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Da realidade para a ficção

Juliana Silveira fará neonazista que mata negros, gays e nordestinos na TV.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 30 de Maio de 2014

O rosto perfeito e o jeito doce de Juliana Silveira sempre a fizeram ser escalada para viver mocinhas na TV. Desde sua estreia na Globo, em 2002, passando pela Band, em 2005, até sua mudança para a Record, em 2007, a atriz só coleciona boas moças no currículo. A partir do dia 2 de junho, contudo, ela viverá a neonazista Priscila, a primeira vilã de sua carreira em "Vitória", nova trama da emissora. O objetivo da personagem será perseguir negros, gays e nordestinos.

"Não encontro nada de bom na minha personagem. Quero que a novela vá ao ar porque realmente vou ficar assustada se as pessoas se identificarem com ela. Não existe perdão para o que ela faz. A Priscila não é um Félix [papel interpretado por Mateus Solano em "Amor à Vida", que começou a novela como vilão e se redimiu ao longo da história]. Ela é a vilã e ponto final. O fim dela vai ser triste. Não existe essa mulher não ser punida", contou.

Juliana adiantou que a personagem será a líder de uma das células da organização neonazista e vai arquitetar ações contra os grupos que persegue ao lado de Paulão (Marcos Pitombo), Bárbara (Liege Muller) e Enzo (Raphael Montagner).

"Acho que o que mais irrita a minha personagem é um negro bem-sucedido. Para ela é uma coisa horrorosa. Ela não gosta nem de negro, nem de gay, nem de nordestino. Gravamos cenas fortíssimas. No primeiro capítulo ela já mata uma pessoa", afirmou.

Por conta desse comportamento patológico, Juliana afirmou não ver uma redenção para a personagem. "Ela não é uma heroína. Ela é efetivamente uma vilã, é uma psicopata", definiu, acrescentando que o grupo matará as vítimas, mas não deixará pistas. "Eles são extremamente inteligentes, não deixam rastro. Eles acreditam que o país vai ficar melhor sem essas pessoas".

Acostumada a ser querida pelo público, Juliana contou que já está se preparando para ser odiada. "Não vou ser amada não. Não sei como vou me sentir. Acho que de repente vou fazer terapia duas vezes por semana", contou.

Mãe de Bento, de três anos, ela contou que a personagem é tão pesada que chega em casa carregada. "Estou tentando não levar essa personagem para casa. Porque as outras eu levava de alguma forma, um pouco mais, um pouco menos... Mas a Priscila não dá para levar".

Como a personagem pratica motocross, Juliana disse que fez aula do esporte e aprendeu a fazer as manobras básicas com os dublês. "As cenas mais perigosas serão feitas por eles", explicou. Em relação ao neonazismo, a atriz contou que assistiu a filmes e palestras sobre o assunto. "Não fui a fundo no assunto, até porque me deprime um pouco", justificou.

10-07-2014 às 11:35 Caio - João Pessoa
Pessoal, Por favor. E desde quando novela da Record dá audiência?
06-07-2014 às 21:01 Rey
Gente tbm não e assim eu uso maquiagem e quase ninguem sabe uso tudo sem gliter,mascara transparente nas sombrancelhas e pouquissimo pó tudo sem cheiro fica imperceptivel so realço oque já é natural depois pego o pincel limpo ele e passo no rosto todo tirando o pó deixo so um pouco conservando a cor da pele meio rosada e conservo minha aparencia mascula afinal tem tantos artistas que achamos lindo que usam maquiagem como brad pitt.
02-07-2014 às 21:11 VERDADEIRO
É LAMENTÁVEL QUE UMA EMISSORA COMO A RECORD , ONDE IMAGINA-SE TER UMA VISÃO "EVANGÉLICA ", ONDE DEVERIA SE PREGAR AMOR AO PRÓXIMO SEM DESIGUALDADE SOCIAL, CREDO, RAÇA, SEXO, MAS NÃO É AO CONTRARIO DAQUILO QUE SE DEVE PREGAR, QUE SERIA AMOR AO PRÓXIMO , UNIÃO, CARINHO , RESPEITO , POR MAIS QUE SEJA ALGO FICTICIO , "NOVELA" SE ESSA PERSONAGEM REALMENTE FOR ATUAR DESTA FORMA , OBVIAMENTE QUE PESSOAS DE MENTE FRACAS PODERÃO IMAGINAR QUE TB TERÃO O DIREITO DE SAIR POR AI AGINDO DE TAL FORMA , SE NÃO MATANDO , TRAZENDO A TONA AINDA MAIS TODO PRECONCEITO INTRÍNSECO EM CADA UM EM RELAÇÃO AO QUE IRÁ AO AR , NÃO ASSISTO A REDE RECORD , PORQUE DISCORDO DA VISÃO DOS SEUS DIRETORES E SEU PROPRIETÁRIO, TIPO "HAJA O QUE LHES PREGAMOS , POREM NÃO FAÇA O QUE FAZEMOS " PURA HIPOCRISIA , COMO SEMPRE AS PESSOA QUE SE ESCONDEM ATRÁS DE UMA RELIGIÃO . EVANGELIZAR = AMOR AO PRÓXIMO = RESPEITO = ACEITAR AS DESIGUALDADES E DIFERENÇAS HUMANAS . AO CONTRARIO DISSO É PURA FALSIDADE E HIPOCRISIA , MINHA AUDIÊNCIA JAMAIS A RECORD TERÁ, BEM COMO DE TODA MINHA FAMÍLIA.
03-06-2014 às 01:16 Juju
Essa novela vai ser igual Vale tudo e quem matou Odete Roitman foi Cássia Kis e ponto final!
02-06-2014 às 18:47 Gabriel
Nao se preocupem novela da record e sempre um fracasso kkkkkkkk ninguem assisti
02-06-2014 às 18:13 Conde P/ Arnold Filho
Estou com você e não abro( no bom sentido, é claro!), professor Arnold. Sim, professor Arnold, sem nenhuma ironia de minha parte, pois eu o considero um dos mais sensatos e equilibrados daqui. (Conde Loppeux De La Villanueva).
02-06-2014 às 17:57 Arnold Filho
Esse tipo de personagem tanto pode contribuir para que se veja como algumas pessoas são discriminadas e vítimas da violência, e, no caso, conscientizar a população que o preconceito é cruel e não deve existir, como pode incentivar o aumento da discriminação. Depende de como a trama será desenvolvida. Espero que a primeira alternativa aconteça, ou seja, que contribua para reduzir o preconceito.
02-06-2014 às 04:13 Defensoria dos Direitos G.A.Y
Sinceramente! a rede record esta ensinando a aumentar o preconceito na sociedade, pela autoridade do nazismo evangélico, deveria ter um abaixo assinado para censurar esta novela "criminosa" falta de criatividade é foda!
02-06-2014 às 01:22 RafaelRec
Como se não bastasse os neonazistas tupiniquins na vida real, vem agora a dramaturgia dos neonazistas tupiniquins. Que bosta. Isso na cabeça de pessoas ignorantes (que não são pucos nesse país) é um coquetel molotov. O que vai ter de mestiço se achando neonazista, não tá no gibi.
01-06-2014 às 09:12 Ângelo Porão
Alguns dirão que se trata de uma teoria da conspiração, mas há uma certa lógica em afirmar que a perseguição a gays, numa novela da Record, empresa da Igreja Universal, obedece a uma campanha contra nós. Os evangélicos - nem todos, é verdade - abominam gays. Logo, incitar o desprezo e a aversão por nós pode ser um estratégia para colocar a sociedade contra nós. Ao mesmo tempo, a aceitação dos homossexuais, na sociedade, é um fato. Incontestável. Como o público vai reagir ?