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Dia Mundial de luta contra a AIDS

Coquetel do dia seguinte pode evitar infecção pelo HIV, mas estratégia é pouco difundida no país.

por Redação MundoMais

Domingo, 02 de Dezembro de 2012

O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ganhou iluminação vermelha neste sábado, em homenagem ao Dia Mundial de Luta contra a AIDS.O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ganhou iluminação vermelha neste sábado, em homenagem ao Dia Mundial de Luta contra a AIDS.

Um tratamento disponível em serviços de atendimento especializado e em emergências de hospitais públicos de todo o país pode evitar a infecção pelo HIV em pessoas que passaram por algum tipo de situação de risco – como sexo desprotegido ou rompimento do preservativo.

A chamada profilaxia pós-exposição, também conhecida como coquetel do dia seguinte, tem como base uma combinação de três medicamentos antirretrovirais e deve ser iniciada até 72 horas após o evento considerado de risco.

O infectologista do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, lembra que, até 2010, o tratamento era indicado apenas para casos de acidente entre profissionais de saúde (quando há exposição ao vírus), para vítimas de violência sexual e para casais sorodiscordantes (quando apenas um dos parceiros é soropositivo).

Atualmente, o serviço está disponível para toda a população. Segundo Hallal, é preciso passar por uma avaliação de risco, feita por um profissional de saúde, antes de iniciar o uso do coquetel, que deve ser mantido por um período de quatro semanas. Os efeitos colaterais, apesar de fracos, incluem náusea, vômitos, sensação de fraqueza e cansaço.

“O papel da profilaxia é tentar evitar que a pessoa se infecte com o HIV. Além disso, ela traz alguns outros ganhos, já que acaba atraindo as pessoas aos serviços de saúde, o que permite trabalhar também o diagnóstico, o aconselhamento e as estratégias de prevenção, de redução de risco e de vulnerabilidade”, explica.

O coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, avalia que o coquetel do dia seguinte é uma estratégia pouco difundida no país. “Falta informação. As pessoas não conhecem”, diz. “E, nesses casos, quanto mais rápido começar o tratamento, melhor. O ideal é que seja em menos de 48 horas”, completa.

Chequer alerta, entretanto, que a estratégia não pode se transformar em rotina e que as pessoas não podem abrir mão do preservativo. Trata-se, segundo ele, de uma medida de exceção, uma vez que não há 100% de eficácia no bloqueio ao vírus. “Não é uma vacina”, ressalta.

Dados do Unaids apontam aumento de novas infecções por HIV no Brasil entre jovens gays, bissexuais masculinos, travestis e HSH (Homem que fazem sexo com outro homem), sobretudo com idade entre 15 e 24 anos. Essa faixa etária, de acordo com o coordenador, precisa de uma abordagem de prevenção “continuada, objetiva e sem preconceito”, para que busquem os serviços de saúde quando houver necessidade.

“A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) recomenda que a educação sexual seja iniciada a partir dos 5 anos. No Brasil, isso acontece a partir dos 12 anos. Essa onda conservadora e forte preocupa, já que a necessidade é cada vez maior de abordarmos temas como a diversidade sexual”, destaca.

26-01-2013 às 22:12 Santos
Nando se desejar manter contato comigo slavelove2@hotmail.com pois uma pessoa portadora ha mais de 8 anos e vivo tranquilo gracas a Deus.
24-01-2013 às 04:42 Nando
Ha quase um ano eu descobri que tenho esse virus. Eu ainda naum acredito. Fui no médico. Morro de medo de ter que começar a tomar o coquitel. Meu médico me orientou a não contar a ninguém. Eu me acho forte o bastante para suportar isso, mas é extremamente ruim saber disso. Eu perdi um amigo muito jovem com essa doença terrivel. Eu queria conhecer grupos de pessoas que tenham esse virus ha alguns anos para saber como elas vivem. Tenho medo de emagrecer, de ter problemas, sabem? Acho q sou muito jovem para tanto. Espero que Deus abençoe as mentes destes cientistas e eles descubram o quanto antes a cura para essa doença que assombra as pessoas, principalmente a nós, gays.
21-01-2013 às 23:48 alguem
Quando se fala em tratamento, ainda mais pelo SUS, temos em mente uma longa e demorada espera para começar o tratamento.Bom não foi o meu caso, quando descobri que estava com o vírus a casa caiu literalmente, muitas coisas começaram a ter sentido no que antes se via pelos telejornais. A cada amanhecer, buscamos forças onde menos esperamos encontrar, em um simples bom dia, ou oi tudo se torna ainda mais compreensível aos olhos de quem antes jamais pensava em passar por tudo isso.Cada novo exame ou cada novo resultado juntamente com incertezas que nem sempre veem acompanhadas de bons resultados.E com tudo isso cada dia se torna especial, e amar e ser amado por uma pessoa que muitas vezes pode não entender o que você esta sentindo, mais que no fundo sabe o que realmente esta pensando. Bom antes de pensar em trazer remédios e pílulas do dia seguinte, devem se pensar que muitas vezes as pessoas que estão lá, do outro lado do balcão para atende-los, jamais vão entender o que quem esta com o vírus esta sentindo naquele momento, e ali simplismente esta mais uma pessoa que não se preveniu ao ter relações sexuais. Sabemos também que só quem passou por isso sabe o quando é angustiante viver em um país trata sua população com um olho aberto e outro fechado.....
09-01-2013 às 01:41 alguem
Comigo foi um acidente, rompimento do preservativo, se soubesse não estaria infectado.
04-12-2012 às 16:57 eu
sou médico ja sabia disso, este tratamento tem a mesma base do metodo contraceptivo utilizada em mulheres q não querem engravidar, q fazem sexo sem preservativo e no outro dia faz a "pilula do dia seguinte", q é uma dose extra de anticoncepcional até 48h depois da relação. tem boa eficacia mas realmente não é 100% garantido.
03-12-2012 às 21:24 FOCA
como podem aborda este assunto de educação sexual entre crianças de 5 a 12 anos em , um pais como o Brasil? onde, tem politicos q criminalizaram a cartilha q o governo elaborou sobre diversidade sexual.. Onde um bolsonaro e um malafaya da vida fica criando polemicas em um assunto serio? não da para entender. a ciencia fala uma coisa , vem essas bancadas evangélicas e tumultuâo a historia. vai entender.
03-12-2012 às 19:45 Thobias
paleativos sempre mas soluções concretas jamais
03-12-2012 às 15:11 concordo
toda prevenção e cuidado é bem vindo. depois que contrai a sida a vida vira um inferno.
03-12-2012 às 15:08 ???
por que separam "jovens gays" de "HSH (Homem que fazem sexo com outro homem)" ; homem q faz sexo com outro homem é gay e pronto. estão qrendo inventar outra definição pra viado?
03-12-2012 às 15:04 Lívia
linda a imagem do Cristo em vermelho. Amei!!!!!!