ASSINE JÁ ENTRAR

Aprovado

Comissão de Direitos Humanos aprova autorização para cura gay.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 19 de Junho de 2013

Sessão da Comissão de Direitos Humanos que aprovou projeto da Sessão da Comissão de Direitos Humanos que aprovou projeto da "cura gay", na Câmara dos Deputados

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que determina o fim da proibição, pelo Conselho Federal de Psicologia, de tratamentos que se propõem a reverter a homossexualidade. A sessão que aprovou a proposta foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que conseguiu colocá-la em votação após várias semanas de adiamento por causa de protestos e manobras parlamentares contra o projeto.

De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), a proposta pede a extinção de dois artigos de uma resolução de 1999 do conselho. Um deles impede a atuação dos profissionais da psicologia para tratar homossexuais. O outro proíbe qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente e determina que psicólogos não se pronunciem publicamente de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais.

Na prática, se esses artigos forem retirados da resolução, os profissionais da psicologia estariam liberados para atuar em busca da suposta cura gay.

Antes de virar lei, o projeto ainda terá de ser analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara. Se aprovada pelos deputados federais, a proposta também terá de ser submetida à análise do Senado. Somente então a matéria seguirá para promulgação.

Em seu parecer em defesa da proposta, o relator, deputado Anderson Ferreira (PR-PE), apontou que o projeto “constitui uma defesa da liberdade de exercício da profissão e da liberdade individual de escolher um profissional para atender a questões que dizem respeito apenas a sua própria vida”.

Ao justificar o projeto, o autor do texto afirmou que o Conselho Federal de Psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, “extrapolou o seu poder regulamentar e usurpou a competência do Legislativo”.

O texto foi aprovado por votação simbólica, sem contagem individual dos votos.

Manifestantes se posicionam contra projeto da cura gay na sessão da Comissão de Direitos Humanos que aprovou a proposta.Manifestantes se posicionam contra projeto da cura gay na sessão da Comissão de Direitos Humanos que aprovou a proposta.

Sessão

Em contraste com as primeiras sessões presididas por Marco Feliciano, marcadas por tumultos e protestos de dezenas de integrantes de movimentos LGBT e evangélicos, a sessão desta terça atraiu poucos manifestantes. No fundo do plenário, um rapaz e uma garota ergueram cartazes durante o encontro do colegiado protestando contra o projeto da cura gay.

Uma das cartolinas dizia “não há cura pra quem não está doente”. Já o outro manifesto ressaltava “o que precisa de cura é homofobia”.

A análise do projeto da cura gay só foi concluída na Comissão de Direitos Humanos na terceira tentativa de votar o assunto. Nas outras duas oportunidades em que o tema foi colocado em pauta por Feliciano manobras de opositores da proposta conseguiram adiar a apreciação.

Na semana passada, o deputado Simplício Araújo (PPS-MA) utilizou vários recursos previstos no regimento interno da Casa, como o uso de discursos e a verificação de quórum, para evitar a votação. Durante o esforço para impedir a análise da matéria, o deputado do PPS chegou discutir com Feliciano.

Nesta tarde, Simplício tentou, mais uma vez, adiar a apreciação do projeto. Ele fez diversas intervenções durante a sessão para impedir que a matéria fosse votada e propôs novo pedido de retirada de pauta. Porém, a solicitação foi rejeitada pela maioria dos integrantes da comissão, muitos deles ligados à bancada evangélica.

“É lamentável que essa Casa não esteja ouvindo o clamor que está bem aqui, batendo à nossa porta. Projetos como esse, que são inconstitucionais, só trazem perda de tempo. E foi o que a gente viu aqui: uma tremenda perda de tempo. É uma matéria que não vai passar na Comissão de Constituição e Justiça. Uma bancada que quer jogar apenas para o seu eleitorado”, avaliou Simplício, em entrevista ao final da votação.

A aprovação ocorreu um dia após uma manifestação em Brasília que levou milhares à porta do Congresso, para protestar, entre outras coisas, pela saída de Marco Feliciano do comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. A multidão gritou por diversas vezes “Fora Feliciano”. O deputado é acusado de homofobia e racismo por declarações polêmicas dentro e fora do Congresso.

O relator do projeto da cura gay, deputado Anderson Ferreira (PR-PE) e o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco FelicianoO relator do projeto da cura gay, deputado Anderson Ferreira (PR-PE) e o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano

Simplício tentou barrar a votação praticamente sozinho. Um dos poucos parlamentares que se posicionaram contra a proposta foi o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), que questionou a constitucionalidade do texto. Para Jordy, não cabe ao Legislativo alterar decisões de órgãos de classe. De acordo com ele, a votação do projeto poderia não ter eficácia.

“Eu posso apresentar um requerimento revogando a lei da gravidade? Se é apenas para produzir efeito pirotécnico, tudo bem, vamos jogar aberto. Muitos de nós não temos tempo para discutir coisas que sejam ineficácia. Se não é da prerrogativa desta Casa revogar atos da OAB, do Conselho Nacional de Medicina e do Conselho Federal de Psicologia, então, estamos aqui brincando. Estamos aqui jogando para a plateia”, ironizou.

Durante seu esforço para inviabilizar a apreciação do texto, Simplício Araújo alertou a Câmara para “acordar” diante da onda de manifestações que tomou conta das ruas das principais capitais do país nesta segunda. O deputado também acusou os colegas da comissão de estarem em busco de “holofotes para ganhar votos”.

“Essa aqui [a votação do projeto da cura gay] é uma prova de que estamos longe de entender o que a sociedade quer nos ver discutindo dentro dessa Casa. A voz das ruas diz que esse projeto é a maior perda de tempo. Não existe tratamento para o que não é doença. O que temos de tratar é a cara de pau dos políticos”, criticou Simplicio, arrancando aplausos dos poucos manifestantes que foram protestar contra a matéria.

Mais tarde, no plenário principal da Câmara, Simplício anunciou que seu partido, o PPS, iria ingressar com um requerimento na Mesa Diretora para tentar anular a votação da proposta que modifica as regras do conselho de psicologia.

Após encerrar a sessão, Feliciano comentou sobre o projeto. Ele enfatizou que concorda em “gênero, número e grau” com o texto de João Campos.

“É o único Conselho Federal de Psicologia do mundo que tolhe o direito do profissional de poder atuar. É o único que assusta, que amedronta o profissional que ele não pode tratar de uma pessoa que busque ele quando está com uma angústia interior. No meu pensamento, tomara que seja aprovado”, defendeu Feliciano.

Fonte: G1

27-06-2013 às 23:10 junior
POR UM ACASO ESSE PROJETO TAMBEM TERA BOLSA CURA GAY IGUAL FIZERAM PRA BOLSA CRACK..?. KKK ... SO TA FALTANDO ISSO.. ALGUM DESVIO IRA TER.. PESSOAS VAO FAZER PROJETOS SOLIDOS..POR FAVOR.. PQ NAO DOAM PARTE DOS MONUMENTOS DA IGREJA EVANGELICA PRO POVO?
27-06-2013 às 04:21 Eduardo
Gente nada a ver!!! Sou gay e fui ler o projeto lah. A mudança que acontece no texto é, se alguém quiser orientação sobre sexualidade, o psicólogo pode atender. O texto que diz que psicólogo não pode promover tratamento para homossexualidade permanece intacto. Estão fazendo muito alarde em cima de pouca coisa, não tem nada de cura gay no projeto. Vamos lutar, mas lutar por causas reais e não gastar energia com conversa fiada!!!
24-06-2013 às 03:37 EducaçãoXObrigaçã
É vergonhosa a postura de alguns. O país é composto, democraticamente, em três poderes harmônicos e independentes. Sabemos que, sim, Dilma tem influência mas não pode intervir, diretamente, no que os deputados (eleitos pela mãe, tia, avô, sobrinha, filha, neta, etc) elege. Nem como os partidos devem organizar comissões. Poderíamos cobrar até do PT maior engajamento com relação a isso. Mas, Feliciano/PSC/PL/PR também têm seus curingas. Matar um desgraçado desse não é a solução; pois há vários deles no Congresso. Uns aparecem mais que outros, mas eles têm suas cotas de eleitores que exigem isso deles também. Portanto, vão as "zamigas" e comecem a provocar maior instrução, conhecimento político, gramática, matemática e menos fofocas, futilidades, descaminhos, apoio a prostituição (não é o mais indicado a quem quer ser alguém, digamos, respeitado em quaisquer meio mesmo alguns achando que apoiar o caminho é motivo de orgulho e liberdade).Vamos começar, então, a modificar nossas casas, ruas, bairros e prefeituras. Todo mundo pode, inclusive as phinas, rickas, beeshas, baphônicas, etc; nicknames pelo qual alguns indivíduos se orgulham em berra aos quatro cantos. Vamos pensar, mais e constante, mesmo que seja pouco. Disquem 100 quando sofrerem ou verem cenas de discriminação, não frequentem boites, bares, lugares que, apesar de gay friendly/glbt, roubam na comanda, usam de má fé contro o próprio público ou se não houver saída. Frequentem mais berrem o crime para todos, chamem o PROCON/Polícias, denuncias as organizações gays e exijam posições de intervenção, retalhamentos e acordos para que tais casas não utilizem de sua influência e queiram nos tornar babacas explorados por nossos próprios semelhantes. Vamos para a rua também.
23-06-2013 às 21:31 jota
Felciano, vai trabalhar seu vagabundo sem noção.Você precisa é de acabar com a miséria cultural de seu rebanho.
23-06-2013 às 18:00 Sílvio Sousa
Então ok, se essa matérias passar por todos esses trâmites de votação e for aprovada, e ainda a Presidência sancionar... Tornara Lei, logo, surgirá a "cura Gay" garantida por esta Lei. Como sou gay, vou pedir uma consulta para "me curar".... kkkkk..... se me receitarem medicamento, não tomo.... então quero ver me transformarem em Hétero.... como não dará certo, essa "cura Gay" vou ao Procon e pedir meu dinheiro de volta....... Não acredito... Tanta coisa para ser votada, criada, defendida e eles vem com essa Feliciano Acorda Cara, temos que parar o Brasil por isso também.
23-06-2013 às 16:34 marcus vinicius
tanta coisa importante nesse pais pra se preocupar, vem um excremento de excremento procurando plateia e pelo jeito está conseguindo, com esse papo besta de cura gay, isso é um enrustido que não se assume nem diante do espelho, inventou essa besteira sem noção.
23-06-2013 às 02:22 JORGE ARAUJO
ELES TEM QUE AUTORIZAR A CURA DA FOME,HABITAÇÃO,SAÚDE,SEGURANÇA E EDUCAÇÃO.
22-06-2013 às 00:15 Luiz
PARA PENSAR... LEIA A maioria está apenas vendo o que a mídia quer mostrar, se eu independente da minha orientação sexual, não estou satisfeito com ela, quero poder procurar um profissional para conversar sobre isso, tenho ou não direito de recorrer a ele? Claro que tenho o direito, mas até então com a revogação desses dois artigos eu não posso procurar o profissional, pois ele não pode tratar sobre tal assunto, apenas com que se diz heterossexual, senão é doença é óbvio que apenas irão pedir orientação. Quando descobri que curtia homem me senti perdido e hoje em dia seria a melhor coisa do mundo se pudesse procurar um profissional para poder me ajudar e esclarecer muitas coisas. Com certeza teria sido mais fácil aceitar que o que eu sinto não é estranho.
21-06-2013 às 23:37 André Guarulhos
O pastor que se diz de Deus é uma aberração da igreja ,é uma bicha enrustida que não teve coragem de se assumir,e fica nesta aberração,é um idiota mesmo,onde já se viu ,gay ter cura de que,se quem está doente é esta doença chamada Marco Feliciano.
21-06-2013 às 19:52 Muda Brasil!
Se estamos doentes aos olhos do Estado, vamos quebrar a previdência desse país! Vamos pagar com a mesma moeda! Se informa povo: agencialgbt.com.br/requerimento-de-aposentadoria-compulsoria-retroativa-por-homossexualismo.html