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Batalha árdua

Projeto que inclui mulheres trans na Lei Maria da Penha enfrentará desafio na Câmara.

por Redação MundoMais

Quinta-feira, 06 de Junho de 2019

Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no final de maio, uma proposta que amplia o alcance da Lei Maria da Penha para proteger também mulheres transexuais e transgêneros enfrentará agora seu maior desafio: a Câmara dos Deputados.

Votado em caráter terminativo, o projeto seguirá diretamente para lá caso não haja recurso para ser discutido no plenário do Senado. E, para alguns especialistas, essa será a fase mais difícil, diante da formação mais conservadora da Câmara.

“Na Câmara [dos Deputados] acho que o projeto enfrentará uma batalha mais árdua”, aposta a advogada Maria Eduarda Aguiar, primeira mulher trans a conquistar carterinha da OAB-RJ com nome social. “Existe forte resistência por parte de alguns setores conservadores do Congresso em aprovar qualquer tipo de legislação que contenha a palavra ‘gênero’ nela”, afirma.

O objetivo da proposta aprovada no Senado, segundo o autor do texto, o ex-senador Jorge Viana (PT-AC), é proteger “não apenas as mulheres nascidas com o sexo feminino, mas também as pessoas que se identificam como sendo do gênero feminino, como é o caso de transexuais e transgêneros.”

A proposta visa alterar o artigo 2º da Lei Maria da Penha. Caso aprovado pela Câmara, o texto determinará que “toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”.

A violência contra pessoas trans no Brasil

O Brasil é o País que mais mata pessoas trans no mundo, segundo a ONG Trasgender Europe. Entre 1º de outubro de 2017 e 30 de setembro de 2018, 167 transexuais foram mortos no país.

A pesquisa, feita em 72 países, classificou o México em segundo lugar, com 71 vítimas, seguido pelos Estados Unidos, com 28, e Colômbia, 21.

De acordo com um levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), feito em conjunto com o Instituto Brasileiro Trans de Educação (IBTE), 163 pessoas trans foram assassinadas no País em 2018. Segundo o relatório, 97% delas eram travestis e mulheres trans, 82% eram pretas ou pardas e 60,5% tinham entre 17 e 29 anos.

O relatório afirma ainda que o número de assassinatos registrado é menor do que o que de fato ocorre, reforçando que há subnotificação e que a falta de tipificação deste tipo de crime dificulta o monitoramento dos dados.

11-06-2019 às 14:04 Bolsonaro é o Caralho P/ Armani Exchan
Fala aí Bolsonarista, detentor da moral e dos bons costumes (rs). Fale-me de seu arauto da bondade o ex-Juiz Sérgio Moura (sic)? E até hoje não me respondeu: cadê Queiroz? E estou vendo que seu curso na Unizap tem ido de vento em poupa...
08-06-2019 às 13:33 Armani Exchange
Repito: as feminazzis desejam criar dificuldades ao parto humanizado porque usam esse terror para facilitar o aborto em massa. Uma mulher pobre de periferia tem na desumanização do ato de dar à luz um incentivo a mais para abortar. E elas, as feminazzis, não querem tirar esse terror psicológico da cabeça das mulheres pobres, a maioria mulheres negras e miscigenadas. Ou seja: as feminazzis querem ABORTAR TODAS AS CRIANÇAS POBRES BRASILEIRAS, metade delas, fetos femininos. ESSE TIPO DE COISA É QUE PRECISA SER DENUNCIADO, MUNDO MAIS!
08-06-2019 às 13:28 Armani Exchange
A ditadura gay vê e sente o que quer ver e sentir. Quando uma trans agride outra, finge não ver. Quando um gay idoso é agredido por uma trans, finge não ver. Quando uma trava exibe a neca na frente de crianças, finge não ver. O olho deles é seletivo: ignora quase tudo o que vê e vê apenas o que quer. Ocorre que essa máscara está se despedaçando aos pedaços, a cada dia. A Lei Maria da Penha deveria proteger qualquer tipo de violência doméstica. Há homens que apanham de mulheres e filhos, idosos que apanham de netos, idosos que maltratam crianças, mães que batem nos filhos. Gente, a ditadura gay e feminazzi é cruel: ela ignora o mundo real e foca num mundo imaginário. A ditadura feminazzi é igualmente cruel.Janaína Paschoal batalha na ALESP pelo parto humanizado. As deputadas comunistas, aliadas das feminazzis, são contra. Elas querem que as mulheres temam o ato de dar à luz, para que abortem antes disso. Feminazzis e gayzistas são - ambos - cruéis. Safados e bandidos. Precisam ser denunciados como safados e bandidos!
06-06-2019 às 19:25 Tiburça Neves Fonçeca.
Se a lei Maria das penha não funciona direito para a mulher, quem dirá para trans!