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Mais uma vez

Projeto de lei que criminaliza a homofobia é retirado de pauta do Senado.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013

Falta de consenso motivou a retirada do projeto que criminaliza a homofobia da pauta de votações da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Apresentado pelo deputado Paulo Paim (PT-RS), o texto substitutivo do PLC 122/2006 já sofreu diversas modificações, inclusive a remoção da palavra “homofobia”. Na última quarta-feira (20), uma forte presença da bancada evangélica e de representantes de diversas Igrejas impediram a primeira votação do texto.

Segundo Paim, a retirada do projeto é para buscar um novo consenso. No entanto, a pedido de grupos religiosos, o deputado já havia, por exemplo, modificado o artigo que torna crime “impedir ou restringir a manifestação de afetividade de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público”, ressaltando a importância em se resguardar “o respeito devido aos espaços religiosos”.

Porém, as modificações não foram suficientes para os setores religiosos. “Um dos argumentos que ouvi aqui hoje foi de que uma celebração religiosa pode ser realizada em um ginásio de esporte, que não é um templo. Nesse caso, como é que fica? Eles querem que fique mais clara essa questão”, explicou Paim. à Agência Senado, justificando a retirada do projeto para nova analise.

Apesar do adiamento da votação, a senadora Ana Rita (PT-ES) se mostrou confiante de que a aprovação do projeto aconteça ainda este ano.

“É importante que os líderes partidários se empenhem. Não gostaríamos de deixar isso para o ano que vem, até porque houve debate intenso sobre esse assunto. É matéria que, do nosso ponto de vista, contempla perfeitamente todos os setores discriminados”, declarou.

O PLC 122/2006 é um claro exemplo de como a política brasileira é lenta e se rege através de posicionamento religioso. O projeto, que foi criado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP), chegou a ser aprovado na Câmara dos Deputados. No entanto, já tramita no Senado há sete anos.

Antes de o deputado Paulo Paim se tornar relator e também modificar o texto, o projeto já havia sofrido alterações da então senadora Fátima Cleide, que tentou, também sem sucesso, buscar um consenso por parte da bancada evangélica.

27-11-2013 às 20:38 Estevao/PE
Comentaram aki que o Brasil acoberta etc etc etc. Na Russia eh pior. Nos EUA agooooora que vem melhorando, mas a sociedade lah eh tao hipocrita qto a nossa.
27-11-2013 às 20:36 Estevao/PE
Fica uma dica para os organizadores dos desfiles de bixonas , chamados tb de paradas gay: que tal desfilarem serios por uma hora, todos de preto, com um trio eletrico onde gays, transex etc possam falar da vida real, do que sofrem ou ja sofreram, jogar na cara da sociedade a propria hipocrisia, falar abertamente do pastor ou padre que esles viram e sabem que abusavam dos menores, falar abertamente das suas familias homofobicas e hipocritas. Poderia falar tb pais que AMAM de verdade os seus filhos, que apoiam tudo de correto que fazem, assim como gays bem sucedidos, que trabalham fora do meio makiagem- cabeleireiro, garotos de programas etc, gays que exercem outras profissoes, e que , inclusive, se descobriram gays dentro das igrejas, qdo conheceram outros garotos ou garotas na mesma situacao. Ao inves de desfilarem, como um bando de palhaco, com muito oba oba, muita falta de respeito, uma vez q tem uns q transam ou kerem transar na rua, nada diferente do carnaval , eu sei, mas eh falta de respeito. Que tal jogar na cara das pessoas, de forma que choque mesmo, de verdade, a hipocrisia propria e alheia. Isso poderia acontecer fora da epoca das paradas ou semanss antes. Seria uma forma de provocar o debate e mostrar que nao somos apenas akele bando de bixas loucas e drogadas desfilando na avenida como se fossem mulheres frescas. Eu sou homem e tenho orgulho disso! Vamos nos mobilizar, mas de uma forma um pouco mais seria, vamos chocar e atingir a sociedade pela raiz. Pela reacao, veremos o que pode acontecer.
26-11-2013 às 00:54 Paulo Henrique
Aposto que se fosse uma lei que punisse com cadeia que fosse ateu ou quem criticasse a religião deles, eles aprovariam num piscar de olhos essa lei. Bando de idiotas e otários esses religiosos.
25-11-2013 às 20:24 Luciano
Esses crentes são do DemÔnio. E bando de viados lesados. Fecham, batem cabelo, gritam. Mas na hora do vamos ver, e que de fato deveria se partir para cima. Correm como gazelas.
25-11-2013 às 01:02 JUJUBA COLORIDA
O FANATISMO DELES NÃO É NOSSO GOVERNO ! FORA CRIMINOSOS EVANGELICOS DO SENADO, É TRISTE PRA MIM VER O BRASIL ACOBERTAR ESSES CRIMINOSOS, ENQUANTO DEVERIAM SER PROCESSADOS OU ESTAR NA CADEIA, CAÇAR IGUALMENTE AQUELES CRIMINOSOS DO MENSALÃO. QUE TRISTEZA! QUE REVOLTA VER ESTA INJUSTIÇA BRASILEIRA.
25-11-2013 às 00:56 JESUS
OS EVANGELICOS FALAM QUE O PLC 122 É DITADURA? POIS EH! NÃO É O GRUPO GLBT QUE FICAM PROCLAMANDO INVASÕES INSANAS E DOENTIA FIXONANDO O FANATISMO RELIGIOSO COMO POSSE DE PREJUDICAR E AGREDIR SOB O MORALISMO IGNORANTE DELES, ISSO SIM, PODERIA SE CHAMAR DE DITADUTA, MAS A DITADURA "EVANGELICA DO MAL" SERPENTES DE SATANÁS QUE PREGAM O ODIO E A DIFERENÇA, USANDO FALSAMENTE A PALAVRA DE DEUS. O PLC 122 NÃO E DITADURA, MAS SIM, ENSINAR O RESPEITO SOCIAL SEM FORMA DE AGREDIR NINGUÉM, MUITO MENOS MORALIZAR E ERRADICAR, O GRUPO GLBT FAZ ESTE USO PARA INCUIR O PLC 122 DEMOCRATICAMENTE.
24-11-2013 às 18:37 Claudete
Fefe ficou tão binita com a gravada pink.Arrasou irmã.
24-11-2013 às 17:13 leco
Enfim, esses religiosos vão poder continuar a gritar em praça publica que homossexualidade é pecado e assim continuarão incitando a discriminação.Eu sou a favor do projeto original mesmo que nunca fosse aprovado.Mas enfim, aprovando do jeito que querem ja vai dar base para a policia formar os processos dos casos de crimes contra homossexuais sob acusação de crime homofobico e quando o casamento gay for aprovado no congresso e virar um ato popular então acredito que a discriminação pode até continuar mas vai diminuir e também aqueles que desejam maltratar ,tirar vantagem dos homossexuais também pensarão duas vezes porque depois disso não nos verão mais como uma coisa qualquer .
24-11-2013 às 16:59 Arnold Filho
Deputado Jean Wyllys: Não o conheço pessoalmente, apenas vejo os seus posicionamentos na televisão e na imprensa, e o admiro, como pessoa e como parlamentar. Se eu votasse no Rio de Janeiro, o meu voto seria seu, para qualquer cargo que o senhor concorresse. Considero-o um representante legítimo de todos aqueles que defendem os direitos humanos, especialmente das minorias. Continue na luta pela criminalização da homofobia e pelo casamento igualitário, através de lei do Congresso Nacional. Temos o casamento entre iguais em razão do Judiciário e do Conselho Nacional de Justiça, mas precisamos transformá-lo em lei. O deputado Jean Wyllys orgulha o Parlamento brasileiro.
24-11-2013 às 13:31 ??
Odair é obreiro da igreja Falsos Profetas!Salve o dízimo.