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Histórico!

Conselho da ONU organiza primeira reunião dedicada aos direitos LGBT.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015

O Conselho de Segurança da ONU começou nesta segunda-feira sua primeira reunião sobre direitos da comunidade lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na qual gays sírios e iraquianos relataram a perseguição que sofrem por parte do grupo Estado Islâmico (EI).

"É um acontecimento histórico", disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power.

"É um acontecimento histórico", disse aos jornalistas a embaixadora dos Estados Unidos na ONU Samantha Power, antes do encontro. "Já era hora - 70 anos depois da criação da ONU - que o destino das pessoas LGBT por todo mundo, que temem pela sua segurança, esteja recebendo atenção", completou.

O Conselho espera ouvir depoimentos de Adnan, um iraquiano que escapou do norte do Iraque depois de ser perseguido por ser gay, e o sírio Subhi Nahas, que escapou de perseguições e agora trabalha para uma organização de refugiados nos Estados Unidos.

Desde julho de 2014, o grupo jihadista do Estado Islâmico divulgou na internet ao menos sete vídeos ou fotos que mostram as brutais execuções de pessoas acusadas de "sodomia", segundo a Comissão internacional pelos direitos LGBT. A diretora da comissão, Jessica Stern, também participou do encontro, presidido pelas delegações dos Estados Unidos e do Chile.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH) informou no mês passado que os combatentes do EI jogaram dois homens do alto de um edifício e depois os apedrejaram até a morte. Em dezembro, o grupo divulgou fotos mostrando jihadistas executando a mesma tortura com um homem porque ele também era gay. Outros dois homens foram apedrejados até a morte na Síria em novembro, depois de declararem que eram gays.

O encontro desta segunda-feira é aberto para todos os Estados membros das Nações Unidas, porém não está claro quantos países com leis contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais participarão.

Os Estados Unidos lideram uma coalizão internacional que busca derrotar o EI, que declarou um "califado" em junho de 2014, depois de vencer a cidade iraquiana de Mossul.

O grupo jihadista controla grande parte do território iraquiano e sírio, e ganhou apoio também na Líbia, Egito e outras regiões do Oriente Médio.

27-08-2015 às 08:56 Nereu para Marquinho
O maior problema do mundo é que quando uma pessoa pega uma bíblia e sobe no púlpito, a maioria das pessoas o classifica como homem de Deus. Quanto um cara veste uma batina é considerado santo. Isso aqui no Brasil.... Quando falamos de outros países com outras culturas a coisa fica bem pior. Enquanto as pessoas não entenderem que não existem homens santos e muito menos homens de Deus... Enquanto não perceberem que igrejas e religiosos nada nem com Deus. Que Deus está dentro de cada um... não importando quem são. Que sexo tenham.... ou praticam... o mundo está sujeito as loucuras humanas.
26-08-2015 às 20:30 Marquinho
Muitos jornalistas metem o pau nos EUA, alegando o país querer ser o xerife do mundo. Mas, olhe para trás, e veja quem esteve na vanguarda junto dos países do eixo para derrotar a Alemanha nazista. Novamente, os EUA na linha de frente para derrotar essa bosta de Estado Islâmico, machistas conservadores, psicopatas desgraçados. Se matam civis sem piedade, imagina os gays. Atualmente no Brasil, o maior número de imigrantes vem da Síria, seguido de Angola e República do Congo; na baixada do Glicério, no centro de SP, os haitianos dominam o cenário, amparados pela igreja católica, e muitos dos negros são formados, apesar da aparência desleixada, e para completar a lista, há um êxodo de colombianos para a terra Brasilis. Está na hora do mundo entender, que ser gay é tão normal quanto ser hétero!