por Redação MundoMais
Quinta-feira, 29 de Outubro de 2015
Outubro rosa está aí e é comum vermos campanhas para mulheres alertando sobre o toque e a detecção do câncer de mama. Embora raro, o câncer de mama pode sim, afetar os homens. A doença atinge 1 homem para cada 100 mulheres. Mas um alerta: entre os rapazes, a doença é detectada na maior parte das vezes em estágio avançado. O principal motivo, apontam especialistas, é o preconceito e a falta de conhecimento sobre a importância de exames de rotina. O que para o homem passa despercebido por ser um carocinho indolor no peito ou que coceira e irritação, pode ser o início de algo grave.
Vale ficar atento se…
O câncer de mama é mais comum em homens acima dos 35 anos de idade e pode aumentar conforme a idade avança. Apesar de ter pontos em comum com a doença que atinge as mulheres, como histórico familiar, no homem a doença pode ser desenvolvida a partir de uma dieta rica em gorduras ou mesmo pelo excesso de álcool. Dentre as alterações que podem levar a uma mudança de hormônios no corpo do homem estão a ginecomastia, alterações no fígado ou mesmo aumento de peso, já que a gordura produz hormônios femininos, que levam ao câncer.
Além dos riscos acarretados pela alimentação e ingestão de bebida alcoólica, o uso de anabolizantes por frequentadores de academia de musculação aumenta em torno de três a quatro vezes a chance de ter câncer de mama em relação aqueles que não usam. Fique de olho!
Se toque…
Assim como nas mulheres, os homens também podem se autoexaminar como forma de rastrear alguma irregularidade na mama. Como o homem tem pouca mama, fica ainda mais fácil notar qualquer nódulo que apareça. Apalpando a própria glândula ele consegue notar se há alguma diferença para, então, procurar um mastologista que possa solicitar exames como mamografia ou biópsia. Além de eventuais carocinhos, os homens devem ficar atentos também a vermelhidões ou mesmo dores na região da mama.
Tal qual sua versão feminina, o tratamento curativo do câncer de mama obrigatoriamente passa por um procedimento cirúrgico, quase sempre com a retirada completa da mama e, quando necessário, complementa-se com quimioterapia ou radioterapia.
Previna-se!
As dicas são: praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação equilibrada com pouca gordura e reduzir o consumo de bebida alcoólica – que já é bom para qualquer coisa, não?