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Meu Príncipe Encantado

Cantora portuguesa trans fala sobre o noivado com um ex-presidiário.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 05 de Maio de 2016

A cantora transexual portuguesa Patrícia Ribeiro, de 34 anos, está no Brasil para gravar um clipe no Rio de Janeiro, "Boys (Meu Príncipe Encantado)", sucesso lançado pela primeira vez nos anos 1980.  

Patricia e o noivo, FabioPatricia e o noivo, Fabio

Noivo na prisão e drogas

Durante sua passagem pelo país, Patricia, que já ganhou dois Discos de Ouro em Portugal, revelou detalhes sobre o noivado com Fábio Andrade, de 30 anos. Ele acaba de deixar a cadeia, onde cumpriu mais de 5 anos de pena por roubo.

"Ele consumia cocaína e cometeu pequenos furtos e roubos que o levaram à prisão. Durante esse período, vivemos um pesadelo", lembra ela. Fábio ganhou liberdade há poucas semanas e embarcou com Patricia para o Brasil.

Segundo a cantora, os dois se conheceram por acaso, em 2010. "Eu estava frágil, carente e mais sensível porque tinha acabado de terminar um relacionamento e ele estava na rua da amargura, lutava e tentava sobreviver para consumir droga; e foi amor à primeira vista", garante. "Acredito que as coisas acontecem porque têm que acontecer e por alguma razão estávamos os dois no mesmo dia, hora e local. Nossas histórias de vida nos uniram, essa falta de carinho de ambos: ele é órfão de pai e eu tenho a minha luta também".

De acordo com Patricia, Fabio aceitou de imediato sua operação de redesignação de sexo. "Ele nunca tinha namorado uma transexual e tive que explicar que tinha feito uma cirurgia de redesignação de sexo, foi o primeiro amor dele com alguém trans. Na cadeia, ele teve que lutar pelo meu amor e fazer greve de fome pelas visitas íntimas comigo", lamenta ela.

Sexo mais intenso

Fabio também comentou a experiência. "Nunca namorei uma transexual, não achei nenhuma diferença nela, para mim ela é uma mulher como as outras. Aliás, o sexo com a Patricia é melhor, é mais intenso, talvez pelo que ela passou para ser a mulher que é hoje. Mas, durante o tempo em que estive preso, fiz greve de fome para conseguir visitas íntimas com a Patricia, foi uma luta. Como prova do amor, fiz 17 tatuagens para ela durante o tempo em que fiquei preso", conta ele.

Casamento

"O que mais quero é me casar com a Patricia e regularizar nossa situação e adotar dois filhos, um menino e uma menina", finaliza Fabio.

11-05-2016 às 23:55 Jajá
Em ele ser um ex-detento, nada contra, desde q ele tenha se arrependido e se libertado das drogas. Agora, vir a fazer 17 tatuagens pra ela como "prova de amor", me polpe e me economize. E amor é mesmo eterno???!
06-05-2016 às 22:10 Josy de Souza
Não vejo nada demais em ela ter um relacionamento com um ex-presidiário, ainda mais se eles se amam, afinal, ele já pagou a dívida com a sociedade . Agora, amiga trans, muito mais perigoso do que se relacionar com um ex-presidiário e se relacionar com um usuário de drogas e, por isso, estou na torcida para que ele tenha saído do mundo das drogas. Tenho ex-presidiários no meu círculo de amigos e acreditem, confio muito mais neles do que em muitos gays e héteros que vão ti julgar por seu relacionamento, mas vivem fundados nas drogas. Um presidiário que não se envolve com drogas tem uma enorme chance de sair do fundo do poço para a liberdade enquanto uma pessoa que se envolve com drogas tem uma enorme chance de sair da liberdade para o fundo do poço... Resumindo, querida Patrícia, se ele se livrou das drogas, FELICIDADES PRA VOCES, agora, se ele ainda faz uso das drogas... (melhor eu me calar).
05-05-2016 às 18:07 lukas
pq mts LGBT tem dedo podre pra arruma alguém? logo um ex-presidiário, amiga trans???
05-05-2016 às 15:07 Moreno interior sp
Bom, se sabe um perigo lidar com egresso do sistema penitenciário. Mas como tudo na vida tem sua exceção, escolheu o cara certo, que a assumiu num todo- até adotar filhos! oh!!!! queero um hétero entendido, também!