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Identidade sem gênero

Bebê terá documento sem identificação de sexo para decidir gênero quando crescer.

por Redação MundoMais

Quarta-feira, 05 de Julho de 2017

Kori, a pessoa que gerou o bebê Searyl diz que uma inspeção visual na hora do nascimento não é capaz de determinar o gênero de alguém.Kori, a pessoa que gerou o bebê Searyl diz que uma inspeção visual na hora do nascimento não é capaz de determinar o gênero de alguém.

Um bebê canadense de oito meses é provavelmente o primeiro caso no mundo de recém-nascido que recebeu um cartão de saúde sem um identificador de gênero.

Seu progenitor Kori Doty - uma pessoa transgênero não binária que não se identifica com pronomes nem no masculino nem no feminino - afirma que quer dar oportunidade ao filho de descobrir seu próprio gênero.

O cartão de saúde da criança terá um "U" no espaço reservado para "sexo", letra que simbolizará "indeterminado" ou "não atribuído".

Kori Doty agora está tentando omitir o gênero do filho também da certidão de nascimento.

Doty dey à luz Searyl Atli em novembro no Estado de Colúmbia Britânica. Doty, que se refere à criança com o pronome "they" (que pode ser traduzido como "eles" ou "elas" em português), em vez de "ele" ou "ela", argumenta que não é necessariamente pelo gênero determinado ao nascer que uma pessoa se identificará ao longo da vida.

Ele quer tirar a categoria sexo de todos o documentos oficiais de Searyl.

"Eu estou criando Searyl de modo que até que elx tenha seu senso de si e capacidade de vocabulário para me dizer quem é, eu x reconheço como bebê e tento dar a elx todo o amor e apoio para ser a pessoa mais inteira que puder fora das restrições que vêm com o rótulo menino ou o rótulo menina", disse Doty à rede de TV CBC.

Kori Doty, que trabalha com educação comunitária e é parte da Coalizão de Identidade sem Gênero, disse que aqueles que se sentem diferentes da indicação de gênero feita no momento do nascimento enfrentam vários problemas ao tentar mudar seus documentos mais tarde na vida.

"Quando eu nasci, médicos olharam para os meus genitais e fizeram suposições sobre quem eu seria, e essas suposições me seguiram e seguiram minha identificação ao longo da vida", afirma. "Essas suposições estavam erradas e eu acabei tendo que fazer vários ajustes desde então".

12-07-2017 às 07:38 jean pierre
Que coisa, hein!?! Mas é assim mesmo. Bora lá!
10-07-2017 às 09:05 Potência
Que triste ver como julgamos o tempo todo. Que pena saber que aprendemos muito pouco com a homofobia sofrida, com a transfobia espalhada e mortal. Estamos (nem todxs) presxs a tantos padrões estabelecidos. Homem e mulher, macho e fêmea. O ser humano tem tantas sexualidades quanto puder inventar e desejar. Deveríamos tomar nossas experiências de LGBTTQI e pensarmos para além desses padrões que a tanto taxam, castram, envergonham e matam. Nossas experiências (tantas quantas pudermos) poderiam trazer o novo à sexualidade humana. Mas um novo que não diz o que deve ser feito, mas sim que o possível é possível. No entanto, ficamos repetindo padrões que nos ferem e que um dia pode nos matar. Concordo veementemente, que precisamos de mais informações para que precisamos de mais cursos de formação, que precisamos discutir essas questões nas escolas, nas universidades. Pois, senão ficaremos presxs aos velhos padrões que foram criados justamente para nos impedir de sermxs quem somos e de desejarmos o que gostaríamos. Ao taxar estamos fazendo exatamente o que a norma quer, repetir o discurso do dominador e propagar ódio e preconceito, dizendo que apenas uma forma é possível.
08-07-2017 às 23:13 Fabrizio
ISSO É DOENTIO
08-07-2017 às 14:46 Alex
SR. Jorge, falou mal do Jean Wyllys já vemos tudo, está aqui pra gerar pôlemica. Qual guei em sã conciencia fala mal de quem os defende? ..., ??? né?!
06-07-2017 às 07:25 HANNIBAL LECTER
PALHAÇADA !!!!!!!!!!!
05-07-2017 às 22:43 Jorge Jorge
Esse cara é um doente e o que ele está fazendo com seu filho caracteriza não apenas uma bestialidade de nosso tempo, como um agressão estúpida a um ser humano indefeso, pelo qual é responsável. Trata-se da expressão mais diabólica do gayzismo que já presenciei. Como gay, me sinto envergonhado de ter que ver um doente desses usando uma criança para se promover, faturar holofotes e dinheiro. Eu tenho 45 anos, sou pai de dois filhos jovens, de cuja mãe sou divorciado. Moro em São Paulo, junto com meu marido e minha filha. Meu filho mora com a mãe dele. Entre mim, minha ex-mulher, o marido dela, o meu marido e, principalmente, os meus filhos há respeito absoluto, afetividade. Só que ninguém transa e se beija na sala de jantar. Somos uma família e, neste ponto, contrariamos Malafaia e Bolsonaro, que desconhecem esta possibilidade, mas não os contrariamos quando pensamos que pior do que sofrer preconceito por ser gay é ser instrumentalizado por gente a quem só interessam polêmicas, arrogâncias, vitimizações, premiações, holofotes e, claro, grana, muita grana. Bem: se a vocês interessa este tipo de enfoque, eis-me aqui. Vamos discutir a homossexualidade de forma séria e responsável, deixando de lado a fixação em descer crucifixos da parede e querer que todos nos entendam da noite para o dia. Querer que uma senhora de Pindamonhangaba ache a coisa mais linda e natural do mundo a cueca jockstrap verde cintilante que o namorado de seu neto comprou quando se achava de passagem pela Martinica, em viagem de negócios. Gente, numa palavra: o gay é uma pessoa que ama. O gayzista tem apenas ódio nos olhos. Parem, pelo amor de Deus - atenção, todos os gays que me leem aqui - parem, pelo amor de Deus, de serem instrumentos do gayzismo militante empresarial, que nos quer como bois, que se movem pelos corredores da fazenda (avenida Paulista em dia de passeata gay), a berrar (gritar palavras de ordem) por eles e em nome deles, que, ao final, nos desembarcarão no frigorífico, onde seremos abatidos e pendurados na câmera fria. Meus amados, parem de ser instrumentalizados por gente porca e miserável como essas ONGs e sites GLBTs, como esse Jean Wyllys e muitos outros. Acordem, por favor!
05-07-2017 às 22:41 Jorge Jorge
Esse cara é um doente e o que ele está fazendo com seu filho caracteriza não apenas uma bestialidade de nosso tempo, como um agressão estúpida a um ser humano indefeso, pelo qual é responsável. Trata-se da expressão mais diabólica do gayzismo que já presenciei. Como gay, me sinto envergonhado de ter que ver um doente desses usando uma criança para se promover, faturar holofotes e dinheiro. Eu tenho 45 anos, sou pai de dois filhos jovens, de cuja mãe sou divorciado. Moro em São Paulo, junto com meu marido e minha filha. Meu filho mora com a mãe dele. Entre mim, minha ex-mulher, o marido dela, o meu marido e, principalmente, os meus filhos há respeito absoluto, afetividade. Só que ninguém transa e se beija na sala de jantar. Somos uma família e, neste ponto, contrariamos Malafaia e Bolsonaro, que desconhecem esta possibilidade, mas não os contrariamos quando pensamos que pior do que sofrer preconceito por ser gay é ser instrumentalizado por gente a quem só interessam polêmicas, arrogâncias, vitimizações, premiações, holofotes e, claro, grana, muita grana. Bem: se a vocês interessa este tipo de enfoque, eis-me aqui. Vamos discutir a homossexualidade de forma séria e responsável, deixando de lado a fixação em descer crucifixos da parede e querer que todos nos entendam da noite para o dia. Querer que uma senhora de Pindamonhangaba ache a coisa mais linda e natural do mundo a cueca jockstrap verde cintilante que o namorado de seu neto comprou quando se achava de passagem pela Martinica, em viagem de negócios. Gente, numa palavra: o gay é uma pessoa que ama. O gayzista tem apenas ódio nos olhos. Parem, pelo amor de Deus - atenção, todos os gays que me leem aqui - parem, pelo amor de Deus, de serem instrumentos do gayzismo militante empresarial, que nos quer como bois, que se movem pelos corredores da fazenda (avenida Paulista em dia de passeata gay), a berrar (gritar palavras de ordem) por eles e em nome deles, que, ao final, nos desembarcaram no frigorífico, onde seremos abatidos e pendurados na câmera fria. Meus amados, parem de ser instrumentalizados por gente porca e miserável como essas ONGs e sites GLBTs, como esse Jean Wyllys e muitos outros. Acordem, por favor!
05-07-2017 às 15:06 junioridealista
Sou negro, brasileiro, olhos escuros, cabelo crespo...... mas essa bobagem de biologia não determina nada... Eu me sinto branco, inglês e de olhos azuis (cor do céu)... também quero os meus direitos de assumir quem realmente sou dentro de mim, não o que a minha raça determina e nem esses preconceitos genéticos.. reacionários, conservadores e fascistas é que perdem tempo com filosofia, história, biologia e física... são pessoas odiosas que não querem estudar e aprender (o que há de novo), conhecer outras culturas e aprender que o que realmente importa é o amor... mais nada!!!! é a minha opinião, é o que eu penso!
05-07-2017 às 14:47 De Vergonha Alheia para Alice Envergonhada
Que nada... Ao homem o que é do homem e a mulher o que é da mulher... Respeito os que estão em trânsito entre as duas opções...e sou um dos. E é dever da família, do estado, da sociedade e das religiões que respeite também. Porem, qualquer pai normal, dentro de qualquer sociedade vai querer e garantir que seu filho macho ou fêmea tenha a educação dentro dos padrões normais do sexo que cada um nasceu e é natural que isso aconteça e merece respeito e seja garantido também por todos. Fora disso é puro modismos... E todo gay sabe que a veadagem é uma cruz que a pessoa leva para toda a vida, quem mais desrespeita os gays são o próprio conjunto dos gays... Que são preconceituosos, invejosos, maldosos, traíras e falsos com a própria classe. Que ser gay não é dadiva nem merecimento mais acertar na loteria ao avesso... Eu mesmo não desejo isso para ninguém muito menos para um filho. Tem lá momentos de prazeres... mais com muito custos familiar, pessoal, social e muito mais psicológico. Sou gay por ser algo que está dentro de mim, e que não tenho controle... está no sangue. Essa falacia de gênero só causa transtorno ao ativismo de uma conjuntura mais humana para os gays, pois prova para os fanáticos das religiões que ser gay é uma questão de postura educacional, familiar e social, o que provo que não é. Está dentro de cada um, independente de onde veio, como veio e de que família seja e de como tenha sido educado. "É carma". É orientação individual que nada tem haver com opção de gênero dos pais ou de quem quer que seja. Estar no ser individual de cada um.
05-07-2017 às 12:25 Alice Envergonhada com a Vergonha Alheia
Ai bee... viaje um pouco pelo mundo e estude. Aprender é um ato de humildade. Quem tem resposta para tudo, se acha pronto, é um copo cheio, além de raso e limitado nas suas convicções generalistas e categóricas, certamente é muito arrogante. Adoraria dar uma aula sobre a história da civilização , sobre atualidades e diferentes valores das sociedades ao redor do mundo. Mas em resumo, querida, que vergonha você não entendeu nada da matéria... Sabe o que é um transsexual? Consegue entender que os papéis sociais são criados e podem ser a qualquer tempo questionados? Tem consciência das limitações impostas a simples criancinhas por definições ostensivas de gênero? Já foi a Suécia? Pois bem, querida, não há situação melhor do que ser criado por alguém cheio de amor e de cultura formal. Beijo e estuda um pouco que faz bem para o mundo.