por Redação MundoMais
Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2012
Chefe do UFC e um dos grandes responsáveis por fazer o MMA se tornar um dos esportes mais populares do mundo, Dana White afirma só ter um arrependimento na carreira: um vídeo gravado em 2009 no qual aparece ofendendo uma repórter por ela ser homossexual. Três anos após o incidente, ele lamenta sua postura e demonstra ter superado as acusações de homofóbico. Para a primeira luta feminina do UFC, Dana contratou uma lutadora gay e aplaude sua coragem de assumir a opção sexual.
Liz Carmouche disputará o cinturão feminino com Ronda Rousey no UFC 157, em Anaheim, no dia 23 de fevereiro. A lutadora assumiu ser homossexual em outubro deste ano e se tornou a primeira atleta gay a participar do UFC e, segundo Dana White, não deve ser a última.
"Há vários atletas gays por aí, mas disfarçam. É preciso ser muito corajoso para admitir isso, porque há sempre o medo do que acontecerá com sua carreira e o como as pessoas irão te tratar depois. Amo o que ela fez. Aplaudo ela por ter assumido e por ter sido a primeira a fazer isso. É bom para ela. Espero que mais façam o mesmo. Não muda nada para mim. E não devia mudar para ninguém", declarou White em coletiva no evento de promoção da primeira luta feminina no UFC.
Além do suporte dado à atleta, o comandante do UFC ainda negou o rótulo de homofóbico que carrega desde 2009. "Sei que eu tenho o típico perfil homofóbico e algumas pessoas acreditam que eu sou, mas estou bem longe disso. Acho rídiculo estarmos em 2012 e o governo não permitir que duas pessoas do mesmo sexo se casem. Quem é o governo para dizer que elas não pode se casar? É ridículo".