por Redação MundoMais
Terça-feira, 23 de Julho de 2019
Era nos aplicativos voltados ao público gay, que Onassis Vinícius, de 21 anos, vendia porções de Skank, uma droga mais potente que a maconha.
O perfil do jovem tinha o nome de “Tenho Mary”. Na descrição do Grindr, ele deixava bem claro que não iria explicar o significado de “Mary” para quem não soubesse. A venda da maconha apelidada de “Mary” era apenas do tipo “KNK”, sigla usada para se referir ao Skank.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) fez a prisão de Onassis na noite de sexta-feira, 19, na W3 Sul, quando o jovem estava a caminho de uma entrega de 25 gramas da droga negociada por R$ 500,00.
Agora o jovem vai responder pelo crime de tráfico de drogas e pode pegar uma pena de 5 a 15 anos de prisão. Durante o flagrante, ele estava com um amigo que também foi levado para a delegacia e atuado por posse de drogas para consumo próprio, em seguida, liberado e deve cumprir penas alternativas.
As prisões fazem parte da segunda fase da operação batizada de “Alibã”. Na primeira que aconteceu em abril, a Polícia Civil prendeu dois traficantes que vendiam cocaína e MDMA em banheiros de uma festa LGBT, no Setor de Hotéis e Turismo Norte (SHTN).