por Redação MundoMais
Segunda-feira, 30 de Março de 2015
No dia 1º de março, um casal que se beijava em uma praça do bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, foi violentamente atacado em mais um episódio de homofobia. O crime reacendeu o debate sobre possíveis atitudes que contenham agressões contra a população LGBT a poucos dias da inauguração do programa Rio Sem Homofobia.
A parceria, idealizada com a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), tem como objeivo ampliar a formação de policiais civis e militares para casos de homofobia. O projeto, que deve ter início a partir de abril, pretende aumentar os 12% da corporação já capacitado, por meio de videoaulas e outros recursos.
“Os vídeos vão ensinar, por exemplo, como detectar agressões do tipo, como abordar transgêneros de maneira adequada, e como conduzir casos de homofobia. O material poderá ser visto a todo momento nos batalhões, para que o discurso seja reforçado” disse o subsecretário de Educação, Valorização e Prevenção da Seseg, Pehkx Jones Gomes da Silveira, ao jornal "O Globo".
A partir de agora, será exigido que policiais façam cursos de atendimento a LGBTs, mulheres, menores e idosos para que sejam promovidos. Coordenador do Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento acredita que, desde 2007, quando o programa foi criado, a conduta policial vem melhorando.