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Diversidade em sala de aula

Sindicato dos Professores do DF vê como intimidador ofício de deputada homofóbica.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 06 de Julho de 2016

A deputada distrital Sandra Faraj (SD), da bancada evangélica, enviou ofício a um colégio de ensino médio de Ceilândia para questionar um trabalho escolar que tratava sobre homofobia. A interferência da parlamentar na escolha do conteúdo pedagógico revoltou professores e entidades de defesa da educação, que divulgaram notas de repúdio nesta terça-feira.

No fim de junho, um professor do segundo ano do ensino médio do Centro Educacional 6 de Ceilândia passou um trabalho em grupo aos estudantes, em que eles deveriam debater um entre os seguintes temas: homofobia, integração entre gêneros, pansexualidade, relações poliamorosas e transsexualidade. Sandra Faraj recebeu uma reclamação em seu gabinete com relação ao assunto e enviou ofício à direção da escola pedindo “esclarecimentos” e “providências legais cabíveis”.

O Sindicato dos Professores considerou o envio do ofício uma forma de intimidar e constranger os professores. “Temos uma lei de gestão democrática que organiza as escolas e estabelece a autonomia do trabalho pedagógico dos professores e da instituição de ensino. O professor tem que ajudar os alunos a entender a sociedade, ele não pode ser cerceado ao tocar em temas importantes da atualidade”, reclama Dimas Rocha, diretor da entidade.

O Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal aprovou nesta terça-feira uma nota de repúdio ao posicionamento da parlamentar. “O Conselho repudia a tentativa de interferir na autonomia dos professores da escola citada. É conhecida a saga da deputada que enviou o ofício, para que os temas de gênero e orientação sexual não sejam discutidos, o que não encontra base legal. O Conselho é afirmativo na necessidade de discussão dos temas de diversidade nas escolas para o estimulo de uma cultura da paz e tolerância”, diz a nota da entidade.

A deputada Sandra Faraj afirmou sofrer uma perseguição por parte do Sindicato dos Professores. “Existe esse embate com o sindicato, que é ligado a movimentos sociais e a partidos políticos. Sempre que agimos para defender os valores da família, eles se posicionam contra”, diz a deputada.

Contra direitos LGBT

Em março de 2015, Sandra Farah começou uma cruzada contra pessoas LGBT. Ela iniciou uma petição para que travestis e transexuais não possam usar banheiros femininos.

Chamada de “Respeite meu espaço”, a campanha transfóbica pedia a revogação da Resolução nº 12 de 16 de janeiro de 2015, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de LGBT, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, publicada no Diário Oficial da União do dia 12 de março de 2015.

Ofício da deputada evangélica que pede “providências legais” contra professor que tratou sobre homofobia em sala de aula.Ofício da deputada evangélica que pede “providências legais” contra professor que tratou sobre homofobia em sala de aula.

11-07-2016 às 16:19 Nereu
prestem atenção na cara da vaca...
09-07-2016 às 17:49 Gilmar L Balmain
Essa cretina deveria ser presa, isso sim. Como pode uma que se diz representante do povo ser tão idiota e preconceituosa. Essa otária deveria ter é mais amor no coração, já que é uma evangélica. O inferno deve está cheio desses "evangélicos" intolerantes e fanáticos. Quem é essa mulher de merda que quer interferir num trabalho tão digno que é de um professor? Admiro muito a classe dos professores, pois é uma profissão tão digna ou a mais importante que existe. Ela deveria é cuidar da família dela, se é que tem uma. Mais uma vez esses "evangélicos" sem amor ao próximo se fazendo de Deus e condenando as pessoas. Aliás se fazendo de Deus que nada, pois Deus é amor e ama todos os seus filhos. Essa doida está mais para o capeta das trevas. Xô satanás parlamentar. Não precisamos de você para nos representar em nada. O Senhor Jesus é mais em nossas vidas.
08-07-2016 às 02:00 Rodrigo
O que eu acho mais cômico nestes pseudos religiosos é usar argumentos do tipo: Estamos protegendo a Família Tradicional Brasileira, ou protegendo como ela mesma usou o termo Valores da Família. Eu me pergunto que família tradicional brasileira? Primeiro que os maridos vivem traindo suas esposas seja com mulheres, seja com gays, ou travestis e transexuais, segundo que não é tão tradicional assim, pois hoje casa e amanhã se separa, valores da família quais? Valor é o amor, mas para eles o amor só ocorre quando é de um homem para uma mulher e vice versa, de pais para filhos. Na realidade, eles defendem algo que eles próprios não seguem, ou mesmo fazem questão de seguir, vivem trocando de maridos e maridos de esposas, vivem casando, se separando, traindo e sendo traídos, e ai, vão para suas respectivas igrejas, sentam o bumbum numa cadeira de plástico se for evangélica a igreja, ou de madeira, se for uma igreja evangélica rica ou de madeira se for católica, não abrem a Bíblia, espera o padre e o pastor mandar abrir, e só vai ler aquilo que foi lido dentro da igreja, saiu da igreja, o homem vai para um bar beber com os amigos, a mulher vai para a academia ou num bar beber com as amigas, e a Bíblia, esta lá, na gaveta, esperando o dono pegá-la de novo, para ir de novo na próxima visita à igreja. Pois praticar, ninguém pratica, aliais, religioso é uma piada, piada por que exige que nós seguisse a Bíblia, e eles não seguem ela totalmente, ou seja, segue aquilo que convém, o mais incrível é, se eu não sou cristão e evangélico, por que tenho que ser obrigado a aceitar os dogmas deles? Aceitar o que a bíblia diz? Não sou obrigado a isso, então interferir em algo, tentando impôr seus dogmas é um erro constante das igrejas.
07-07-2016 às 20:42 César
Lamentável essa pessoa representar a sociedade... Outra coisa: na repartição que essa "puritana" trabalha não tem revisor de texto? Santa ignorância
07-07-2016 às 16:06 Claudete
Essa idiota além de homofóbica ainda é mal escolarizada. Começou um enunciado usando o pronome oblíquo "me" no início da frase. Ela deveria era ir estudar mais, em vez de querer interferir no trabalho do professor. Deveria tomar vergonha na cara e cuidar da sua própria vida. E essa que fez a denúncia é mais uma da laia dela. Farinha do mesmo saco. Duas idiotas!!!!!!!!
07-07-2016 às 11:39 Edy
mas ela tem cara de sapata...
07-07-2016 às 00:18 Loiro
Essa mulher é uma pobre coitada. Valores de família não é algo universal , não é regra e ela não tem direito de ditar valores da família de ninguém. Provavelmente não está cuidando nem da família dela mesma. Nós professores temos o direito de abordar qualquer assunto pertinente à nossa sociedade. Quando tratamos de assuntos como diversidade sexual não estamos ensinando os alunos a serem gays ou héteros, apenas levamos os alunos a compreenderem as diferenças e conviverem com elas.
07-07-2016 às 00:16 Lucas RJ
Essa é aquela mesma deputada que foi acusada de perseguir funcionários que não frequentavam seus cultos em repartição pública? Cadê o Ministério Público? O país deixou de ser laico? Ateus e membros de outras religiões vão ser jogados na fogueira? Isso não está cheirando nada bom. Chame jesus.com
06-07-2016 às 23:46 adria pvh
esses tipos de pessoa são os mais errado fazem um monte de coisa errado procura uma igreja se diz evangélica e no final e pior de todos .
06-07-2016 às 20:14 everton
Concordo com vc Rildo,seu pensamento tem que ser replicado.