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Covardia e brutalidade

Aluno morre em sala de aula durante ataque homofóbico e professora não faz nada.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 11 de Julho de 2016

O Brasil é o país que mais mata cidadãos LGBTs no mundo, mas existem países em que a homofobia é institucionalizada e legalizada. Sergei Casper, de apenas 17 anos, era conhecido por ser um garoto sensível, e uma vítima do bullying homofóbico nas escolas. Estudante de uma escola politécnica de Moscou, na Rússia, ele era amante das artes, gostava de cantar e de ouvir música, e era tido com um rapaz pacífico pelos colegas de classe. Ao longo de meses ele foi vítima de bullying por parte dos outros garotos, supostamente por ser gay.

Certo dia, estudantes o amarraram no banheiro e depois de tentar afogá-lo na privada e xingá-lo por ser afeminado. Em seguida, eles o levaram carregado até a sala, onde novamente foi vítima de risadas e piadas. A lição era fazer o rapaz virar homem, seria a lição da vida do rapaz, diziam os agressores.

Com um plástico filme amarrando suas pernas e braços, Serguei perdeu o equilíbrio e bateu com a garganta na quina da mesa da professora, que não fez absolutamente nada para ajudar o aluno. Desacordado, ainda foi xingado pelos colegas e alvo de risadas. Em segundos, o garoto começou a se contorcer e não reagiu mais. Quando a polícia chegou, era tarde. Sergei estava morto.

“Ele jamais fez mal a alguém. Eles decidiram persegui-lo desde o início porque ele amava cantar. Eles o agrediam o tempo todo. Da última vez, eles o esperaram no corredor para pegá-lo de surpresa. Eles achavam isso engraçado. A professora não fazia nada”, relatou um de seus colegas de classe.

E pra deixar esse caso ainda mais chocante, a cena foi gravada pela câmera de segurança da sala de aula. Agora, os pais de Sergei clamam por justiça. Os agressores foram expulsos da escola, mas apenas isso. Vale lembrar que, por lá, é crime fazer qualquer tipo de “propaganda” gay, portanto, nada foi falado.

A escola nega qualquer problema de bullying e, assim como os culpados pela morte do estudante, acreditam que se trata de uma brincadeira que acabou em fatalidade.

13-07-2016 às 14:08 Marcelo
Falta de cultura e injustiça é igual a um país de merdaaaaa
13-07-2016 às 01:19 DIGAO
POR EXPERIENCIA, NENHUMA BRINCADEIRA DE ATAQUE ENTRE COLEGAS DE ESCOLA , COMECA COM TANTA AGRESSIVIDADE, ELA VAI INFLAMANDO A CADA PASSO DE NADA ACONTECE, SUGIRO QUE NAO TENHA MEDO DE SER MAIS MACHO Q SEU COLEGUINHA, E DAR UM DE LOUCO NA PRIMEIRA VEZ, GARANTO QUE NAO TERA A SEGUNDA
12-07-2016 às 21:57 Josy de Souza
Podem cair de pau em mim, mas eu sinto muito mais preconceito de muitos gays assumidos e de quase todos os enrustidos do que de héteros... Aliás, meus melhores amigos são héteros... Sou professora e nunca, em 20 anos de docência, um aluno hétero faltou ao respeito comigo - pelo menos na minha frente - nem se recusou a assistir as minhas aulas... mas já tive alguns (dois ou três) entreveros com alunos gays assumidos, e olha que já "comprei briga" com coordenação, conselhos escolares, conselho de professores, sindicato de professores... para defender os gays mais fragilizados. Numa ocasião pedi a um aluno que me acompanhasse até a orientação para que estudássemos solicitar a presença dos responsáveis com os quais eu pretendia conversar. Na frente da orientadora, sem ao menos eu citar qualquer expressão sobre orientação sexual, o aluno disse: - É que dois gays não se bicam. A orientadora foi objetiva e disse: não é sobre a sexualidade de ninguém que vamos tratar aqui, e sim, sobre o seu comportamento frente à turma e às aulas da professora... Acreditem, nesses 20 anos de docência, já encaminhei e acompanhei inúmeros alunos pra orientação pelos mais diversos motivos - não vejo isso como reprimenda ou punição ao aluno, pois defendo que a orientação faz parte da equipe de profissionais e está na escola para trabalhar junto com os docentes e discentes - e nunca, aluno algum citou minha sexualidade para arguir defesa. Sei que talvez o fato de eu ser transex talvez possa incomodar mais a alguns homossexuais do que os héteros, mas sinto que incomodo bem mais àqueles do que a esses. Na época de alun@, eu sempre me destacava pela inteligência e se eu sofria o moderno bulling, nem percebia...A única dolorida lembrança que tenho vem da minha faculdade de Direito, lembrança essa, que, por sinal, eu já relatei aqui no MM em outras situações.
12-07-2016 às 21:33 Brandon Heinz
Esse país de merda de nome Rússia onde só tem psicopatas. Essa professora só pode ser um monstro também. A sociedade tanto aqui no Brasil como em qualquer lugar do mundo está cheia dessas criaturas homofóbicas. Esses homofóbicos são todos desprezíveis. São doentes mentais. Simplesmente não tem Deus em seus corações. Nunca vão saber o que é o amor, a compaixão, a bondade e a humildade. O maior castigo que essas criaturas sem coração podem ter é viver dentro de seus próprios medos e ódio. O tempo e a vida são contras eles (homofóbicos).
12-07-2016 às 08:50 moreno
PARA O LOIRO: Também acho que mudar de escola seria uma opção viável. Porém, na Rússia, ser falar sobre homossexualidade é crime! Consegue imaginar isso? Então, o garoto e a família iam ter de mudar de país! Mas o garoto nem era assumido. E se não fosse gay ou não se entendesse com gay? Tem gay a balde na Rússia, mas eles não podem se assumir, PORQUE LÁ NA RÚSSIA FALAR SOBRE GAY É UM CRIME! Não se pode postar links aqui, então dá uma pesquisada no Google com as palavras "homossexualidade crime rússia".
12-07-2016 às 02:55 Marcelo
Sei Marcos. Tu gosta é de homem macho, não é mesmo? Gostou dos que viu aqui nesse site, na sessão de filmes e fotos? Bom, não é?
12-07-2016 às 02:54 Luciano
Quis dizer "mais que garotas".
12-07-2016 às 02:54 Luciano
Marcos SP, enquanto gays na tua faculdade rebolam mais que as garotos, os heterossexuais estão mundo afora espancando suas parceiras, estuprando garotas, sendo machistas ao extremo, e, de quebra, ainda cometendo atos de pedofilia. Acho que tu não tem moral para julgar gays.
12-07-2016 às 02:52 Marcelo
Marcos SP, meu caro ignorante. Em número muito maior do que gays que rebolam mais do que as garotas, estão aqueles gays longe de qualquer suspeita que estão no meio de "machões" como você, seja no círculo de amizades, seja na família. O número de gays casados com mulher e com namorada supera de longe o de gays que rebolam. Se não consegue conviver com os diferentes, seja os que se assumem, seja os que estão no armário, que pode ser um parente teu, e até mesmo, teu pai, se mata, imbecil. Seres da tua laia é que merece uma boa surra para aprender a ser gente.
12-07-2016 às 00:09 miguel
Lamentavel isso! Graças a Deus qdo eu era mais novo nunca fui agredido por minha orientação, pois sempre me dava ao respeito.