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Amor e Restos Humanos

Semana da Parada de SP tem espetáculo sobre a liquidez do amor e dos gêneros.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 02 de Junho de 2015

Após sucesso no Rio de Janeiro, o espetáculo “Amor e Restos Humanos” realiza temporada em São Paulo pela primeira vez – em plena semana da Parada do Orgulho LGBT de SP (domingo). A peça leva para o palco da Caixa Cultural o texto de Brad Fraser com direção minuciosa de Jean Mendonça. A obra do autor canadense ganha nova leitura e se transforma em um espetáculo itinerante, no qual o público acompanha os atores pelos diferentes ambientes do espaço.

Uma pequena cidade qualquer. Um ex-ator famoso se realiza mais artisticamente como garçom, foi para outra cidade, mas voltou. Uma vidente no entre mulher-homem, andrógena, sensitiva, uma contadora de casos. Um homem que, infelizmente se casou. Uma mulher que faz crítica de livros, mas não os lê. Um garoto que duvida, não sabe se é gay, mas acha que se apaixonou por um homem. Uma mulher que se apaixona por outra, mas se perde. Um homem que trai. Dois amigos que transam. Queers. Afetos que se cruzam entre sexo e gênero, corpo e amizade.

A narrativa não-linear trata das relações líquidas de nosso tempo, do corpo em trajetória sexual e de gênero, além da angústia na experiência de amor que os personagens vivem. O apartamento de David e Candy está sempre movimentado. O entra e sai de amigos, amores e amantes acaba levando e trazendo conflitos dos mais profundos e gerando episódios que compõem a trama.

A dramaturgia do Salão Nobre da Caixa Cultural é um elemento que resignifica as características do belo caótico texto de Fraser. A relação com o público e o espaço se dá na itinerância e no convite cauteloso para fazer parte momentaneamente desse universo underground e afetivo.

Jean Mendonça aposta na dualidade dos personagens principais para entender os vetores que existem no humano enquanto máscara e disputa interna. Como uma pergunta que busca em qual medida se está no centro da própria ação, no entre, na observação. Quantos somos dentro de nós?

Serviço:

“Amor e Restos Humanos”: até 7 de junho, quinta a domingo, às 19h15

Salão Nobre da Caixa Cultural – Praça da Sé – São Paulo/SP

Classificação etária: 18 anos

Lotação máxima: 80 lugares

Entrada gratuita.

Para reserva de ingressos e mais informações: contato@banquetecultural.com

amorerestoshumanos.wordpress.com

03-06-2015 às 20:06 Souza Aguiar
Quanto somos dentre nós? Sei lá, talvez um estranho em mim ou o outro travesseiro. Que recalque do garoto apaixonado por macho, e resistindo subconscientemente a mulher em si! A peça deve ser interessante, mas logo de cara, uma bicha passiva totalmente medonha!
02-06-2015 às 14:01 Dilma Bolada Impect Áecio
Local marco zero coraççâo da metropolins eixo baldiaçâo corre é corre sinuzite resfriado paradinha para um café com pâo na chapa @ parada era é pra ser luxury loooks fashion riquezas caras bonitas traveco perfeitos trassex finas lindas drag mega produzidas como mega maquiagens saltos 15 finos barbies malhadissimas trios mais trios djs carros importados casal casados com filhos adotivos musical djs tuor mega tuor @ é ñ muito se transvestem de roupa de mulher figurino de palhaço preço de esquina de galerias perucas feias sem postura de corpos GAY AND GAY PASSIVOS ACTIVOS @ Uma mega multidâo de pesssoas em uma AVENIDA DE CIRCUITT INTERNATIONAL NY CNN NY World Treend Center Bilss Wiston @
02-06-2015 às 13:50 Loiro
Espetáculos teatrais com temática GLBTS é o que deveria existir em palcos fixos nos centros da cidade na Parada Gay e não apenas um trio com um bando de barderneiros perturbando as pessoas, brigando e pessoas sendo assaltadas. É preciso saber protestar, levar as pessoas a refletirem sobre o tema e discutir sobre a convivência com todas as classes sociais. Já vi espetáculos assim na época da parada gay na minha cidade e muitos assistiram. Houve tbm simulação de casamento gay quando ainda não tínhamos esse o direito de casar. E por fim teve muitas bandas e trios.