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Mais violência

Cartazes de grupo nazista ameaçam gays, negros e muçulmanos em Niterói.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 22 de Setembro de 2015

Em Niterói (RJ), um grupo inspirado na organização americana Klu Klux Klan espalhou cartazes com ameaças a “comunistas, gays, judeus, muçulmanos e negros”. De acordo com o jornal O Globo, os cartazes foram espalhados no centro da cidade, na Praça Juscelino Kubitschek, no último sábado (19).

O grupo, que se intitula ‘Imperial Klans of America Brasil’, diz “estar de olho” e que vai responder com violência em “qualquer ato de agressão em solo brasileiro”.

“United Klans of America Brazil não vai comprar a esta retórica RACIAL que está sendo espalhados por todo o país que se destina apenas a dividir o povo. Nós vamos caçar qualquer um que deseje nosso país e seus cidadãos (sic)”, diz um dos cartazes.

Ainda segundo O Globo, essa não é a primeira manifestação de intolerância atribuída a grupos neonazistas em Niterói. Agressões contra um nordestino e um ato de vandalismo contra a sede de um grupo de diversidade foram registrados nos últimos dois anos.

A organização americana United Klans of America é vinculada ao Klu Klux Klan desde os anos 60, época em que era considerada “a mais violenta” facção da KKK nos Estados Unidos.

25-09-2015 às 23:11 leco
Tão ferrado esses peseudos nazistas,logo serão presos
25-09-2015 às 19:15 Paco grosso
Estou contigo e não me abro. Tenho o mesmo ponto de vista seu em relação, ao que falam de Monteiro Lobato. Quem nunca usou a cor negra, mesmo inconscientemente para desprezar alguém por sê- lo. Não li muito sobre o que falam de Monteiro, mas alguma coisa fazia referência quando em alguns livros antigos seus, tratava meninos negros de "negrinhos", como dizia a elite na época do Brasil colônia!
25-09-2015 às 17:54 P/ Paco Recife
Amigo, o racismo acompanha a humanidade há milênios. É algo até óbvio de ser dito. E os grandes cérebros, os grandes pensadores e intelectuais de vulto, não escaparam disso, pois antes de serem pensadores e intelectuais, eles foram, antes de tudo, seres humanos, com suas limitações éticas e morais. Longe de mim, pretender isentá-los de qualquer comportamento condenável, como é o caso do racismo e outros tantos preconceitos. Apenas não devemos combater o preconceito com mais preconceito. Ou o ódio com mais ódio. Lamento dizê-lo, mas você está sendo pior que Monteiro Lobato, pensando assim. Quem nunca, nessa vida, nunca teve uma atitude mesquinha de preconceito, que atire a primeira pedra. Eu continuo lendo e apreciando as obras do escritor do Sítio, em que pese o racismo e o preconceito dele. Temos inteligência o suficiente para separar o joio do trigo, não acha?
24-09-2015 às 18:24 Monteiro veado
Infelizmente, demorará muito até que a humanidade machista conservadora aceite o homossexual com naturalidade. Somos, sim, em menor número, em relação aos héteros, e sabemos que o "mundo é gay" nos redutos, mas em boa parte da sociedade, principalmente no trabalho, ainda há rejeição com a conduta homossexual. Tem que haver tolerância em nós para aceitar a heterossexualidade, assim como deles para conosco, porém somos diferentes, anômalos, e não esperemos que a ignorância rompa- se da face da Terra. Assim como ocorre com negros, há um preconceito internalizado, contra os gays, que pode silenciar- se, mas nunca calará!
24-09-2015 às 18:00 george
tanta coisa para se preocupar,pelo amor de Deus! que babaquice,idiotice k.k.k.
23-09-2015 às 20:17 Ai Senhor ajuda itaquera sp
Esse assunto me deu uma preguiça. Tchau vou dormir. Olha minha cara de preocupaçao.....ah acabou de chegar um negao gostoso do bairro aqui no meu portao. Fui vou atender. Beijos
23-09-2015 às 17:37 JP
Patético kkkkkkkkkkkkkk.
23-09-2015 às 16:16 PACO-REC p/ Miguel RN
Era um fato que eu desconhecia, obrigado pela informação Miguel, e para mim todo o glamour da literatura infantil criada por ele, acaba de perder o valor. Um abraço.
23-09-2015 às 16:10 Anti-racista P/Miguel RN
E Colorado. Assim que vocês puderem busquem no Google pelo artigo de Jacob Gorender, de 1998, nos 50 anos da morte de Monteiro Lobato, a resenha do livro sobre a vida e obra do escritor: "Monteiro Lobato- Furacão na Botocúndia", editora SENAC, São Paulo, de Carmem Lúcia Azevedo e Vladmir Sacceta. Essa resenha de Gorender está no site da revista Teoria e Debate. Além desse, há muita coisa a respeito do tema "Monteiro Lobato e o racismo", na Internet. Desde os que o criticam até os que o defendem de maneira equilibrada e contextualizada. Eu, pessoalmente, encontro-me nessa segunda parte da polêmica. Penso que não podemos nem demonizar e nem canonizar em demasia a figura de Lobato, com seus equívocos e contradições, como todo ser humano. E muito menos sou totalmente contrário à censura oficial que o MEC está querendo fazer contra a obra dele, tirando alguns livros de circulação. Lobato foi um homem de seu tempo. Tempos de "racismo científico", darwinismo social, colonialismo, eugenia, regimes totalitários, etc. Por outro lado, não podemos negar a importância cultural e política do escritor de Taubaté. Eu nunca irei deixar de ler as obras dele, por mais condenáveis que possam ter sido algumas posições ideológicas dele, como a defesa da eugenia e da K.K.K. Aliás, sobre esse último ponto, a K.K.K., foi descoberto, em 2011, um conjunto de cartas dele, nas quais defendia claramente ideias de cunho racista, eugenista e xenofóbico. E estas cartas foram publicadas pela revista Bravo!, na Web. É só procurar"Monteiro Lobato e o racismo". Em um dos trechos, ele escreve: ".. a humanidade está precisando é de poda"! Sim, "poda". "Podar" a humanidade significaria, à luz da Eugenia, o mesmo que Hitler promoveu na Alemanha, num extremo de loucura, o holocausto do povo judeu, em sua maioria. Leiam, também, sobre a história da Eugenia, na Internet. Lobato morreu em 1948. Dizem que, já por volta de 1945, 1946, quando as atrocidades nazistas começaram a ser reveladas para o Mundo, ele, constrangido, deixou de escrever ou falar sobre o assunto Eugenia. Foi mais ou menos nessa época, pouco antes de sua morte, que o escritor começou a ensaiar uma aproximação com o Partido Comunista Brasileiro, PCB e, também, com o espiritismo kardecista, apesar de ter sido, durante toda a vida, um positivista agnósticoe materialista. Surpreendente, não?
23-09-2015 às 14:45 Bernardo
Não há necessidade do [sic]. "Cidadãos" é plural também, assim como "cidadães". O errado é "cidadões". "Serão atendidas" é que tem erro de concordância.