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Falta de inclusão

18% dos patrões não recrutam público LGBT para cargos de chefia, revela pesquisa.

por Redação MundoMais

Segunda-feira, 03 de Dezembro de 2018

Mesmo depois de muita luta por igualdade e representatividade, a população LGBTI ainda enfrenta preconceitos na vida em geral e no mercado de trabalho em particular. Uma pesquisa feita pelo site de recrutamento Elancers, com cerca de dez mil empresas clientes, em junho deste ano, revelou que 18% das companhias não contratariam pessoas LGBT para cargos de chefia. Em 2015, esse número era de 38%. Dos consultores, que realizam os processos seletivos nessas firmas, 7% não contratariam de forma alguma.

O Norte é a região com mais forte preconceito: 20% de profissionais de RH afirmaram que não selecionariam uma pessoa LGBT declarada em sua empresa, e outros 15% disseram que não admitiriam para determinados cargos.

Ainda quando era estagiário, o jornalista Icaro Jatobá, de 24 anos, viveu a intolerância no ambiente corporativo. Após elogiar uma campanha publicitária que o Carrefour fez, mostrando uma funcionária transexual na função de caixa, percebeu o comportamento hostil de sua gestora imediata:

"Ela começou a me tratar diferente dos outros. No início, dava chocolate para os estagiários, menos para mim, e me obrigava a ser o único a cumprir horas extras. Depois, as atitudes pioraram. Ela começou a fazer reuniões para me colocar em situação vexatória, expondo apenas os meus erros diante de toda a equipe.

Em cinco meses, Jatobá deixou o estágio e preferiu não denunciar a empresa, mas teve que fazer acompanhamento psicológico para superar a discriminação. Segundo o advogado Caio Espíndola, do escritório André Perecmanis Advogados, apesar de não haver legislação trabalhista específica para LGBTs, em caso de demissão motivada pela orientação sexual ou identidade de gênero, é possível entrar com uma ação na Justiça pedindo reintegração, além de indenização por danos morais.

"Dependendo do teor da discriminação, o agente pode ser enquadrado no crime previsto pelo artigo 140, popularmente conhecido como injúria racial, mas que é bem mais amplo, abrangendo todo tipo de ataque preconceituoso. A pena é de um a três anos de reclusão e multa", explicou.

Ainda de acordo com o advogado, a função de estagiário não configura vínculo empregatício. Dessa forma, não é possível entrar com processo na Vara Trabalhista, mas o lesado pode abrir uma ação de danos morais comum.

Diversidade garante produtividade

Nos dias 6 e 7 de novembro, aconteceu, no Rio de Janeiro, o 2º Fórum de Cultura + Diversidade, que teve enfoque na participação de LGBTs, pessoas com deficiência, mulheres e pessoas na terceira idade na sociedade e no mercado de trabalho brasileiros.

De acordo com Murilo Cavellucci, diretor de Gente e Gestão da Catho — empresa que participou do evento com palestra —, as pessoas se sentem muito mais engajadas com um ambiente onde têm aprendizado contínuo. Por outro lado, as empresas ganham, porque percebem o retorno de diversidade por meio de uma maior produtividade e do envolvimento dos trabalhadores.

"A imposição de modelos pré-concebidos pode acabar excluindo pessoas brilhantes de organizações que têm um viés mais conservador. Acredito que a área de Recursos Humanos é uma peça fundamental na remoção dessas barreiras, de forma a viabilizar a criação de um time de funcionários plural, que reúne inúmeras opiniões e experiências diversas", opinou Cavellucci.

Empresas: falta programa de inclusão

O mercado de trabalho não está preparado para lidar com a diversidade, concluiu levantamento das empresas Vagas.com e Talento Incluir. Dos profissionais de RH entrevistados, 60% afirmaram que a empresa onde trabalham não tem programa de gênero. O restante afirmou que a maioria das ações é voltada para pessoas com deficiência (88%) e aprendizes (84%).

"É preciso que o assunto faça parte da agenda das empresas", disse Leonardo Vicente, coordenador da pesquisa. Preconceito ou falta de informação são apontados como as principais dificuldades por 48%. Em seguida, aceitação e respeito dos gestores (25%) e dos colegas (14%), despreparo do RH (9%) e discriminação (4%).

Para o presidente da Elancers, Cezar Tegon, ao estimular a diversidade, há aumento de criatividade na equipe.

Depoimento – Toni Reis – Diretor presidente da Aliança Nacional LGBTQI+

"Na Idade Média, éramos colocados na fogueira. Até 1984, era crime ser homossexual. Até 17 de maio de 1990, era uma doença. É claro que ainda há quem nos considere pecadores, criminosos, mas, hoje, 75% da população acreditam que a homossexualidade deve ser aceita com naturalidade. As empresas que não nos contratam são, muitas vezes, chefiadas por pessoas ligadas a religiões fundamentalistas ou são ultraconservadoras."

06-12-2018 às 08:48 Para Rodriga.
Fio, aqui é iagual o filme, Alice no país de maravilhas! Cada um, mais biruta do que o outro! kkkkkkkkkkkkkk Se acuste fia, escolha o seu personagi kkkkkkkkkkk e divirta se! As vezes aqui, me sinto a Alice, toda sonhadera, iludida! As vezes, me sinto a rainha das copa, ranheta, biscoitista que só! kkkkkkkk As vezes, me sinto, o chapelero loko, em fim, tenta o persongi, deixa eu vê um........pera, deixa eu pensar um poko................tic tac, tic tac, tic tac............Há, já sei, tenta ser o, rei das copa, ele é mei boblhão, lezada, mas, vai que cola em? Beijos, e divirta se! Eu amo esse site!
05-12-2018 às 20:09 Rodrigo
Nossa não entendi nada q esse povo tá dizendo...
04-12-2018 às 21:11 Marcus para Jorge maluco
Calma querida...Vou comprar uma camisa de força pra senhora e um gardenal pra levar sempre na bolsinha tiracolo. Vc ficou desacreditado nesse canal...
04-12-2018 às 09:08 64 nunca diga nunca
Gentlem, essa Jorga, é uma piada mesmo! Cria vergonha na cara vinhada, quem você penssa que é? Você precisa de tarja preta, roxa urgente!
03-12-2018 às 23:38 De
Tenho uma sorte de trabalhar em uma empresa que aposta em todos os tipos de diversidades, inclusive, a partir do presidente, que é homossexual e muitos dos líderes também.
03-12-2018 às 22:29 Rainha
Jorge jorge como sempre tentando fazer sua lavagem cerebral achando q as pessoas sao idiotas como ele...conosco nao,viado...
03-12-2018 às 22:10 Jorge Jorge
Antonio Gramsci, querido Marcus. Pesquise este nome: "Antonio Gramsci". E perceba: VOCÊ É UM IDIOTA ÚTIL DE GRAMSCI.
03-12-2018 às 22:09 Jorge Jorge
Antonio Gramsci. pesquise este nome: "Antonio Gramsci". E perceba: VOCÊ É UM IDIOTA ÚTIL DE GRAMSCI.
03-12-2018 às 21:34 Diego SP
Esqueceram de colocar o operador de telemarketing como sendo também o profissional mais contratado. rs
03-12-2018 às 21:29 Marcus
Como tem gente maluca...O espaço é para fazer comentário sobre a matéria e não escrever um livro. Existem pessoas que precisam seriamente de um tratamento psiquiátrico.