

- É, irmão, perdeu. Esse cuzinho agora é meu.

E este foi o início de uma das fodas mais quentes e arriscadas de toda a minha vida. Você acha que acabou? Ledo engano, muitas águas ainda rolariam. E é claro, que eu não vou deixar de contar isso a vocês. A continuação deste conto já está disponível AQUI. Leiam a história completa e gozem bastante, porque com esse PM safado eu me fartei de leite.

Peter Cummer
O Gozador do Rio*
petercummer@hotmail.com

19-06-2019 às 05:05 Fomentando...
De fato, como esperar um texto dissertando, pontuado, e " brincando" com a escrita, vir de alguém que frequente tal ambiente. Não tem como evitar o elogio de que se trata de alguém bem letrado, com estudo, e que entende o que está fazendo com as palavras. Mas, Okay rsrs. Prazer, é prazer. Pode vir de qualquer um. Não se mede nível acadêmico/intelectual. Parabém pelo conto, e bons resultados no blog. Aliás: ótima forma de conseguir seguidores, em. Kkk
16-05-2019 às 20:15 Juliano
Louco pra dizer com PM sou de Niterói 993267977
04-12-2018 às 18:37 Vinny
Po otimo conto e bah , até a parte do pm , quando entrou o pm ai virou historinha , nunca os PMs que fazem as rondas saem sozinhos das viaturas sempre em dupla ou não sai nenhum , moro bem awui de frente para o aterro e essa area aqui tem tudo que vc possa pensar de bom e ruim tbm , e preciso estar atento não somente aos PMs que dificilmente levam para DP mas com varias modadlidades de assaltos e perseguições tanto homofóbicas , drogados , travestis
24-05-2015 às 23:31 favo
Muito bom aqueles policiais com aqueles corpos esculpido.uh delícia
02-05-2014 às 13:49 Antonio
Algum cara da ZS de Sampa afim de tc?
23-11-2013 às 00:28 Nicolas.gabriel@gmail.com
Interessante curti muito beijo piter , vou dejar meu numero me liga ta 998563286 vivo
08-10-2012 às 20:52 ANONIMO..
CUIDADO!!!!!! O ATERRO DO FLAMENGO Á NOITE É UM LUGAR ALTAMENTE PERIGO............
13-08-2012 às 01:39 Pergunta ao perigo.
Fiquei super excitado com o conto,e com vontade de um dia estar naquele lugar,mas o que vc perigo me disse,me assustou bastante,quando vc escreveu q eles te roubam,te batem,te humilham e fazem coisas piores,vc está se referindo à quem,aos policiais que fazem todas estas barbaridades e/ou à bandidos infiltrados que se disfarçam entre os frequentadores para fazerem estas coisas?,me explique melhor este terror que vc disse existir por lá. fiquei muito curioso.
12-08-2012 às 23:44 perigo
SORTE A SUA . POIS ALI E O TERROR, PESSOAS ATE JA MORRERAM ALI POR CONTA DISSO. EU POR EXEMPLO QUASE FUI TBM, MAS POR SORTE ESTOU VIVO. POIS ELES TE ROUBAM , BATEM, HU,ILHAM E MUITO MAIS. BOA SORTE MEU E SE CUIDA POIS ESTA BRINCANDO COM FOGO NAQUELE LUGAR.
11-08-2012 às 20:51 Paulinho_SP
Parabéns pelo conto... Os seus são sempre os melhores e já estava sentindo falta de um conto novo... Agora é aguardar pela continuação... Que seja breve.