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No tempo certo

Sexóloga explica como ajudar um amigo religioso que não consegue se assumir gay.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 21 de Outubro de 2013

Sou gay assumido, minha família me aceita e me respeita. Tenho um amigo que não vive a mesma situação, infelizmente. Ele é homossexual, já se relacionou com homens, mas não consegue se aceitar. Tanto ele quanto a família são muito religiosos, acho que isso interfere na maneira dele lidar com a própria sexualidade. Tenho vontade de ajudá-lo. Como posso fazer isso?

Diante desta situação, qualquer atitude insistente por parte de quem deseja ajudar, pode ser entendida e sentida como uma grande pressão ou agressão. Às vezes, nossa boa intenção em ajudar prejudica uma grande amizade, enterrando de vez a mínima possibilidade de estar ao lado desse amigo para poder apoiá-lo no momento oportuno. Neste caso, é melhor deixá-lo à vontade e torcer para que num futuro muito próximo ele se liberte dos grilhões que o aprisionam.

A boa intenção em ajudar um amigo a se assumir não pode prejudicar a amizadeA boa intenção em ajudar um amigo a se assumir não pode prejudicar a amizade

No entanto, se existe intimidade e cumplicidade, o "ajudante" pode sim, auxiliar nesse processo de aceitação, mesmo que seja de uma maneira sutil. Como fazê-lo? Aos poucos, promovendo saídas e atividades de lazer com a presença de outros amigos gays, para facilitar a identificação e a troca de ideias.

Conversas gerais sobre o tema também auxiliam na reflexão. Uma publicação sobre diversidade sexual ou homossexualidade pode ser um presente útil, fornecendo temas para esses bate-papos. Indico para você um livro legal neste sentido. A obra “O Armário – Vida e Pensamento do Desejo Proibido” (Editora Independente), de autoria de Fabrício Viana.

É preciso entender que a sociedade ainda trava uma luta com seu próprio preconceito em relação à homossexualidade. Para um número grande de pessoas, ela é entendida, equivocadamente, como uma patologia ou uma anormalidade, apesar de a Associação Americana de Psiquiatria ter tirado esta orientação homossexual do quadro das doenças mentais, em 1973. A Organização Mundial de Saúde fez o mesmo em 1993.

O preconceito em nossa sociedade tem raízes profundas, pois ao longo do tempo foram construídas ideias e crenças sobre nossa sexualidade, sem fundamentos, e com a intenção de controle e dominação.

A família, a religião, o trabalho e os amigos podem facilitar ou dificultar a saída do armário. Aliás, está é uma maneira precisa que descreve o ato de assumir publicamente uma orientação sexual.

Mas a saída do armário fica muito difícil se a pessoa ainda não aceitou plenamente a própria orientação homossexual, entendendo que é normal desejar e se relacionar afetivo e sexualmente com outra pessoa do mesmo sexo.

Todo esse processo é delicado e, na maioria das vezes, longo. É único, pois implica vários aspectos da história de vida de uma pessoa. O medo, a culpa e a vergonha estão sempre presentes, principalmente quando o desejo aparece. É preciso tempo para ressignificar aquilo que a impede de assumir de fato a sua homossexualidade.

É a partir daí que o seu amigo ou qualquer pessoa na mesma situação que a dele vai construir seus relacionamentos, uma vida emocional e sexual saudável.

* Fátima Protti é psicóloga, terapeuta sexual e de casal. Pós-graduada pela USP e autora do livro “Sexo, Amor e Prazer”

www.fatimaprotti.com.br

24-11-2013 às 00:24 bruno alves
bem eu vivo isso ,mas minha familia nunca vai mi asseitar ,td q ele falou e verdade ,acho q eu tambem tinho perconceito comig mesmo ,mi desculp ai ma e defilcil para mi ,tinho q pensar muito nesso ,meu amig fala q eu vou falar isso so quando eu encontra um amor ,uma quemica forte ,eu vou saber ser o q eu sou ,abrg quel escrev isso ,vc mi ajud muito a mi entender melhor isso ,valeu
25-10-2013 às 09:21 Champollion P/ Slvani Lacerda
Ou então, queridinha, só recorrendo à hermenêutica bíblica para decifrar o seu comentário abaixo! Ele é uma obra-prima de obscuridade!
24-10-2013 às 00:07 Champollion P/ Slvanir Lacerda
Sou o sábio francês, que em 1798, ao integrar a expedição de Napoleão Bonaparte em sua invasão do Egito, decifrou os enigmáticos hieróglifos egípcios. Por favor, filhinha, deixe-me que eu decifre também o que você escreveu abaixo! Neste exato momento estou "teclando" daqui, do Além. Quem ententender um pouquinho de Transcomunicação espírita, saberá do que estou falando. Confesso que decifrar o que você escreveu é um desafio a minha historicamente reconhecida capacidade intelectual! Que comentariozinho mais abstruso!
23-10-2013 às 23:07 maria hilda
Dra. Slvanir lacerda, tu é gringa, imigrante ou coisa parecida? tb fiquei curiosíssima, pq sua msg é tão sem nexo, q me deixou confusa e até agora to tentando formular uma sentença logica, a partir de seus Hieróglifos, kkk
22-10-2013 às 22:31 falcon
é melhor deixá-lo à vontade e torcer para que num futuro muito próximo ele se liberte dos grilhões que o aprisionam. To esperando a 13 anos
22-10-2013 às 16:15 Nereu
Será que o Slvanir Lacerda poderia traduzir o comentário postado?
22-10-2013 às 15:43 Eduardo para Troglodita
Você é bem inteligente, direto e objetivo em seus comentários gosto disso...fazia muito tempo que não ria tão gostoso....obrigado.
22-10-2013 às 11:37 Samanta
Troglodita, Isto aconteceu comigo. Ia para igreja e me sentia um peixe fora da água. Saí com alguns caras,... Vi que não tinha nada ver e agora me relaciono com uma mulher.
22-10-2013 às 11:34 Troglodita
Vá em um culto de descarrego que passa! Também pode experimentar os dois: sai com um cara e depois com uma mulher, depois é só escolher. Fácil assim!!!
22-10-2013 às 11:18 Injustiça
E há um outro ainda pior que este Troglodita, que odeia todo e qualquer gay e, no entanto, insiste em entrar em um site gay e aqui despejar a sua ira homofóbica: trata-se de um tal de "Hitler", tão nazista quanto o original. Se eu fosse dono deste site expulsá-los-ia sumariamente daqui! Porque tudo na vida há um limite. Inclusive para essa tão cantada e decantada "liberdade de expressão".