Igualdade já!

Inclusão, igualdade, reconhecimento das diferenças e respeito aos direitos humanos. De acordo com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, esses temas se tornam ainda mais relevantes nos momentos em que a sociedade atravessa grandes crises e em que há aumento da radicalização e da intolerância. A mensagem foi dada durante a cerimônia de abertura da 2ª Conferência Municipal de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT.

Fruet salientou que a administração municipal tem realizado uma série de conferências e incentivado a mobilização da sociedade para diferentes temas como os direitos e políticas voltadas a crianças e adolescentes, idosos, mulheres e agora LGBT. “ As discussões através das conferências reafirmam a necessidade da cidade mais humana ser também mais inclusiva e uma cidade que respeita as diferenças”, frisou.

A 2ª Conferência Municipal de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT tem como tema “Por uma Curitiba que respeite a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT”. Durante o encontro serão discutidas propostas de políticas públicas para o público LGBT, que depois serão levadas para discussão e eventual aprovação nas etapas estadual e nacional. A conferência está sendo realizada no Centro de Formação Continuada da Secretaria Municipal da Educação, das 8h30 às 17 horas, deste sábado.

Para a presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Márcia Oleskovicz Fruet, com este evento o município reafirma sua característica de tolerância, respeito, de preferência ao amor e contra a violência praticada contras LGBTs e imigrantes, que ocorre diariamente nas ruas da cidade.

”Nós reafirmamos nosso desejo de que todos sejam respeitados em seus direitos, tenham acesso garantido aos serviços e que a tolerância impere sobre toda e qualquer violência. A FAS tem trabalhado muito fortemente com a Assessoria de Direitos Humanos da Prefeitura no sentido de levar para todas as unidades o conceito de direitos humanos, o conceito de respeito às diferenças, para que todos sejam atendidos de maneira digna. No ano passado abrimos a primeira casa LBT do Brasil entendendo que as especificidades do público têm de ser respeitadas e servidas com outras características”, disse Márcia.