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Marco do design

Morre o criador da bandeira do orgulho gay. Saiba mais sobre a história por trás deste símbolo!

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 03 de Abril de 2017

A bandeira original tinha as seguintes cores. Tempos depois, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.A bandeira original tinha as seguintes cores. Tempos depois, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.

O criador de um dos principais símbolos do movimento LGBT – a bandeira arco-íris – morreu aos 65 anos em sua casa em Nova York, nos Estados Unidos, informou a imprensa americana.

Gilbert Baker morreu enquanto dormia. As causas da morte ainda não foram divulgadas.

Mas qual é a história por trás de sua maior criação? E como a bandeira arco-íris se tornou um símbolo do movimento LGBT?

Baker criou o estandarte, originalmente com oito cores, em 1978, para o 'Dia de Liberdade Gay de San Francisco', na Califórnia (Estados Unidos).

A data é considerada precursora da parada de Orgulho LGBT moderna.

A bandeira original tinha as seguintes cores, cada uma representando um aspecto diferente da humanidade:

Rosa - sexualidade

Vermelho - vida

Laranja - cura

Amarelo - luz do sol

Verde - natureza

Turquesa - mágica/arte

Anil - harmonia/serenidade

Violeta - espírito humano

Naquela ocasião, 30 voluntários ajudaram Baker a pintar a mão as duas primeiras bandeiras arco-íris. Elas foram hasteadas para secar no último andar de galeria de um centro da comunidade LGBT em San Francisco.

Sujos de tinta, eles tiveram de esperar até a noite para lavar suas próprias roupas - já que não podiam lavá-las em lavanderias públicas.

Tempos depois, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.

Falando sobre sua criação, Baker disse que queria transmitir a ideia de diversidade e inclusão, usando "algo da natureza para representar que nossa sexualidade é um direito humano".

Em 2015, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, adquiriu a bandeira para a sua coleção de obras, chamando-a de "poderoso marco histórico do design".

"Decidi que tínhamos de ter uma bandeira, que uma bandeira nos encaixasse em um símbolo, o de que somos pessoas, um tribo", disse Baker ao museu em uma entrevista.

"E as bandeiras são sobre proclamar poder, então é muito apropriado", acrescentou na ocasião.

Gilbert Baker, criador da bandeira do arco-íris.Gilbert Baker, criador da bandeira do arco-íris.

Homenagem

A bandeira arco-íris foi hasteada no centro de San Francisco para homenagear Baker.

Em sua conta no Twitter, o roteirista americano Dustin Lance Black disse: "Os arco-íris choram. Nosso mundo é bem menos colorido sem você, meu amor. Gilbert Baker nos deu a bandeira do arco-íris para nos unir. Nos unirmos de novo".

O senador pelo Estado da Califórnia Scott Weiner afirmou que o trabalho de Baker "ajudou a definir o movimento LGBT moderno".

Das Forças Armadas ao design

Baker nasceu em 2 de junho de 1951 em Chanute, no Estado americano do Kansas. Ele cresceu em Parsons, também no mesmo Estado, onde sua avó tinha uma pequena loja de roupas. Seu pai era juiz e sua mãe, professora.

De 1970 a 1972, ele serviu nas Forças Armadas americanas. Quando deixou o Exército, Baker aprendeu a costurar sozinho e usou a habilidade para criar pôsteres para marchas de protesto anti-guerra e a favor dos direitos LGBT.

Foi durante esse período que ele se tornou amigo de Harvey Milk, o primeiro parlamentar abertamente homossexual da história dos Estados Unidos. Baker criou a bandeira arco-íris em 1978, mas se recusou a registrá-la como sua marca.

Em 1994, ele se mudou para Nova York, onde viveu até sua morte.

Naquele ano, ele criou a maior bandeira do mundo em comemoração ao 25º aniversário da Rebelião de Stonewall - como ficou conhecidas as manifestações do movimento LGBT contra a invasão da polícia de Nova York ao bar Stonewall Inn, em Manhattan.

Os protestos anteciparam o movimento moderno de libertação e a luta dos direitos LGBT nos Estados Unidos.

08-04-2017 às 17:16 daniel
se fosse filminho porno aqui estaria cheio de comentários, mas como é matéria de cunho de conhecimento ninguém posta nada, dando a impressão que a maioria das bichas são burras