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Campus Party

Gamers gays querem mostrar seu lado arco-íris, no maior evento de cultura pop e nerd do mundo!

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2016

Márcio de Mendonça Brito, estudante de arquitetura de 24 anos, é um dos membros do grupo de gamers gays da Campus Party, o Campus G.Márcio de Mendonça Brito, estudante de arquitetura de 24 anos, é um dos membros do grupo de gamers gays da Campus Party, o Campus G.

A toalha multicolorida sobre uma das diversas bancadas repletas de computadores da Campus Party já entrega o que nenhum deles quer esconder. "Há gays na Campus", diz Márcio de Mendonça Brito, estudante de arquitetura de 24 anos, um dos líderes do Campus G. O grupo com G maiúsculo de gay, mas que também reúne lésbicas e transexuais, coloca lado a lado fãs de games tão diversos quanto "League of Legends" e "Just Dance".

Novatos estão convidadíssimos, diz Brito. "Que eles venham curtir o lado arco-íris da 'Força'", comenta, em referência ao poder sobrehumano de Jedis e Siths da saga "Star Wars".

O grupo já se reúne há quatro anos e recebeu esse nome como uma paródia da Campus B, que reúne quem quer beber fora do evento, e da Campus C, dos que se aproximam para pedir comida de fora. Este ano, resolveram vestir a camiseta da causa. Literalmente. Não raro, um campuseiro perambulando pelo pavilhão do Anhembi levando no peito a estampa "Gaymer", corruptela de "Gay" e "Gamer", à frente de um arco-íris em 8-bits. "Minha militância é essa: sou gay e esfrego isso na cara da sociedade", brinca.

Apesar de a bancada estar repleta de homens quando visitada pela reportagem, há mulheres no grupo. As donas de três cadeiras da mesa, por exemplo, estavam jogando "Just Dance". Ao contar esse detalhe, Brito lembra que não só é dono de três videogames (Wii, Xbox 360 e Xbox One) como também é o tricampeão do torneio do game de dança realizado pela Campus. "E esse ano vou ganhar de novo", apostou.

O maior evento de cultura nerd e pop do mundo também promove campeonatos de "Fifa" e "Street Fighter". "Ah, não jogo Fifa, não. É muito chato", diz. "Acho que ninguém aqui joga 'Fifa'", comenta. E emenda rapidamente: "Não que gay não jogue, mas calhou de ninguém aqui jogar".

Pausar no assunto "games". Voltando ao lado gay do grupo, Brito diz que assumiu sua homossexualidade justamente no mesmo ano em que a formação do Campus G começou a ser organizada. Há, entretanto, membros que ainda não falam disso com a família. "Teve gente que se assumiu depois de entrar no grupo, mas a gente não força ninguém", conta. Mas ninguém fica de fora. Para se tornar ainda mais inclusivo e não focar apenas gays, o grupo está para mudar de nome. Vai se tornar o Campus Pride.

31-01-2016 às 01:10 Alagoano
Que bobagem! Gay tem em todo lugar e todas as áreas: Política, Educação, Científica, Tecnológica...em grandes empresas: desde o faxineiro ao cargo de Presidente. Pra quê uma camisa estampada que sou gay como se fosse diferente dos outros humanos? A única diferença de ser gay se faz entre quatro paredes, exceto pra quem assumir que é travesti e cia.
29-01-2016 às 10:48 Eventu International Globo
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