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Reconhecimento

Igreja Episcopal da Escócia legaliza casamento gay.

por Redação MundoMais

Sexta-feira, 09 de Junho de 2017

RIO- Com uma decisão que acabou sendo apagada pelas eleições gerais do Reino Unido, que decidem o futuro da então primeira-ministra Theresa May, a Igreja Episcopal da Escócia decidiu que de hoje em diante ela reconhecerá e oficializará casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

A medida foi aprovada nesta quinta-feira, dia 8, pela maioria do sínodo interno e coloca os religiosos escoceses em rota de colisão com o restante da Comunhão Anglicana, ou seja, as igrejas anglicanas de todo o mundo que estão fortemente relacionadas com a conservadora Igreja da Inglaterra e com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby.

Um feito deste tipo só foi realizado anteriormente pela Igreja Episcopal dos Estados Unidos que, aceitando os casamentos homossexuais, provocou uma “fratura permanente” com a Comunhão Anglicana e com os cerca de 85 mil fiéis espalhados nas 38 “províncias” anglicanas autônomas do mundo, que a expulsaram dos seus órgãos.

O bispo de Edimburgo da Igreja Episcopal da Escócia, reverendo doutor John Armes, disse que ficou muito feliz “pelos casais que agora podem ter suas relações reconhecidas pela Igreja e abençoadas por Deus”. “Eu também eu estou satisfeito pelo que isso significa para a nossa Igreja e pelo modo como fomos capazes de fazer isso.

Mas obviamente qualquer mudança como essa também cria dor e feridas em algumas pessoas, então, como um bispo da Igreja, eu sinto por elas”, conclui Armes. A decisão desta quinta, a primeira de uma igreja do Reino Unido, foi votada pelas sete dioceses escocesas, sendo que apenas a que une Aberdeen e as ilhas Orkney voltou contra, e prevê que um religiosos pode se recusar, por exemplo, a realizar uma cerimônia.

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Mesmo assim acredita-se que a Escócia se tornará um destino bastante procurado para casais de gays e lésbicas de fé anglicana principalmente provenientes do Reino Unido e de outros países da Europa.

As partes mais “liberais” do clero e dos fiéis comemoraram a votação positiva. No entanto, por causa dela, a Igreja Anglicana da Escócia pode sofrer graves consequências, já que a lei canônica foi modificada com a remoção da cláusula que determina o casamento como a união exclusivamente de um homem e uma mulher.

Essa cláusula é defendida pela ala conservadora do clero anglicano, pelo sínodo mundial e também pelo arcebispo Welby, que acreditam que ela é originária das Escrituras Sagradas.

13-06-2017 às 08:36 jean pierre
Macaco não olha pro rabo. Uma igreja que tem sua origem num ousado passo dado pelo então rei Henrique V onde este se desligou, e toda a igreja inglesa da época, do Vaticano pra poder se casar novamente com outra dita cuja lá. Não têm nenhuma moral pra inflingirem acusações nem punições à igreja escocesa que tenta compreender enfim o plano de amor de um Deus que é só amor puro. Parabéns aos escoceses!
13-06-2017 às 08:34 jean pierre
Macaco não olha pro rabo. Uma igreja que tem sua origem num ousado passo dado pelo então rei Henrique V onde este se desligou, e toda a igreja inglesa da época, do Vaticano pra poder se casar novamente com outra dita cuja lá. Não têm nenhuma moral pra inflingir acusações nem punições à igreja escocesa que tenta compreender enfim o plano de amor de um Deus que é só amor puro. Parabéns aos escoceses!
09-06-2017 às 15:34 halison lacerda
parabems por uma quebra de preconceitos na igreja da Escócia