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Basta de preconceito!

Conselho Distrital vai investigar transfobia na pastelaria da rodoviária de Brasília.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 02 de Junho de 2017

Professora é vítima de transfobia na pastelaria Viçosa da rodoviária de Brasília.Professora é vítima de transfobia na pastelaria Viçosa da rodoviária de Brasília.

O Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do DF investiga uma denúncia de agressão feita pela professora Natalha Silva do Nascimento, de 33 anos. Transexual, a mulher afirma ter sido vítima de espancamento por um funcionário da pastelaria Viçosa, na Rodoviária do Plano Piloto, no dia 26 de abril.

A professora afirma que passava pelo local todos os dias às 5h da manhã para ir ao trabalho e sempre ouvia piadas ofensivas. “As brincadeiras começaram discretamente, mas com o tempo o tom de voz foi aumentando e eles ficaram mais dissimulados. Pensei que com o tempo se cansariam, mas não foi o que aconteceu”, conta.

De acordo com a jovem, no dia da agressão, ela decidiu enfrentar os assediadores. “Voltei até lá e gritei: ‘Por que toda vez que passo vocês fazem piadas?’. Um deles respondeu que me xingaria quando quisesse e me chamou de ‘viado’. Então cuspi nele”, diz.

Apesar das agressões, Nathalha tenta seguir a vida, mas luta pela responsabilização do culpado.Apesar das agressões, Nathalha tenta seguir a vida, mas luta pela responsabilização do culpado.

Segundo Natalha, nesse momento o funcionário da lanchonete a agrediu com um soco, que a derrubou no chão. O agressor teria então puxado os cabelos da vítima e continuado a atingi-la com socos e chutes, principalmente na cabeça. A jovem afirma que o espancamento só teve fim depois que três moradores de rua intervieram.

Ainda de acordo com a professora, o gerente da lanchonete teria ameaçado lhe dar um soco, mas foi impedido por um dos homens que a ajudaram. Ela afirma que, após as agressões, ficou com as roupas rasgadas. “É uma sensação fora do seu controle, parece que todo mundo sabe. Não consegui comer, só queria dormir”, relatou ao site Metrópoles.

Ocorrência

Dois dias após a agressão, Nathalha registrou ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia (região central do Plano Piloto). Nesta quarta-feira (31/5), ela também acionou o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do DF para responsabilizar os culpados. Ela pretende ainda procurar a Defensoria Pública do DF para obter aconselhamento.

“Fiquei pensando: Por que não posso ir à Rodoviária? Ele prometeu me matar, será que vai mesmo? Foi então que decidi registrar a ocorrência”, explica.

A reportagem acionou a Polícia Civil do DF e a Secretaria de Direitos Humanos do DF — responsável pelo conselho —, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Em nota publicada nas redes sociais, a pastelaria Viçosa afirma que “repudia veementemente qualquer tipo de discriminação e preconceito”, e que o funcionário envolvido no caso “já não faz parte do quadro de colaboradores da Viçosa”.

A Pastelaria Viçosa vem por intermédio desta, esclarecer que, repudiamos veementemente todo e qualquer tipo de discriminação e preconceito.

Temos como colaboradores, pessoas de todos os credos, raças e orientação sexual. Mesmo antes desses movimentos, tais como o LGBT, há mais de 50 anos, contamos com pessoas de todos os gêneros em diversos cargos, inclusive de liderança. Esperamos que um caso isolado como este não venha a prejudicar a imagem da Viçosa que gera tantos empregos e que não faz acepção de pessoas. Isso seria muito injusto.

Esclarecemos Inclusive, que a pessoa apontada pela Natália, no ocorrido, já não faz parte do quadro de colaboradores da Viçosa.

De qualquer maneira, pedimos desculpas pelo incidente ocorrido com Bruna Bessa, conhecida como Natália, e nos colocamos à disposição para qualquer esclarecimento.

A Viçosa agradece a compreensão e é solidária as causas dos que sofrem qualquer tipo de preconceito ou repressão.

04-06-2017 às 14:40 Jorge Jorge
Lipe, obrigado pelo apoio. Sim, vamos acompanhar aqui até quando durarão esses nossos comentários. Espero que não apaguem. Ocorre que a militância gayzista empresarial tem medo que mais gays, assim como nós dois, se deem conta de que nossa homossexualidade vem sendo usada como mercadoria por eles, como se fôssemos bois de frigorífico. É esperar pra ver. Beijo, querido.
04-06-2017 às 00:52 Lipe
Falou tudo, Jorge. Só espeto que não apaguem seu comentário. Omal de tudo sempre é a esquerda, que polarizou discursos e resolveu tomar os gays pra ela, como se discriminação, violência e morte fossem feitas exclusivamente por homens héteros de direita.
03-06-2017 às 23:44 Jorge Jorge
O que afirmou a professora é uma versão sobre os fatos. Não necessariamente os fatos. Fosse minimamente responsável com a verdade e não apenas com o ativismo gayzista, o Mundo Mais se mostraria interessado em ouvir - e reproduzir na matéria - a versão dos supostos agressores. Não foi assim que procedeu. Portanto, o que fez não foi jornalismo, mas ativismo, coisa bem diferente. Se bem que o gayzismo não se interessa pela verdade real e sim pela verdade conveniente. É claro que seria uma leviandade minha dizer que essa pessoa não foi agredida, mas uma coisa é certa: agredida, de fato, ela está sendo agora. Pela militância gayzista. Falo aqui do gayzismo empresarial, sempre ávido por holofotes e resultados financeiros. Pouco interessa ao gayzismo empresarial a integridade daqueles a quem, falsamente, alega defender. Muito pelo contrário: como se alimenta das falsas estatísticas, o gayzismo empresarial precisa, desesperadamente - aqui e acolá, mas sempre de forma constante e crescente - povoar a sua narrativa com a agressão e, de preferência, a morte de homossexuais, sem o que não conseguiria manter aceso o cafajeste conceito de homofobia, sobre o qual, como sabemos, assenta praticamente toda a sua argumentação. Aliás, quem, como eu, frequenta a noite gay sabe, perfeitamente, que são raros os crimes motivados por aversão aos homossexuais e que praticamente cem por cento dos homossexuais são assassinados por outros homossexuais. No Largo do Arouche, por exemplo, há homossexuais idosos sendo roubados por garotos de programa, travestis assaltando clientes, gays afeminados sendo assaltados por garotos de programa, em local próximo à estação República do metrô, homossexuais deprimidos se suicidando, travestis sendo exploradas, como animais, pelas chamadas "mães", que nada mais são do que cafetinas criminosas. Em nenhum desses casos existe "homofobia" dentro do formato que o gayzismo empresarial sonharia que existisse, mas todos eles - todos - são, indistintamente, denunciados pelo movimento político gayzista empresarial como atos de violência determinados por um inexistente ódio heterossexual aos homossexuais. Burra, mal intencionada, comprada, amedrontada e profundamente dominada pelo marxismo cultural, mas, especialmente, pelo seu próprio departamento comercial, a imprensa - a grande e a nanica - compra tudo isso, processa no liquidificador, põe musiquinha de fundo e joga para o público, que, desinformado e intimidado pela ditadura gayzista, embarca na versão particular dos fatos, sem, minimamente, questioná-la, embora fosse esse o seu desejo. E nós, os gays de fato, acabamos, em maioria, nos postando em silêncio e, claro, sofrendo. E sofrendo muito. A dor é repartida entre nós, a cada dia, em cada uma de nossas individualidades. Já o dinheiro e o poder ficam com o empresariado gayzista. É ele que faz upgrade para a classe executiva. É ele que se deixa fotografar na neve de um lindíssimo resort de Estocolmo, onde fora receber premiações por suposta defesa daqueles a quem, como bois, havia encaminhado ao frigorífico, não sem antes tê-los prendido no curral, castrado e queimado a ferro quente. Submetido, afinal. É patético!
03-06-2017 às 16:30 BAIANINHO
Com certeza o ódio e a impunidade só pioram este quadro. Pode até não gostar, pode não aceitar, mas tem que respeitar. Só se pede isso.
02-06-2017 às 13:05 Marcelo
Um pais sem cultura e educação é este o resultado