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Prevenção

Nova camisinha revolucionária promete ajudar na luta contra o vírus HIV.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 08 de Dezembro de 2015

Um novo preservativo produzido com hidrogel (material usado em lentes de contato) pode ajudar na luta contra o vírus HIV, o mesmo causador da AIDS. Segundo informações do diário britânico "Daily Mail", um grupo de cientistas do Texas, Estado norte-americano, desenvolveu a revolucionária camisinha que promete ajudar na prevenção.

Mas como assim? Funciona da seguinte maneira: caso o preservativo estoure, a camisinha liberará um antioxidante especial à base de plantas que demonstrou ter propriedades anti-HIV, atacando o vírus de forma letal, como relatou Mahua Choudhury, professora que liderou o estudo publicado no Texas A&M Health Science Center Irma Lerma Rangel College of Pharmacy.

"Se formos bem-sucedidos, o preservativo vai revolucionar a iniciativa de prevenção do HIV. Não estamos apenas fazendo um novo material de preservativos para prevenir a infecção pelo HIV, mas também temos o objetivo de erradicar esta infecção o mais rápido possível", comentou Mahua.

Mahua Choudhury alertou também que as camisinhas em geral são uma forma essencial para prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, mas não são a solução perfeita. Por isso, todo cuidado é pouco.

Além de ter essa ação que visa atacar o HIV, o novo preservativo de hidrogel é mais confortável e próprio para pessoas que são alérgicas ao látex, material usado nas camisinhas tradicionais. Os especialistas afirmam também que o antioxidante liberado pelo produto tem ainda propriedades estimulantes que melhoram a experiência sexual e as sensações de prazer, que ajuda a manter a ereção e a aumentar o prazer.

Fonte: Agencia Aids

14-12-2015 às 11:10 Naum entendi
Afinal, ele se tratava ou nao? Sua resposta ficou confusa, embora o contexto fosse de que ele não se tratava.
14-12-2015 às 11:05 Fui fiel e me ferrei...
Para quem perguntou se meu ex namorado se tratava: não, ele se tratava. Vejo que é mais seguro transar com alguém que faz tratamento e carga viral indetectável, do que transar com alguém que não sabe da sorologia ou sabe ser + e não falar. Ao iniciar o meu tratamento não tive nenhum tipo de efeito colateral indesejável, no máximo tontura no primeiro e segundo dia ao acordar. Galera se quer transar, por favor transem com camisinha mesmo com a pessoa sendo positiva ou não. Hoje não podemos confiar em ninguém, mesmo aquele cara mais sarado e cheio da grana pode ser + e dizer que não tem e duvido que quem quer um sexo casual pedir exames de sangue pra transar daqui a trinta dias ou mais. Todo mundo oferece risco, tenha conscienciosa e transe com camisinha com quem for.
11-12-2015 às 22:01 Rodrigo
"Carlos Recife" obrigado pelos esclarecimentos! Parabéns pelo seu conhecimento. Ainda estou em dúvida, mas estou mais tranquilo! Abs!
11-12-2015 às 16:27 Carlos recife
Além do comentário anterior, convém lembrar que casais sorodiscordantes (um é soro+ e o outro não) também é indicada a PEP (profilaxia pós exposição. E caso o preservativo estoure durante a relação, basta o casal procurar (em até 72h, no máximo), um posto de saúde e o soro- iniciar as medicações que podem impedir a infecção. Reforçando: muito melhor namorar um soro+ com CV indetectável do que alguém que desconhece (ou sabe e não se trata e não diz) que é portador.
11-12-2015 às 15:58 Carlos - recife para Rodrigo
Eu estudo bem o assunto, conheço muitos médicos infectologistas e participo de divulgação da informação acerca desse vírus. Agora emitindo minha opinião sobre sua pergunta: a maior arma contra o vírus é a informação. Se você gosta de uma pessoa soro+, se ela faz o tratamento adequado, se ela mantém sua carga viral indetectável, por que não namora-la? Com a CV indedetectável, o risco de transmissão cai drasticamente. Mas é bom lembrar que CV indetectável não significa ausência total do vírus no sangue. Os testes de PCR mais modernos detectam a partir de 20 cópias do RNA viral por unidade de sangue. Ou seja, se no sangue houver 5, 10 até 19 cópias de RNA viral, esse exame irá expressar o resultado como indetectável (mas o vírus ainda pode estar lá). Mas como a quantidade é baixíssima, caso a pessoa possua uma boa umidade (alto valor de CD4), o próprio sistema imune pode combater e destruir essa quantidade ínfima de vírus. A epidemia ocorre quando a pessoa soro+ desconhece sua sorologia (não sabe que tem) ou quando ela sabe que tem e não se trata (e não conta que tem). Namorar uma pessoa soro+ com CV indetectável é quase 100% seguro. Muito melhor que namorar alguém com sorologia desconhecida. Mas mesmo assim, é bom adotar a camisinha, principalmente na penetração. O resto: beijo, carinho, afeto supera tudo !
11-12-2015 às 11:46 Rodrigo
"Carlos Recife" Pelos seus comentários vejo que é sabedor sobre o tema HIV. Pois bem! Cientificamente você sabe me dizer sobre qual a possiblidade de contrair o virus de alguém com carga zero? Estou em um dilema se namoro com um cara soro +. Fico receoso de também me contaminar. O que você acha disso?
11-12-2015 às 07:21 Carlos - recife
A pessoa em tratamento e com CV indectável pode transmitir sim o vírus. Mas a possibilidade é muito baixa pois indetectável significa ausência de vírus no sangue ou uma quantidade pequena que os testes de PCR (o método usado para fazer a contagem de RNA viral) atuais não conseguem quantificar. Mesmo assim, o ideal é o preservativo. O problema da epidemia é transar sem proteção com alguém sem tratamento (ou porque desconhece sua sorologia ou porque não faz tratamento e quer passar o vírus intencionalmente).
10-12-2015 às 22:30 P/ fui fuel
Amigo seu parceiro não estava em tratamento nesses três anos? Se ele estivesse difícil seria vc se contaminar! Ele tomava os remédios certinho? Paz e Luz para você!
10-12-2015 às 22:16 Fui fiel e me ferrei...
Renan estou contigo, contrai de uma relação sexual após 3 anos de namoro firme e forte. Detalhe que ele sabia da sorologia e não contou por medo. Antes se tivesse contraído HIV das transas sem camisinha com aqueles que pediram, e não da pessoa que eu amava e dizia me amar.
10-12-2015 às 22:04 Carlos - recife
Não existe um exame específico para saber o tempo de contaminação pois o vírus se comporta diferente de pessoa para pessoa. Dá para ter uma estimativa (mas sem ter certeza): carga viral elevada (mais de 100000) e CD4 baixo (menos de 300) estimam contaminação bem recente. CV muito elevada elevada (mais de 1 milhão) e CD4 muito baixo (menos de 250) estima infecção bem antiga (anos). Mas tudo estimativa. Não te como saber com certeza pois depende muito do sistema imune individual.