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A História de Uma Adoção Homoafetiva

Garoto de 13 anos mescla sua história com ficção em livro sobre adoção de casal gay.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 09 de Junho de 2014

Com dez anos de idade, Alyson Miguel já tinha passado por sete abrigos diferentes, mas ele nunca perdeu as esperanças de ser adotado, mesmo que já tivesse atingido uma idade considerada avançada para adoção.

Foi quando Toni e David entraram na vida do garoto e, embora tenha existido um estranhamento no começo, não demorou para que o casal conquistasse o menino e vice-versa. Com a adoção, Alyson, que é “carioca de coração e curitibano de adoção" e hoje tem 13 anos, mudou de vida, escola, cidade e escreveu um livro. Confira entrevista exclusiva com o jovem autor de: "Jamily, a Holandesa Negra: A História de Uma Adoção Homoafetiva":

Como surgiu a ideia do livro?

Alyson: Fui adotado em 2011 pelo Toni e David. Desde o primeiro mês eles me incentivavam a ler. Leio três livros por mês. Faço resenhas e dissertações que estão publicadas em meu blog resenhas. Tive a ideia em 2012. Estava no meu quarto pensando e me deu vontade. Desci o meu papai Toni: "pai, ano que vem eu quero escrever um livro”, e ele até tirou um sarro pensando que eu não ia escrever nada. Em setembro do ano passado eu comecei e mostrei pra ele “pai olha aqui, já estou desenhando a capa do meu livro”, que foi o desenho da Jamily. Já em outubro, eu tinha começado a escrever algumas coisas da minha história e algumas coisas inventadas.

Por que criou Jamily ao invés de escrever sobre si?

Alyson: Porque Jamily era a minha melhor amiga no colégio, mas ela foi embora. Então eu resolvi homenageá-la como a principal personagem do meu livro. Também ficaria muito complicado eu me expor pessoalmente.

Já sofreu algum tipo de discriminação por ter dois pais?

Alyson: Já, mas quem não sofreu? Na minha turma do colégio tem 34 alunos. É a maior turma da escola todos sofrem algum tipo de discriminação. Por exemplo: pessoas negras são chamadas de carvão, cocô; japonesas, olhinho puxadinho; coreanos, ficam imitando olho puxadinho; altos, vara de marmelo; magros, palito de dente; e assim por diante.Quando fui discriminado, contei para meus pais. Eles foram falar com a diretora e as pedagogas. Fizeram até uma carta. Agora não ligo mais. Eu dou beijinho no ombro para discriminação e o recalque passa longe.

Pretende ser escritor quando crescer ou tem alguma outra profissão em mente?

Alyson: Eu tenho em mente ser bombeiro, para salvar pessoas, mas eu ainda estou muito novo e, provavelmente, mudarei. Mas por enquanto vou ser bombeiro. Já pensei em ser cantor, dançarino ou coreógrafo. Gosto muito de dançar.

10-06-2014 às 11:47 TODO SEU ! VOCÊ BONITA ! YOU TUBE V&Iac
Toni e David. ! Uns dos casall primeiros imigrantes single lgbt iglbt gls AO PAÍS BRASZIL ! Assumirem e participarem de colletiva ao vivo gravado para programa de canal tv aberta via satelite país BRAZIL ! REDE TV TV REDE TV ! Dpeois do mercosul HOMOFOBIA BULLING event tour point das capital do país BRAZIL BRAZIL ! Eles assumiram sua opç GAY AND GAY
10-06-2014 às 00:27 Didi Bolkan
O mundo cabe todos.Obra de Deus, chamado ciclo da vida.Nascer, crescer, envelhecer e morrer.Gerando ou adotando dar no mesmo, pois nada é eterno.Eterno só Deus.
09-06-2014 às 19:54 Arnold Filho
Outra coisa que me irrita profundamente: um conhecido meu falou que a mãe dele teria dito que preferia ter um filho morto do que um filho gay. Esse conhecido acrescentou que não concorda com esse pensamento da mãe dele. Ouvindo isso, eu criei um asco, um nojo dessa senhora, que fico irritado até quando ele me diz que a mãe dele "mandou lembranças". Uma senhora que, segundo o filho, possui dois cursos superiores, ao dizer tamanha imbecilidade, se torna mais ignorante do que se fosse analfabeta.
09-06-2014 às 19:50 Arnold Filho
Na minha opinião, adotar é um ato de amor. Porque gerar um filho biológico é algo físico, decorrente do prazer, enquanto adotar é sublime. A maior idiotice é insistir no velho chavão de que gays não procriam. E qual o mérito de procriar? Mérito é adotar. E os gays adotam crianças que foram abandonadas por pais heterossexuais. Esses pais heterossexuais só pensaram no prazer, quando fizeram sexo e geraram filhos. Mas esqueceram que o prazer deveria ser acompanhado da responsabilidade de criar e educar esse filho. Assim, o mérito é dos gays que adotam filhos gerados e abandonados por héteros.
09-06-2014 às 15:28 colorado
Acho máximo isto... Países Civilizados é outra coisa... Pensam no futuro. Enquanto isto em terras tupiniquins os gays toscos e ignorantes só se preocupam em foder, foder sem camisinha, espalhar HIV por aí. (Com raras exceções é verdade) O Zé povinho mesmo!
09-06-2014 às 15:15 ai eu dou valor
DIFERENTE do casal gay que quis gerar esses dois ADOTARAM , o que é muito mais digno. O planeta não comporta mais tanta gente, heteros e gays deviam parar de pensar em gerar mais vidas e apenas ADOTAR é que muito melhor.
09-06-2014 às 12:46 Almir
E felicidades ao Jovem Alyson com seus 2 pais...
09-06-2014 às 12:44 Almir
Parabéns Tony e David...
09-06-2014 às 12:40 AGNALDO
BONITA HISTÓRIA FELICIDADES HA VOCÊS.