ASSINE JÁ ENTRAR

Categoria limitada

Beijo gay é cortado de versão do musical Les Misérables em Cingapura.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 14 de Junho de 2016

Os organizadores da versão do musical "Les Misérables" de Cingapura cortaram uma cena na qual dois atores se beijam depois de queixas do público da cidade-Estado conservadora, onde o sexo entre homens é ilegal.

Elenco de Nova York do musical Elenco de Nova York do musical "Les Misérables" durante premiação nos EUA

A empresa organizadora, Mediacorp VizPro, retirou o beijo depois de ser informada pela agência reguladora estatal Autoridade de Desenvolvimento de Mídias (MDA, na sigla em inglês) que ele violava a classificação "livre" da produção.

"A inclusão desta cena em particular fez com que o espetáculo ultrapassasse a classificação 'livre' emitida", disse a MDA em um comunicado. "Segundo nosso código de classificação, tal cena entraria em uma categoria 'limitada'".

A Mediacorp Vizpro preferiu retirar o beijo gay, ao invés de mudar a classificação, por motivos comerciais, disse um porta-voz à Reuters. Uma classificação 'limitada' significa que os pais podem impedir seus filhos de assistirem ao musical. A empresa disse que o beijo era um 'selinho' e que "pretendia ser cômico", afirmou seu diretor, Moses Lye.

Cingapura é um polo financeiro moderno no coração do sul asiático desenvolvido durante o meio século transcorrido desde sua fundação, levada a cabo por um partido governista que vem controlando a política e a sociedade desde então.

15-06-2016 às 14:43 Ricardo ainda te amo
Cingapura é um polo financeiro MODERNO do sul asiático. Ok! Mas ao mesmo tempo cidade- Estado CONSERVADORA, onde o sexo entre homens é ilegal. Avança, economicamente, e retrocede, culturalmente. O dia em que os gays pararem de contribuir para a homofobia e o machismo, todo o mundo terá de nos engolir. Ainda se vê gays casando com mulheres, principalmente nas cidades- Província do interior do Brasil. Gays que se curvam diante de injustiças e preconceitos para não perderem o emprego, e por aí, vai. Sou veado discreto que perdi bons empregos por homofobia que eu não consegui digerir. Hoje vivo de subemprego, mas estudo para tentar concurso público. Caí, tombei, fracassei, mas não dei vez ao machismo. Recomecei, e estou aí!