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“Quer ser homem? Vai apanhar igual homem”, ouve lésbica antes de ser agredida em bar no DF

Rebecka Esteves estava com namorada no momento do crime, na madrugada de terça-feira passada, e foi agredida por dupla em mesa próxima.

por Redação MundoMais

Terça-feira, 09 de Agosto de 2022

Uma mulher foi agredida com uma garrafada na cabeça, na madrugada da última terça-feira (2), em um bar da quadra 403 Sul, em Brasília. Rebecka Esteves estava com a namorada no momento do crime.

À TV Globo, ela contou que um dos homens que a agrediu deixou claro que se tratava de um crime de ódio. “Ele falou: ‘Você quer ser homem? Vai apanhar igual homem'”, conta a cozinheira. Rebecka ainda recebeu chutes e pauladas.

A namorada de Rebecka não se feriu. Após as agressões, outros três homens se aproveitaram da situação e roubaram o celular da vítima. Eles foram presos pela Polícia Militar poucas horas após o crime.

Já os dois agressores foram detidos na manhã do mesmo dia da agressão. Eles foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, que investiga o caso.

Agressões

Segundo Rebecka, ela e a namorada estavam no bar, quando perceberam que os dois homens da mesa ao lado encaravam o casal. Em seguida, um deles teria pedido um isqueiro para as duas.

Ela conta que brincou que esse seria o motivo para os dois estarem encarando. “Eles levantaram um pouco irritados, saíram. Um deles voltou na minha mesa, me convidou a sair da minha mesa. Eu disse que não”, lembra Rebecka.

Assim que o bar fechou, o casal se levantou para ir embora, mas as agressões começaram antes que elas conseguissem deixar o local.

“Primeiro, ele me deu um chute. Acho que a intenção era fazer eu cair, mas eu não caí. Nisso, ele me deu outro chute e tomou a garrafa da minha mão. Na mesma sequência, ele já quebrou a garrafa na minha cabeça. O amigo deu duas pauladas do lado direito do meu corpo”, conta.

Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por exames e recebeu medicamentos. A vítima sofreu hematomas nas costas, inchaço na cabeça e dores pelo corpo.

Mas, para Rebecka, as marcas vão além das físicas. “O psicológico vai ficar abalado por um tempo. Você não quer sair, não quer nem trabalhar. Você pensa: ‘Vou trabalhar e pode me acontecer alguma coisa no caminho””, diz a cozinheira.

10-08-2022 às 08:28 Marcelo
Para jorge jorgete, eu queria saber em que mundo vc vive? As pessoas estão cada vez mais intolerantes sim, hj em dia se mata e se agride o outro sem precisar de motivo. Vai ver os noticiários e sai deste seu mundo de hipocrisia, onde vc acha que tudo é belo e que o ser humano é perfeito e bonzinho. Viado lesado
09-08-2022 às 21:56 Jorge Jorge
Eu respeito a versão da Rebeka, mas, gente, é preciso ver se procede. Do nada, os caras da mesa ao lado começaram a agredir o casal de namoradas?.... Não digo que não tenham sido agredidas. Foram. Resta saber a motivação. É lógico, pelo amor de Deus, que nunca haverá motivo suficiente para a violência, seja ela física ou mesmo verbal. Não é isso que defendo. O que defendo é que seja esclarecido o motivo. Encaminhar isso, automaticamente, para crime de ódio ou homofobia, considero adesão automática à narrativa do gayzismo. E, sendo assim, não concordo.
09-08-2022 às 14:05 VC
Discunjuro!!!!