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Estranhamente normal

Jornalista do NY Times escreve livro sobre seu filho gay, que tentou suicídio após bullying.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 13 de Maio de 2013

Uma pesquisa publicada no periódico científico "Pediatrics" indica que crianças LBGT rejeitadas pelos pais correm um risco seis vezes maior de sofrer com níveis altos de depressão e tentam oito vezes mais o suicídio.

A pesquisa é citada no livro "Oddly Normal - One Familys Struggle to Help Their Teenage Son Come to Terms With His Sexuality" (Estranhamente Normal - A Luta de Uma Família para Ajudar Seu Filho Adolescente a Aceitar Sua Sexualidade), escrito pelo americano John Schwartz.

O autor, que é jornalista do "New York Times", relata no livro a história do seu filho caçula Joseph, um jovem gay.

A obra aborda todos os problemas que ele, sua mulher, Jeanne Mixon, e o filho enfrentaram desde a infância do garoto até a adolescência, principalmente na escola.

Depois de tudo por que passamos, sentimos que outros pais poderiam se beneficiar ao ouvir nossa história. O livro conta o que vivenciamos ao criar Joseph e como foi ajudá-lo a superar sua própria infelicidade e isolamento, lidando com escolas e pessoas que praticavam bullying, diz Schwartz.

Logo no prefácio da obra o jornalista descreve a tentativa de suicídio de Joseph, aos 13 anos, após um problema com colegas do colégio em 2009. É preciso uma vigilância real na escola e nas famílias, diz o autor.

Joseph foi parar no hospital, depois de engolir várias cápsulas de um anti-histamínico em casa. Tudo aconteceu após o adolescente sair do armário, primeiro para a família e, gradualmente, no ambiente escolar. No entanto, a homossexualidade de Joseph nunca foi um problema para seus pais.

Schwartz afirma que há muitas famílias nos Estados Unidos que rejeitam seus filhos homossexuais, como em qualquer outro lugar do mundo. É trágico, especialmente quando você entende que o fato de ser gay está ligado a fatores que estão além do controle de qualquer um. Então, por que rejeitar uma criança, maltratá-la ou fazê-la infeliz por uma coisa que ela não pediu?.

Sem o amor da família, tudo é muito mais difícil para uma criança gay, diz o autor. Mas mesmo com o auxílio dos pais, a sociedade pode ser bastante dura com adultos e crianças homossexuais, afirma o americano.

Eu e minha mulher queríamos dizer [com o livro] para os outros pais que tudo também fica melhor para nós, completou John.

31-05-2013 às 13:48 Para Nereu
E você é um grande analfabeto,volta para a escola viado de merda.
31-05-2013 às 13:18 Nereu para Bernardinho
Cara vc é um grande imbecil. Nem digno de pena vc é! Tua mãe deveria ter te abortado, por que com certeza vc é um anencéfalo.
19-05-2013 às 10:51 Jefferson
Só quem sofreu preconceito da sociedade e da família sabe como é difícil lidar com a situação. E um verdadeiro teatro tem que estar representando sempre sem poder expor os reais sentimentos. Já é sabido que existe o fraco e o forte desde que o mundo é mundo em tudo nesta vida e como seres humanos deveriamos ter o compromisso de ajudar os fracos e não massacra-los. Onde esta o amor ao prôximo?
15-05-2013 às 14:05 Eduardo
**** RODRIGO !!!
15-05-2013 às 14:04 Eduardo
Ricardo, vc falou TUDO o que penso! Tem mais de vc aqui pro interior de SP ?? rs
15-05-2013 às 08:37 Dona Chumba
Eu já fui expulso de um estabelecimento comercial só porque afirmei que não era chegado por mulheres. Foi uma das piores experiências da minha vida . A partir desse dia , passei a compreender melhor meus irmãos gays e principalmente aqueles que não tem coragem de assumir.
14-05-2013 às 15:28 Rodrigo
Mas os próprios gays são preconceituosos. Eu sou gay, e sou másculo, não tenho jeito efeminado e os gays efeminados acham eu metido por ser assim. Olha os comentários, o pai da criança irá ganhar dinheiro, claro que irá, mas o que importa é o amor que ele tem pelo filho, a experiência e a maneira como ele lidou com a situação, e mesmo que fature uma grana, esta experiência posta num livro, ajudará de fato outras famílias a repensar o conceito que elas tem sobre o assunto, que é de fato muito delicado. O que acho horrível é como os gays em sua demagogia e procura por proteção, simplesmente usam termos de baixo nível. Não acho que o garoto seja fraco de mente, apenas ele não soube lidar com a situação e não tem como você avaliar em que grau de ataques psicológicos ou mesmo quais tipos de perseguição ele sofreu na escola. Gays não querem julgar, mas adoram passar o tempo julgando os outros, e passam o tempo todo difamando também, se achando o todo poderoso e que tudo pode. E as coisas, só irão para frente, quando os próprios gays se aceitarem em si, em sua própria diversidade, eu por exemplo não concordo com Travesti ou Transsexual em dizer que querem ser mulheres, pois se sentem mulheres, mas respeitos e lutaria para ajudar eles não sofrerem mais preconceitos. É assim quer devemos lutar, de mãos dadas, e não dando títulos do tipo: BIXINHA DE MENTE FRACA. Pois quem pensa ou fala isso, deveria um dia, ser humilhado até sua própria mente não aguentar mais, e ai veríamos se a mente desta, é tão forte assim para julgar alguém.
14-05-2013 às 13:37 Junior
Bichinha da mente fraca ??? Isso é preconceito não é ????
14-05-2013 às 08:39 Ivan
Rejeitar o próprio filho ao saber de suas tendências homossexuais só pode vir de radicais religiosos, que não considera a modernidade e insistem no retrógrado, simplesmente por estar escrito na bíblia, que homens comuns(nada prova a presença de espírito santo) a escreveram.
13-05-2013 às 20:29 dandara
O mundo é assim meu amor. Quem usa o cérebro chora dentro de uma limousine em Paris. Quem nao tem neuronios fica na sarjeta sendo chutado. Bjodesliga